Exactamente, se concorrem e ganham um investimento deste valor, que incluía a manutenção, coincide com a mudança de aministração, é preciso ver bem em auditoria se o dinheiro foi todo bem aplicado, e não houve desvios, favorecimentos, offshores, casinhas na praia, etc…até porque isso nem está nada na moda nem nada.
Muitos dos nossos “amigos” banqueiros também tiveram essa teoria toda aí em cima nos slides da faculdade mas depois é o que se vê…
PS: Não estou a julgar nada nem ninguém, não sou juíz nem sou pago para isso, muito menos neste processo, estou a comentar livremente num fórum sobre bicicletas, e além disso temos todo o direito de ficar indignados porque o dinheiro é público e faz parte do orçamento da cidade.
Não consigo entrar nesse site. Sabe de algum outro onde venha a notícia?
Só para relembrar:
Em 2011, um cliente francês adjudicou-lhe a colocação de 22 mil bicicletas eléctricas para Paris.
No ano seguinte forneceu 220 Bicicletas e 38 parques para o projecto Vilamoura Public Bikes e mais 150 bicicletas eléctricas para um projecto de distribuição postal pelos CTT.
Em 2013 ganhou o fornecimento para Viseu e em 2014 para Vila do Conde.
Além de Águeda também está presente em Oliveira de Azeméis e Bragança.
Em 2015, a Órbita mudou de dono.
A partir de 2016 começou a queda nas vendas.
Não faço ideia dos argumentos que vão usar para justificar a coincidência da mudança da gestão com a quebra de produção, a venda de máquinas e o despedimentos dos trabalhadores e conseguirem transmitir a confiança necessária para entrarem num processo especial de revitalização.
Não existe qualquer factor sorte/azar quando se vendem os equipamentos de produção. Claramente uma administração ruinosa e incompetente.
Essa mania dos economistas de que administrar criações de porcos, hospitais ou indústrias de manufactura é tudo a mesma coisa dá resultados destes.
Diz antes «Essa mania dos engenheiros de que administrar criações de porcos, hospitais ou indústrias de manufactura é tudo a mesma coisa dá resultados destes.»
As Vélib produzidas pela Órbita eram eléctricas? Acho que não.
Mas isto também significa que perderam um cliente importante quando a Smovengo ganhou a Vélib 2… trocaram pela Gira com 10% das bicicletas e um factor de risco muitíssimo mais elevado — já não apenas o fornecimento subcontratado das bicicletas, mas a totalidade da operação.
“… talvez o mais famoso e lucrativo concurso, foi o de Paris, em 2011, ganho pela JC Decaux, um cliente da Órbita, e que permitiu a colocação de 22 mil bicicletas elétricas, de fabrico português, nas ruas da cidade-luz”. Revista Visão - online 30.10.2016 às 19h39