«Todo o projecto é baseado num modelo obsoleto da dependência do automóvel. Numa intervenção que terá um impacto de várias décadas, renega completamente outros modos de deslocação e novas soluções de mobilidade, como se o automóvel individual fosse o único meio de aceder ao Rossio e Beira Mar e o propósito o de levar lá carros ao invés de pessoas.
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À revelia das reconhecidas boas práticas de urbanismo e de mobilidade e das indicações e recomendações comunitárias e nacionais, com a omissão de elementos fundamentais e na ausência de uma justificação técnica da necessidade de um parque de estacionamento automóvel no Rossio, o projecto da Câmara não passa de um anacrónico, inútil e nefasto capricho.
A MUBi Aveiro recomenda a realização de um verdadeiro estudo de mobilidade da área, enquadrado numa estratégia de mobilidade mais global e no planeamento e ordenamento da cidade, contemplando todos os modos de transporte e visando uma repartição modal mais equilibrada privilegiando os modos mais sustentáveis.»: