Porque, quando conduzida por alguém que saiba andar de bicicleta, os desequilíbrios laterais instantâneos que ocorrem em qualquer objeto que tem apenas dois pontos de apoio, são a cada instance, compensados com o movimento na direção frontal e ligeiramente lateral (através do guiador e do corpo). Contrariamente ao que possa parecer, quando a bicicleta em cada instance se desequilibra para a esquerda, o que se faz é virar para a esquerda, para que a projeção no solo do centro de massa se encontre a cada instante, sobre a linha que une os dois pontos de apoio, ou seja, as rodas.
Eu fiz um ano na Faculdade de Arquitectura do Porto, mas depois vim para Aveiro fazer Engenharia Electrónica e Telecomunicações. Acabei este ano o doutoramento em Telecomunicações.
Irrelevante. Desististe por isso desperdiçaste um ano e impediste a entrada de alguém mais motivado. O contribuinte não tem de pagar o custo de más decisões e incertezas juvenis!
Como é irrelevante? Se ele entrou acima de alguém, é porque teve nota mais alta que esse alguém, logo entrou com todo o mérito e legitimidade.
O que podes questionar, e pode fazer-se esse debate no geral, é porque motivo o estado deve promover cursos que têm pouca empregabilidade ou pouca procura na economia real. Não julgo que seja o caso do @jmpa, pelo contrário!
O que estou a questionar é porque razão alguém entra para um curso e depois desiste só porque “não era bem aquilo” ou porque “estava indeciso” e entretanto queimou 7000 € aos contribuintes, os quais poderiam ser aproveitados de forma útil por alguém cuja nota foi inferior mas com motivação superior para acabar o que começou!
Ter nota não legitima desperdício de recursos, neste caso, caros !
Sempre que alguém faz uma afirmação, dizem as regras do método científico, que deve ser o próprio a fornecer fontes, e não a mandar outrem procurar.
Em qualquer caso, eu fiz umas contas por alto: 1100 milhões de euros sobre 308.489 alunos no ensino superior público, dá 3565€. Retira-lhe as propinas de 1000€ e ficas com 2565€. Isto é em média, visto que os cursos de arquitectura têm custos ainda mais baixos.
Em qualquer caso, como tu costumas - e bem - afirmar: o que é que tens a ver com a escolha da vida dos outros?
@Aonio_Lourenco se fazes as contas para 2019, as propinas já não são 1000 e tal €. No próximo ano, o BE conseguiu baixá-las para aproximadamente 850 €. E o objectivo é torná-las gratuitas. Aí, segundo o @Three, é que já ninguém vai poder trocar de curso.
Boa tentativa de manipulação de números, mas mais uma vez, os números são públicos e essas contas de merceiro pouco valem. Se um aluna do secundário custa mais de 6000 € por ano queres agora demonstrar que um universitário fica mais barato?
De acordo com a vossa filosofia, tenho a partir do momento em que os meus impostos financiam essas escolhas!
Meu caro, comentei aquilo que gastaste, não o que vais gastar. O objectivo de torná-las gratuitas é uma falácia tal como o foi em 1994.
Mas podes trocar de curso à vontade desde que não tenha de ser eu a pagar por isso !
Pah, vocês não vêem que o gajo sempre fez tudo certo? Desde menino sempre soube muito bem o que estudar. Nunca teve dúvidas. Nunca se enganou. Ele sabia que ia gostar muito do que ia estudar, mesmo antes de o começar a estudar!
O gajo é um exemplo e vocês (que nem sequer se fazem mover de carro…) deviam segui-lo.
Aliás se é para isto, o Estado não devia andar a pagar cursos a ninguém. Fascistas!