Viva.
@pmmsanches, é de louvar o teu esforço cívico.
Em resposta à tua questão: "Porque dizes que somos considerados responsáveis pelas companhias de seguro?"
Porque é esse o seu negócio, defender a todo o custo os seus clientes, colocando os objectivos financeiros da empresa acima de tudo resto… minimizar custos, aumentar lucros.
O @miguelmaia e o @Rui, já aqui enunciaram os artigos do Código de Estrada para este tipo de situações, tal como outros membros que revelam grande conhecimento de causa sobre os códigos e regulamentos existentes.
A questão fundamental é: Também as companhias de seguros e eles lidam diariamente com estas questões.
Podem ter a lei do vosso lado, repletos de razão mas isso não vos garante que as companhias de seguros reconhecam isso. Vão interpretar, contornar e fazer tudo o que puderem para não pagarem… é para isso que existem departamentos juridicos.
É por estas e por outras que temos, infelizmente, tópicos como: “A jurisprudência nos crimes rodoviários METE NOJO!”.
A titulo de exemplo, e falando por experiência própria, se forem atropelados numa passagem para velocípedes, devidamente regulada por sinalização luminosa, sinalização horizontal e vertical… mesmo com auto da PSP, a resposta que vão obter de uma companhia de seguros será algo como isto, citando:
"Assim, informamos que concluímos pela responsabilidade do condutor da vossa viatura/bicicleta, pelo que, declinamos a responsabilidade.
A nossa posição baseia-se no facto do condutor do velocípede ter violado o disposto no art.78º - A nº1, alíneas c), d) e f) do Código da Estrada.
"1-Numa zona de coexistência devem ser observadas as seguintes regras:
c)Os condutores não devem comprometer a segurança ou comodidade dos demais utentes da via pública, devendo parar se necessário; d)Os utilizadores vulneráveis devem abster-se de atos que impeçam ou embaracem desnecessariamente o trânsito de veículos; f) O condutor que saia de uma zona residencial ou de coexistência deve ceder passagem aos restantes veículos."
__Sem outro assunto,"
De salientar, não é meu objectivo discutir os artigos do Código da Estrada, já os enumerei na reclamação que fiz por escrito à companhia de seguros.
O objectivo é “alertar” para uma tomada de consciência dos que utilizam as ciclovias todos os dias com um sentimento de segurança e protecção… uma falsa segurança que pode ser fatal.
Nada de serve argumentar artigos de lei quando estamos debaixo de um carro.
Boas pedaladas e muita atenção nessas passagens, estradas, ZABs, zonas de coexistência e afins.