"Ser dono de um carro vai deixar de fazer sentido"

“A electrificação não é uma grande viragem”, continua. “A grande alteração será na mobilidade. Para os consumidores, [o motor eléctrico] é uma mudança pequena, passam a recarregar o carro em casa ou num posto em vez de abastecer o depósito com combustível fóssil. O que vai mudar é a relação que temos com o carro. A compra é feita a pensar em necessidades, mas é feita segundo crenças. Porque o carro está parado 97% do tempo. É um desperdício de espaço, de material, de recursos. No futuro, vamos deixar de os comprar, vamos usá-los on demand, será um objecto sem condutor, eléctrico, e isso sim será realmente uma grande mudança”, argumenta. “A eficiência de frotas inteligentes, com carros conectados e sem condutor é gigantesca. Pode ser até 80% mais barato do que o recurso a um táxi, 70% mais barato do que um Uber e 50% mais barato do que o uso de carro próprio. Isto sim será a força motriz da mudança”, defende.

@Three até os da indústria automóvel já admitem :slight_smile:

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A indústria adapta-se ao cliente, não o contrário. Se eu quiser possuir um frigorífico, não mo podem impedir com o argumento de que posso usar o congelador comunitário da aldeia!
A tua cama só é usada 33% do tempo e não é por isso que a alugas no resto do tempo.

Existe algo chamado “disponibilidade” que tem um preço e nenhum serviço no planeta o consegue garantir a todos os clientes 24h/dia/365dias/ano.

E gostava de ver um serviço desses com uma disponibilidade de 100% em Freixo de Espada a Cinta ou na aldeia de Molelos!

@Three, com tanta ressalva e exemplo escolhido a dedo é impossível não teres razão. Bravo.

Faço-te a pergunta ao contrário: tenta arranjar uma situação

(vai ser-te fácil porque tens uma imaginação prodigiosa)

em que faça sentido ao utilizador não ter carro próprio, e ser utilizador regular deste tipo de serviços de economia partilhada.

Ninguém te pede ou te obriga a seres essa pessoa, atenção. É só mesmo para imaginares se estas pessoas existem, e se são muitos ou se são poucos.

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O número de pessoas de quem o gajo se vai lembrar, será sempre inferior ao número de habitantes de Freixo de Espada à Cinta :rofl:

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“fonix”, um oráculo, quase como o de Delfos. Fonix

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A frase que dá titulo o artigo convém “vir com o contexto atrás”.
““Para os engenheiros de software os salários terão subido entre 15% a 20% nos últimos dois anos. Fora dos grandes centros ainda é mais difícil atrair e reter talento. E isso não se faz só pelo salário. Na minha geração o sonho era sair da faculdade e comprar um carro. Hoje quem sai da universidade dificilmente terá esse objetivo.”

Hoje os recém licenciados não têm tanto o objetivo de comprar carro, e já agora, comprar casa também, porque hoje em dia há mais a noção de rotatividade laboral, bem como a probabilidade de não se manterem no mesmo local. Na “minha altura” ambicionávamos comprar casa, de facto, mas como já na altura era caro comprar casa no centro da cidade, e os transportes públicos já eram maus, comprávamos carro para não demorar muito tempo nos percursos casa/trabalho. Hoje em dia os jovens arrendam mais do que compram, e por isso tentam ficar mais próximos do local de trabalho, que se mudar, mudam de casa também. A frase também denota que os talentos ambicionam ficar nos centros urbanos, onde há mais empresas, de maior dimensão, maior realização profissional, o que também reduz a fixação de jovens fora dos centros urbanos, pois fora dos centros urbanos os transportes públicos e todas as opções de meios de transportes partilhados é muito mais escassa.
Mas claro, falando em cidades, áreas urbanas, quem ambiciona aí viver e trabalhar, terá menos necessidade e vontade de ter carro próprio. Quem vive na periferia ou nas áreas rurais, que são muito menos indivíduos, e bem menos jovens, esses talvez continuem a ambicionar ter carro próprio. Mas continuarão a ser uma minoria, cada vez mais.

Mas ainda há “um Mundo” a fazer quanto à mobilidade urbana, nomeamente aqui, na “aldeia” Leiria, capital de Distrito. Não só nas infraestruturas, mas principalmente nas mentalidades:

Realço esta frase: “Não há nenhuma instituição de ensino superior com esta dimensão que tenha um rácio de estacionamento por estudante melhor que o nosso. Já temos uma resposta muito boa, com praticamente um lugar por cada dez estudantes.” E mesmo assim… há quem considere que devia haver mais estacionamento…

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@martassm consegues copiar para aqui o artigo completo, para não ser necessário registar-me no Jornal de Leiria?

Parques | Os estudantes do campus 2 do Politécnico de Leiria reclamam mais lugares de estacionamento. A presidência do instituto defende um espaço mais verde e com preocupações pelo ambiente.

Os estudantes da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) e da Escola Superior de Educação de Leiria (ESSLei) reclamam mais e melhores lugares de estacionamento no campus 2 do Instituto Politécnico de Leiria.

O pedido não está nas prioridades da presidência, que defende políticas ambientais e sugere uma mudança de cultura de mobilidade, com o carro a ficar de lado. A falta de estacionamento é um problema antigo e muito reclamado pelos estudantes, que criticam a falta de lugares e as reduzidas dimensões dos mesmos que têm provocado danos em muitos dos automóveis dos alunos.

O campus 2, situado no Morro do Lena, no Alto do Vieiro, parece longe do centro da cidade, mas está muito mais perto do que muitas universidades noutros pontos do País. Se há uns anos a falta de transporte e de horários dos autocarros dentro da cidade era um argumento válido, actualmente, a Rodoviária do Lis disponibiliza mais do que uma linha de Mobilis para a ESTG e a ESSLei.

A linha 1 tem mesmo horário alargado até depois da meia-noite, o que permite aos alunos do regime nocturno poderem usufruir dos transportes públicos. Mesmo quem não mora na cidade e vem de outros concelhos vizinhos, tem a possibilidade de estacionar o veículo na periferia e apanhar o autocarro para o campus 2.

O IPLeiria disponibiliza ainda bicicletas eléctricas e uma plataforma de partilha de carros – que parece ser desconhecida de quase todos –, na qual os estudantes se podem inscrever para utilizarem o mesmo veículo para o campus 2.

É, sobretudo, com base nestes argumentos que Rui Pedrosa, presidente do IPLeiria, considera que “não há falta de estacionamento”, embora admita que a “questão da mobilidade tem que ser melhorada”.

“É algo que está identificado e há questões importantes relacionadas com a mobilidade que são multifactoriais. Naturalmente que os transportes públicos podem e devem ser melhorados. Ainda este ano civil, pouco tempo depois de ter tomado posse, tive uma reunião com a direcção da Rodoviária do Lis para percebermos o que pode ser melhorado e vamos continuar a ter esta relação pensando na melhoria permanente e na adaptação do serviço às necessidades da nossa comunidade, em particular dos estudantes”, explica.

O responsável lembra que, além do Mobilis, existe ainda o Gira Batalha, linha que faz o trajecto entre aquele concelho e Leiria. Rui Pedrosa destaca ainda o projecto U-Bike, que disponibiliza 220 bicicletas.

EM DESTAQUE
“A autarquia tem de criar bolsas de estacionamento fora do campus, onde os
estudantes possam estacionar e ter autocarros a passar de 15 em 15 minutos”
Joel Rodrigues

“As bicicletas podem ser uma solução, mas no Inverno não é tão confortável, com
o frio e com a chuva e não serve quem vive longe”
Inês Santos

“É apenas simbólico, mas pretende alterar comportamentos”, reforça, ao revelar que o departamento de Engenharia Informática da ESTG, com trabalho de professores e investigadores, mas também de bolseiros de investigação juniores, desenvolvem uma plataforma de carpooling, “que permite aos estudantes e à comunidade académica partilhar carro”.

Melhorar hábitos e comportamentos

Rui Pedrosa insiste que o futuro terá de passar por slterar os hábitos e comportamentos, ainda muito ligados ao uso do automóvel individual. “Num tempo em que caminhamos para que o automóvel seja cada vez mais um serviço, ninguém ia entender que, no século XXI, uma instituição de ensino superior pública, que tem de dar sinais do tempo, possa fazer um grande investimento - dinheiro público - no aumento de lugares de estacionamento. Há sim que melhorar a mobilidade e qualidade de quem habita os nossos campi.”

Apesar de não depender da presidência do IPLeiria, Rui Pedrosa afirma que vai empenharse para garantir alternativas de estacionamento fora do campus, melhorar a circulação rodoviária e ter mais modos suaves de funcionar, como a utilização de veículos eléctricos (bicicletas ou outros) e a partilha de carro.

“Vamos continuar a conversar com a Rodoviaria do Lis e perceber como podemos ter políticas de estímulo à utilização de transportes públicos. Por vezes, é preciso fazer algum investimento para melhorar as condições de acesso aos transportes públicos dos nossos estudantes. Pode passar por uma campanha de benefícios para os alunos, que se sintam, assim, estimulados a utilizar o autocarro e isso entre na sua rotina e nos seus hábitos.”

Bolsas de estacionamento na periferia

Joel Rodrigues, presidente da Associação de Estudantes (AE) da ESTG, lembra que a plataforma carpooling “ainda está em fase de testes e não foi divulgada pela comunidade estudante”.

O estudante considera ainda que o alargamento do horário dos transportes públicos não se enquadra com as necessidades dos alunos da noite. “Temos de compreender que tipo de estudantes são aqueles que frequentam o pós-laboral. Muitos saem a correr do trabalho, ainda têm de ir buscar os filhos e deixá-los em casa ou com alguém e ir a correr para a escola. Será fácil conciliar isto tudo com os transportes públicos?”, questiona.

Para o presidente da AE da ESTG, há soluções que são viáveis e que não carecem de muito investimento. “Antes de mais é preciso sentar a Rodoviária do Lis, a Câmara de Leiria e a Presidência do IPLeiria a discutir o Mobilis. A autarquia tem de criar bolsas de estacionamento fora do campus, onde os estudantes possam estacionar e ter autocarros a passar de 15 em 15 minutos”, sugere.

Joel Rodrigues entende ainda que o parque dos professores passe para o edifício D e que o parque A fique para os alunos. “Bem marcado, ficaríamos com mais lugares para todos.” O estudante acrescenta que “poderia ser criada uma saída do parque de terra batida para a rampa”, o que iria “melhorar a mobilidade”.

OS NÚMEROS

800
lugares de estacionamento existem no campus 2 do Instituto Politécnico de Leiria, onde funcionam a Escola Superior de Tecnologia e Gestão e a Escola Superior de Saúde de Leiria. Deste número, cerca de 160 lugares são destinados a docentes, investigadores e técnicos

6200
mais de 6200 alunos frequentam diariamente o campus 2 do Politécnico de Leiria, o maior do instituto de ensino superior, no regime diurno e pós-laboral. Acrescem a este número os mais de 600 colaboradores

O presidente do IPLeiria concorda que as “soluções são múltiplas” e garante que “têm estado na agenda”. Rui Pedrosa afirma que tem reunido várias vezes com o presidente do Município de Leiria. “Sei que existe um projecto para um estacionamento junto à rotunda D. Dinis, que, a ser concretizado, vai retirar veículos do nosso campus 2 e vai melhorar a mobilidade.”

Rui Pedrosa também reconhece que o encontro entre a formação diurna e pós-laboral, durante um período de tempo, aumenta a problemática do estacionamento, com a sobreposição de alunos. “Temos trabalhado no sentido de alterar esta situação. Já com a actual Direcção da ESTG, com o apoio da presidência, houve a melhoria de um espaço, que é de terra batida e não um parque de estacionamento clássico, mas foi um investimento para melhorar os lugares.”

Bem-estar e mais verde
Quem conhece outros politécnicos e universidades do País repara na falta de verde do campus 2, onde o betão e os automóveis dominam a paisagem. Rui Pedrosa confidencia que tem o sonho de tornar o espaço entre os edifícios num “pulmão verde”, sem lugares de estacionamento.

“Gostava que naquele espaço não parasse nenhum carro e que fosse um verdadeiro coração de bem-estar, com jardins, árvores e bancos, onde os estudantes podessem estar e conversar. Seria entrar num campus, onde se sentiria uma preocupação com o bem-estar da comunidade e com o ambiente”, revela.

A solução, segundo o presidente do IPLeiria, será precisamente transpor os automóveis para a periferia do campus, “ em parques de estacionamento dignos”. “A mobilidade preocupa-nos, mas o que mais nos preocupa é o bem- -estar da academia e a qualidade, de um modo global, daquele campus. Isto para mim é absolutamente determinante. Não há nenhuma instituição de ensino superior com esta dimensão que tenha um rácio de estacionamento por estudante melhor que o nosso. Já temos uma resposta muito boa, com praticamente um lugar por cada dez estudantes.”

Inês Santos, presidente da Escola Superior de Saúde, concorda com o presidente do IPLeiria e defende uma política ambiental, mas admite que nem sempre os horários dos transportes públicos correspondem às necessidades dos estudantes.

“As bicicletas podem ser uma solução, mas no Inverno não é tão confortável, com o frio e com a chuva e não serve quem vive longe.” A estudante lamenta ainda que a plataforma carpooling, de partilha de carro, seja desconhecida da maioria dos alunos.

“Nunca tínhamos ouvido falar dela.” Inês Santos sugere ainda que, além da melhoria dos transportes públicos e do incentivo ao seu uso, o parque de estacionamento junto à ESSLei poderia ser requalificado e, assim garantir mais lugares. Rui Pedrosa recorda também que o IPLeiria tem de gerir um orçamento com muitas restrições, pelo que as prioridades têm de ficar bem definidas.

“Se tivéssemos um orçamento ilimitado era fácil resolver isto tudo. Agora, temos um projecto para actualizar e melhorar os equipamentos do laboratório, com um co-financiamento de 400 mil euros. Se me perguntar, se quero utilizar 400 mil euros para ter mais dois milhões de euros de equipamento e melhorar os laboratórios ou se quero utilizar a verba para o parque de estacionamento, não tenho nenhuma dúvida de quais são as nossas prioridades e são claramente os laboratórios.”

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Conceito idiota, quem quiser trabalhar em tecnologia tem de viver na cidade senão vai plantar batatas.
Os velhos e os incultos que fiquem na periferia onde se ganha menos. Portanto assiste-se
a uma segregação da sociedade entre novos /ricos e velhos/pobres. Deve ser o tal novo mundo de que falam tanto!

Nada mais errado, cada vez mais existe o conceito de trabalho remoto e podes viver literalmente onde quiseres desde que tenhas energia e acesso à internet.

No meio desta declaração de boa vontade continuam a construir parques empresariais sem transportes públicos e totalmente dependentes do automóvel. Tagus Park, Lagoas Park, Quinat da Fonte em mais uns Parks em construção.

Demagogia barata!

Então vai lá convencer as grandes empresas a fixarem-se em “Freixo de Espada à Cinta”, pode ser que tenhas sorte, e que os jovens mais qualificados vão para lá viver. :wink: Por isso é que a Google vai escolher Évora ou Castelo Branco em vez de Oeiras… pois…

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Então não venham com a conversa de m*rda do costume sobre o excesso de carros e a poluição e blá blá blá. Querem as empresas ao pé da porta mas cagam para quem não consegue morar ao pé delas … a mania de olhar apenas para umbigo quando estão bem servidos, bah

Na realidade não existe nada que justifique a escolha de Oeiras em detrimento de outros locais bem mais apelativos, excepto a presença de um autarca corrupto.!

@martassm, dás corda ao @Three por tua conta e risco… :slight_smile:

@Three, a minha resposta?

Está a custar-te mais arranjar um exemplo do que perguntei, ou uma forma de me chamar facho?

Ora com um serviço de cerca de 4 autocarros por hora o que permite transportar pouco mais de 400 passageiros por hora para uma faculdade de 6000 está de facto muito bem servido. Ora seriam necessárias 15 h para levar 6000 passageiros!!!

Os comportamentos que se têm de alterar são os dos autarcas que em compadrio com empreiteiros e especuladores imobiliários plantam edifícios de empresas e faculdades em desertos ermos sem qualquer planeamento de acessibilidades, algo que depois tentam colmatar com remendos avulsos sem qualquer nexo ou organização. Depois falam em sustentabilidade e atiram as culpas para a cultura e maus hábitos. Demagogia!

Pois, mas tem de existir uma forma de lá chegar. No meio da floresta também existe verde mas é difícil lá chegar!

O problema não é esse mas tão simplesmente querer uma instituição de ensino superior numa cidade sem infraestrutura de TPs capaz de dar resposta às necessidades. Literalmente ter mais olhos que barriga.

Claro que existem, quem vive junto aos eixos definidos pelo Metro e Comboio pode perfeitamente dispensar o automóvel.

Eu não disse que simplesmente bastava não ter estacionamento e que todos fossem a pé, o que talvez não fosse assim tão difícil.
Claro que tem de haver intervenção nos TP’s, e isso, para mim e para quase todos é óbvio. É preciso é fazer!

Quanto ao ser “no meio do Pinhal”…
O IPL, em Leiria, tem 2 Pólos com cursos (para onde há as maiores deslocações), um Campus Residencial e um Campus de Investigação.
O Pólo 2, o mais “distante” da Cidade, está a 1,6km das Residências, 1,6km do Pólo 1 (que é nas Traseiras das Residências), e a 2,1km do Jardim Luís de Camões, o local “do centro mais central” da cidade. Em todos estes percursos há passeios. E ciclovia Entre as Residências e o Pólo 2, o mais “distante” da cidade, no “meio da Floresta”, portanto.

Talvez muitos pudessem ir a pé… Talvez muitos pudessem ir de autocarro. Mas pronto, querem mesmo é um parque de estacionamento para cada estudante pois afinal… o IPL é no meio da floresta.

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Claro que sim, mas não podem afirmar que existem carreiras que cobrem o percurso quando se constata que a oferta é minimalista olhando para os números.

Nas residências estão alojados algumas centenas de alunos o que é uma minoria nos 6000 portanto como se pode falar em grandes deslocações para as residências ? A grande maioria usaria certamente o centro da cidade como nó central de deslocação.

O problema é:

  • Instalaram um complexo universitário de 6000 alunos numa cidade sem capacidade de transporte desse volume de passageiros em tempo útil, entenda-se, pelo menos 50% desses alunos vão entrar entre as 8h e as 9h diariamente.

  • Em particular quando se tratam de instituições de ensino deveria ser dada especial importância à questão da localização e acessibilidades pois supostamente os estudantes são sujeitos dependentes não possuindo rendimentos próprios e portanto tudo deveria ser feito para minimizar os custos da deslocação, ( ainda que surpreendentemente muito consigam sustentar um automóvel quando em simultâneo protestam pelos preços das propinas, mas enfim). Na realidade as faculdades e outros edifícios são planeados exclusivamente num contexto de mobilidade automóvel. As outras soluções surgem sempre à posteriori. Desde que a direcção tenha lugar de estacionamento tudo o resto não interessa. E quando comparam o rácio aluno/espaço de estacionamento deveriam contabilizar igualmente os TPs disponíveis na proximidade antes de tirarem conclusões.

  • "Obrigar " os alunos a fazer 2 Km a pé parece fácil no mapa mas na prática pode revelar-se complicado. O uso de uma bicicleta não é uma solução simples por uma questão logística. Vão de bicicleta da faculdade até onde? À estação rodoviária ? E depois deixam lá a bicicleta para ser roubada? Pode funcionar para os que estão nas residências, mas esses são uma minoria. Evidentemente também contam mas não resolve o problema de fundo!

Pela n-ésima vez já te dissemos que esse tipo de argumento, filosoficamente, vale lixo. Mas tu repetes, e repetes, e repetes esse argumento ad nauseam.

Lá vou eu novamente: podes ter as camas que quiseres com as concubinas que quiseres, até podes habitar sozinho numa mansão com 20 quartos e 50 congeladores, que ninguém tem nada a ver com isso (desde que os pagues obviamente).

Quando começas usar o espaço público, temos todos a ver com isso. @Three a sério, és assim tão casmurro (burro sei que não és) para que não consigas distinguir espaço privado de espaço público?

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