Transportes, os dados que os economistas não publicam

Eu adoro este tipo, porque apesar de falacioso, é um tipo inteligente! Mas responder a esta é fácil. A cama está na tua casa, e na tua casa és tu quem decide o que colocar. Falamos do espaço público! Acredita que se colocasses a tua cama no meio da rodovia ou num passeio, no dia a seguir tinhas a câmara municipal a removê-la.

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Existem cidades (nomeadamente na Ásia lá para o outro cantinho) onde a falta de espaço (cidades sobrepopuladas e com problemas gravíssimos de falta de espaço) e o consequente encarecimento do metro quadrado que leva a propriedades cada vez mais pequenas, já obriga a adoptar soluções onde a cama só ocupa espaço quando está a ser usada. Quando não está a ser usada… vira na vertical para dentro da parede. Algo do género.

Pah mas convenhamos… talvez um dia aí cheguemos também! Mas para já não faz sentido estar a querer ir tão longe… antes de invadir o espaço privado das pessoas e a querer reduzir-lhes o tamanho que a sua cama ocupa nos seus quartos (e os outros é que são os fundamentalistas???) há coisas muito mais óbvias por onde começar…
Caramba, o apego ao carro é assim tão grande?

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Parece que sim :slight_smile:

Ainda os veremos a dormir todos em beliches, em quartos partilhados, encavalitados em prédios de 120 andares, com um pé direito por piso à altura da cabeça, mas todavia com vastos e espaçosos estacionamentos para automóveis à superficie. Os EUA já esteve mais longe!

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Esses tipos da Proteste continuam a ignorar olimpicamente os factos

Já agora, o Metro não aparece à frente nos gráficos? Não consigo ver bem!

Faz o download dos ficheiros, são bem legíveis.
Em Braga, para alguns, andar de bicicleta pode ser cómodo, pois passam maioritariamente por zonas de velocidades baixas ou com muita sinalização. Fiz um mapa de Braga em que identifico quais os trajectos e a sua perigosidade.
Podem ver aqui: https://drive.google.com/open?id=1QPj8SeAlULkuOveGrFq6gVAA9pFKKy3u&usp=sharing

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«Economia cresce 2,3% devido à compra de automóveis

Em comparação com o que verificado no segundo trimestre do ano passado, a economia portuguesa cresceu 2,3%, mais que os 2,1% verificados no primeiro trimestre, devido essencialmente ao crescimento do consumo privado, que acelerou de 2,1% no primeiro trimestre para 2,6% no segundo trimestre do ano.

Este aumento ficou a dever-se, segundo o INE, a um aumento mais pronunciado das despesas das famílias com bens duradouros, cujo aumento passou de 2,6% para 8,8% no segundo trimestre do ano, “devido em larga medida ao aumento verificado na componente automóvel”. As despesas com bens não duradouros e serviços também cresceram, mas a um ritmo ligeiramente inferior ao verificado no primeiro trimestre do ano (1,9% contra 2% do trimestre anterior).»

Reavivando este tópico, acho curioso os valores de emissões de CO2 que as marcas anunciam, uma delas, ainda com o sistema antigo NEDC.

@Three, ajuda-me neste tópico. O novo BMW M2 Competition tem anunciados 225–228 g/km, mas segundo sei, o EURO 6 limita a 130 g/km. Sei que o foco principal é a redução de NOx.

Posto isto, andam as marcas a sair das marcas?

Agradeço desde já a tua ajuda

"Roads don’t pay for themselves.

  • Nearly as much of the cost of building and maintaining highways now comes from general taxes such as income and sales taxes (plus additional federal debt) as comes from gasoline taxes or other “user fees” on drivers. General taxes accounted for $69 billion of highway spending in 2012.
  • Roads pay for themselves less and less over time. In the 1960s and early 1970s, gas taxes and other fees on drivers covered more than 70 percent of the costs of highway construction and maintenance. The share of transportation costs covered by gasoline taxes is likely to continue to decline as a result of inflation, more fuel-efficient cars, and slower growth in driving.

All of us bear the costs of roads.

  • Aside from gas taxes and individuals’ expenditures for their own driving, U.S. households bear on average an additional burden of more than $1,100 per year in taxes and other costs imposed by driving. Including:
    – An estimated $597 per U.S. household per year in general tax revenue dedicated to road construction and repair.
    – Between $199 and $675 per household per year in additional tax subsidies for driving, such as the sales tax exemption for gasoline purchases in many states and the federal income tax exclusion for commuter parking benefits.
    – An estimated $216 per year in government expenditures made necessary by vehicle crashes, not counting additional, uncompensated damages to victims and property.
    – Approximately $93 to $360 per household in costs related to air pollution-induced health damage.

Governments spend more non-user tax dollars on highways than on transit, bicycling, walking and passenger rail travel, combined.

  • Transit ($43.3 billion in government capital and operating funding), bicycling and pedestrian programs ($821 million in federal funding), and passenger rail ($1.8 billion in government funding) all receive less direct taxpayer support than highways.

People who walk and bicycle pay their fair share for use of the transportation system.

  • Most walking and bicycling takes place on local streets and roads that are primarily paid for through property taxes and other general local taxes.
  • Walking and bicycling inflict virtually no damage on roads and streets, and take up only a tiny fraction of the road space occupied by vehicles. Bicyclists and pedestrians likely pay far more in general taxes to facilitate the use of local roads and streets by drivers than they receive in benefits from state and federal infrastructure investment paid for through the gas tax.

Americans lead increasingly multi-modal lives. Most are not “drivers” or “non-drivers” but people who use a variety of modes and pay for transportation in a variety of ways.

  • Roughly two-thirds of American drivers also bicycle, walk or use public transit during the course of a given week, with young people more likely to be multimodal than older generations.
  • Nearly two-thirds of Americans believe it is appropriate to use gasoline tax revenue to support public transportation. And several recent opinion polls suggest that Americans believe that the nation should give greater priority to transit, bicycling and walking in transportation spending."

https://frontiergroup.org/reports/fg/who-pays-roads

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Alo

Relativamente às emissões de poluentes (o CO2 não é considerado poluente mas “apenas” gás de estufa) todos os modelos têm de cumprir a norma.

Já relativamente ao CO2 o que foi definido é que a média de emissões da frota de cada marca (todo os modelos à venda), não pode exceder os 130 g/Km para o Euro 6. Isto significa na prática que se tiveres um modelo eléctrico e um a gasolina com 230 g/km, terás em média 115 g/km por viatura o que cumpre a legislação. Claro que isto não contabiliza a quantidade de veículos vendidos e portanto a média de emissões na estrada será diferente se 90% das vendas for do modelo de 230 g/km e 10% do eléctrico.

Praticamente todas as marcas têm modelos 100% eléctricos que não se vendem porque não são alvo de campanhas comerciais, apenas para manter a média de emissões.

@Aonio_Lourenco que tens a dizer sobre isto?

“A maioria dos governos depende da receita gerada, direta e indiretamente, pelos veículos conduzidos por humanos e com tração a combustíveis fósseis. Impostos sobre combustível, taxas de estacionamento, multas por infrações de trânsito, impostos sobre compras de veículos e taxas de registo e licenciamento, geram receitas para manter as infraestruturas e financiar os transportes públicos.”

http://smart-cities.pt/opiniao-entrevista/mobilidade-2409deloitte/

Não passa de conversa fiada :slight_smile:

Olha @jmpa, conheces a alegoria dos porcos?
Faça aqui a adaptação para Português Europeu!

Alegoria dos Porcos

É o meu contra-argumento para esse argumento!
A sério, lê, publiquei hoje! Estive aqui ainda duas a horas a adaptar o texto para Português Europeu providenciando alguns contextos novos!

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