Veja como Lisboa vai mudar; mais ciclocoisas vão surgir

mais uma ciclocoisa algures numa avenida central por Lisboa;
e a CML não aprende, grunhos, grunhos, grunhos

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Ciclocoisas em cima do passeio, a tristeza de sempre…

Mas ao menos para os peões vão acabar com a calçadinha de pedrinhas? isso é bom! :smile:

Eu conheço e trabalho na zona, qualquer melhoria é bem-vinda, mas que seja feita com engenho e não como aquele aborto na Marques de Fronteira.

Há aí muita coisa nesses desenhos que é fantasioso…

A zona vai ficar ligeiramente melhor, mas repara que as faixas centrais continuam iguais, ou seja três vias para cada sentido de tráfego motorizado. Ou seja, a mesma “porcaria”

E a imagem acima, só de a ver, dá arrepios. Imagino ciclistas a descer a avenida por aquilo (presumo pela imagem que seja a av. Fontes Pereira de Melo), com piso lisinho, em velocidade alta, quando o podem perfeitamente fazer agora pelo alcatrão; provocando graves conflitos com peões.

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Os erros de sempre, não se consegue intervir em nada para não se fazer
estas barbaridades?

Ciclo quê???
Aquilo é uma faixa do passeio pintada de cor-de-tijolo! E é proíbido a maiores de 10 anos circularem de bicicleta nos passeios, sejam de q cor forem.

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O pormenor do cãozinho pela trela… É isso tudo. :smiley:

O problema é que para os engenhêros da CML o facto de estar à mesma cota ou envolvido no passeio não significa que seja passeio. É uma ciclovia ou ciclofaixa à portuguesa… E há lá engenhêros que defendem estas soluções. É o que temos…

O IMT, em ‘Rede Ciclável - Princípios de Planeamento e Desenho’ diz:

“Pista ciclável partilhada com peões, separada: Unidireccional 1.30 m + 1.50 m de passeio (larguras)”.

“a solução de implementação de uma pista ciclável à cota do passeio e, muitas vezes, ocupando grande parte do espaço disponível e recorrentemente na sua zona central, é fortemente desaconselhada. Isto porque, não só cria situações de conflito entre peões e ciclistas, como retira espaço disponível para os peões, já de si muitas vezes reduzido.”

Já li, acho q neste fórum, q quem projecta as vias cicláveis em Lisboa não são engenheiros de trânsito, mas arquitectos paisagistas!
Mas por quase todo o lado há coisas assim, pintam uma parte do passeio de outra cor e chamam-lhe ciclo-não-sei-das-quantas!

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Tens toda a razão… Mas os iluminados que desenham isto não percebem o que fazem.
Fotos de agora de manhã na famosa Ribeira das Naus, que está mil vezes melhor do que estava, mas muito longe daquilo que deveria estar…

Tira as tuas conclusões…

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Conseguem perceber nesta última foto que isto é uma ciclocoisa??

O sinal redondo no chão e piso ligeiramente diferente?

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Tem a vantagem de fazer moderar a velocidade dos ciclistas, logo a vantagem de poder ser menos conflituosa. Os peões não vão preferir a zona das biclas. Embora a distinção dos canais seja feita só por pedras em duas fiadas justapostas e alinhadas ao centro, não me parece problemático. É uma ciclovia vocacionada para o lazer, não é?

O problema é mesmo esse, como em tantas outras ciclovias desenhadas pela CML: ciclovias desenhadas para lazer, no meio dos espaços pedonais. @MarioJAlves há alguma convenção internacional que refira a forma sobre como devem ser desenhadas ciclovias?

Ponto 4 da declaração de Moscovo, organizada pela ONU

Make particular efforts to develop and implement policies and infrastructure
solutions to protect all road users in particular those who are most vulnerable
such as pedestrians, cyclists, motorcyclists and users of unsafe public transport,
as well as children, the elderly and people living with disabilities;

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De referir tb que é uma ciclocoisa em cima do passeio e que começa do nada e desagua em nada. Enfim…

Nada muito normativo, mas há muitos manuais de boas práticas. O desenho de espaço público é extremamente contextual. Por exemplo a possibilidade de misturar peões/ciclistas depende de muitos factores e, em alguns casos, é possível noutros é extremamente desaconselhável. Encostar os “mexilhões” a um canto de forma a exacerbar o conflito entre eles, é mais uma decisão política do que técnica.

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A ideia da 6ª foto, até nem parece ser demasiado má… Reparem. Uma faixa de baixa velocidade, só de acesso aos lugares de estacionamento, em que as bicicletas também podem circular. Até me parece à primeira vista, uma ideia com interesse.

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“É bom ter presente que a obra que Fernando Medina quer fazer ELIMINA DUAS FAIXAS DE RODAGEM NA AVENIDA DA REPUBLICA [NAS LATERAIS], 60 lugares de estacionamento nessa avenida e 80 na Praça do Saldanha”, alerta o autarca, antecipando que tal irá provocar “enormes congestionamentos”. O vereador considera ainda “absolutamente bizarro” que se vá criar duas ciclovias, “uma para cada sentido”, nas avenidas de República e Fontes Pereira de Melo."

Lá se vão as verdadeiras ciclovias da Av. da República; as laterais. :stuck_out_tongue:

@BPereira; neste caso o PCP esteve muito bem e o CDS muito mal :slight_smile:

A questão da mobilidade ativa está muito longe de estar partidarizada

Fiquei sem perceber qual é o vereador que acha que é “absolutamente bizarra”, a criação de ciclovias na Av. da República e Fontes Pereira de Melo?

Eu espero é que esta ideia da alteração da Fontes Pereira de Melo e afins dê um empurrão à minha ideia do OP2015 na Rua Andrade Corvo :smile: já que é ali mesmo ao lado pode ser que façam uma perninha…

Dia 21 de setembro já se sabe quais das propostas foram aceites a concurso.
http://www.lisboaparticipa.pt/proposta/op15/58/mais-mobilidade-na-rua-andrade-corvo