A Spinlister vai encerrar

Certo @Aonio_Lourenco, mas sempre ouvi falar nas externalidades positivas das bicicletas ou do andar a pé (contrariamente aos transportes públicos) devido ao impacto positivo que tem nas contas do Serviço Nacional de Saúde.

Quando e onde é que disse que era zero (repara que CO2 não é poluição urbana)? Eu queria que tu próprio respondesses à tua pergunta! Essas 12 gramas da bicicleta por certo estão relacionadas com a respiração do ser humano! Até a andar a pé se emite CO2! Em qualquer caso, de acordo com a tua fonte, o carro emite 13 vezes mais.

Mas não são externalidades positivas! Os benefícios para a tua saúde por andares de bicicleta são benefícios para ti. Ao provocares menores custos no SNS, provocas um menor custo no sistema, ou seja, inexistência de externalidade negativa, o que é diferente de externalidade positiva. Se isso fosse externalidade positiva, comer alface também seria uma externalidade positiva, e não é! Uma externalidade positiva é um benefício que dás a um terceiro, benefício esse que não tomaste em consideração quando tomaste a tua ação. Mas “dar um benefício” é diferente de “não provocar um custo”, se bem que têm o mesmo sinal na expressão!

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Ok, certo. Isso significa que achas que os transportes públicos não devem ser subsidiados?

Sim, correcto. Mas é ingénuo achar que a energia gasta por alguém ao volante de um automóvel é idêntica à energia gasta por um ciclista. Claro que este último vai consumir mais alimentos, afinal a energia tem de vir de algum lado.

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Ó Three! Esse teu gráfico de consumos de kcal/km matou-me. Nos produzimos dióxido de carbono, não monóxido de carbono, dióxido de enxofre, hidrocarbonetos, etc. O teu gráfico vale 0 para explicar a relação poluição/km. Apenas serve como exemplo de gasto de energia.
Mais, conforme a velocidade do veículo, tens uma relação de emissão de gases, não sendo esta constante.

Quando colocas um gráfico, convém que seja para argumentar o que dizes

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Mais, tu de bicicleta necessitas apenas de pedalar em subidas e algumas vezes quando estás num nível 0º para manter velocidade. A bicicleta é o meio de locomoção mais eficaz neste aspecto.

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Não conseguiste atingir. A energia que utilizas vem daquilo que comes e a produção desses alimentos tem impacto ambiental. Por isso um ciclista alimentado a carne de vaca polui mais do que um alimentado a leguminosas.
E não te esqueças de que as emissões humanas são CO2 e metano sendo que este último é mais significativo em vegetarianos

Num circuito fechado tens um consumo de energia médio por Km equivalente. Não conheço nenhuma bicicleta que consiga andar num plano horizontal sem energia aplicada aos pedais. Se desces, tiveste que subir primeiro.

Queres aprofundar essa teoria? Gostava de saber mais. Não sou vegetariano mas como muito pouca carne (1 vez por mês, se tanto) e como tal gostava de perceber qual a quantidade de metano que emito por comer leguminosas.

este tópico está a ficar :poop::poop::poop: :rofl:

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Objectivo THREE conseguido :stuck_out_tongue:

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Eu tive boa nota a física, pá! E não disse que no plano horizontal não necessitas de pedalar. Queres que faça um desenho e te explique as forças envolvidas no momento? Sabes o que significa atrito estático e cinético? Sabes o que significa momento de uma força?

Tens um recurso como o google que te ajudará.

Quanto ao teu raciocínio de quem comer carne produzir CO2, está correcto. E está errado.
Vamos por partes:

Imagina que eu como carnes brancas (que corresponde à verdade). A produção de carnes de aves não tem tanto impacto nos gases de efeitos de estufa, dependendo da TUA escolha. A minha é: Sábado de manhã vou ao mercado de Braga e pago por um frango do campo que foi criado por um produtor que não quer dar farelos ou outros cereais de engorda ao animal. Este frango, produz a sua quota de CO2, não necessita de cereais (que têm a sua emissão por ser usada maquinaria pesada). Logo, a minha escolha é mais “verde” ou “ecológica”. O mesmo faço com os vegetais e grande parte da fruta.

Eu percebi o teu gráfico desde o início, mas nem tem por onde se lhe pegue, pois estás a pegar em 2 transformações de energias que têm relação energética mas produzem diferentes resultados no ambiente. E tu demonstras que um ciclista a 15 mph gasta cerca 1/4 da energia que um carro cheio a 30 mph.
Mas não podes generalizar a obtenção de energia pois isso depende das escolhas de cada um, afirmar ainda que os vegetarianos emitem mais metano… estás a entrar num campo que nem conheces…

Devias antes estudar a Lei da Conservação da Energia em Ciclos Termodinâmicos.
Devias também relembrar a 1ª lei da termodinâmica: Num sistema sem reacções nucleares, não existe criação ou destruição de energia, apenas transformação da sua forma.

O Gráfico explicita “Energia gasta por Km percorrido em diferentes meios de locomoção” e isso contempla todos os ganhos e perdas associadas. O que o gráfico não mostra é a distância máxima por etapa, ou seja, quantos Km consegues fazer de uma vez e o tempo necessário para o realizar e isso tem tanta ou mais importância do que simplesmente o custo da deslocação em si. Não me interessa que um percurso tenha um custo 10 vezes inferior se demorar 5 vezes mais tempo. é exactamente esta relação que leva a que por exemplo quase todos desprezem as ligações por barco em detrimento das ligações aéreas.

Põe lá um gráfico de jeito. Esse não explica nada, nem é objectivo

Já que és assim tão ilmuminado, explica a todo os presentes qual a eficácia dos diferentes meios de transporte num percurso de 20 km!

Vamos lá colocar as variáveis:

Peso do condutor/ciclista: 65 Kg
trabalho aplicado (medida real) no percurso: 410 KJ
Peso da bicicleta: 13 kg
Peso do carro: 1080 kg
Consumo cidade: 7,4l/100km
Combustível: GPL

Vamos assumir que não existe coeficientes de atrito. Parte do percurso de bicicleta é feito em ciclovia, mas com equivalência em estrada. No percurso, existem 9 sinais luminosos, 3 feitos de bicicleta. Vamos também deixar os cruzamentos de fora em ambos os casos (que se sabe ser penalizador para colocar o veículo mais pesado em marcha).

Qual, então, o veículo mais eficaz?

Ajuda: é a bicicleta.

Miguel, não percebes nada disto.

Pelo nosso amigo THREE, o condutor do carro, não come e não cag*a, e
o carro dele é EURO 6, foi produzido a ar, e anda a oxigénio puro e
cristalino.

Já as nossas bicicletas, foram feitas a ferro forjado, na idade média, e
fundidas a carvão :wink: estamos sempre a peida*r, mais ou menos uma bufa
por pedalada, e só comemos vegetais, que consumiram muito mais recursos do
planeta do que o bacon do macdonalds onde ele vai.

Estás a falar com uma “parede”… mas estou a achar piada :wink:

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Se eu disser que cozo as minhas leguminosas com um pedaço de alga kombu, ajuda às contas das emissões?

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Eu sei que ele anda cá a trollar. Só queria que ele puxasse pela iluminada cabeça e chegasse à conclusão que a bicicleta ultrapassa todos os outros meios em eficácia. Comer carne ou legumes e usar isso como resposta ou justificação para emissões de CO2, não está ao nível dos idiotas nem cientistas.

O ciclista vai consumir alimentos e a gasolina para locomover a lata de uma tonelada vem donde? Tens noção quanta energia é preciso queimar (emissões) para extrair, refinar e produzir um barril de petróleo?

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