Não é totalmente verdade. Os governos e o regulador (Banco de Portugal) têm um papel muito importante no incentivo ou desincentivo a certos tipos de crédito, quer por instruções ou normativos por parte do regulador, que as instituições financeiras se vêem obrigadas a cumprir de acordo com a lei, quer também por propostas legislativas que taxem, através do imposto de selo, mais certo tipo de créditos.
E claro, o principal factor, admitamos, é o crescimento económico e o nível de confiança dos consumidores.
Só uma criança pode achar que a não descida do preço dos combustíveis é uma boa notícia , sinceramente! Quando o preço da carcaça chegar aos 5 € vais continuar com essa postura infantil?
Irracional e ridículo é acreditar que os cidadãos de um país viveriam melhor se abdicasse do uso de combustíveis substituíndo-os por …pedais ! … Para a elite selecta que ocupou as grandes cidades talvez mas para os outros seria o regresso à idade média!
Portanto devo deduzir que os ricos só podem vivem em cidades onde existem transportes públicos, o direito de escolha desaparece como é típico de governos de esquerda…
O direito de escolha desaparece?!? Podes ir a pe,de bicicleta,de transporte publicos e de carro. A maioria das pessoas deste forum defende a liberdade de escolha. Uma minoria defende apenas 1 opcao.
Abraco e respira fundo,andas muito irritado. É verao e sabe tao bem estar dentro da lata a pensar nestes temas da mobilidade…
Nunca ouvi falar aqui em reservas de coisa nenhuma… eu é que só te oiço defender a continuação da entrega das cidades aos automóveis. Se a cidade estiver cheia de automóveis, achas que as pessoas se arriscam a pegar em bicicletas, que será confortável andar a pé, ou que os autocarros conseguem circular? É aqui que fica a fronteira da liberdade de escolha. As pessoas não têm liberdade de escolha. Não se investe em transportes públicos, não se fiscaliza o mau estacionamento que perturba a sua circulação, o investimento numa rede ciclável que sirva confortavelmente toda a gente fica muito aquém (até mesmo em Lisboa, quanto mais no resto do País), as nossas cidades regras geral são péssimas para se andar a pé, cheias de pontos cegos devido ao mau estacionamento, passeios obstruídos devido ao mau estacionamento, passadeiras perigosas porque as ruas e avenidas estão desenhadas para maximizar a velocidade. O que sobra? O carro…
Mas é esta a “liberdade” de escolha que tu idealizas. A viabilidade, ou a massificação, de um meio de transporte em detrimento e à custa de todos os restantes.