Desculpem, mas só me ocorreu isto…
“Fuuuusããoooo”
No meio disto tudo não compreendo é o que a Tesla traz de novo.
sim e da ficção cientifica em geral tambem tenho seguido este canal de youtube https://www.youtube.com/watch?v=eBCbdThIJNE&t=841s
podemos usar as baterias de ar frio tipo como tens nos frigoríficos mas metes uma turbina para fechar o circuito
Nada polémico para mim, também sou favorável ao nuclear. Há muito mito e medo em relação ao nuclear, e poucos sabem que dos maiores opositores ao nuclear foram as indústrias do petróleo. Conheces o documentário Promessa de Pandora?
Para mim este gráfico diz tudo:
O problema dos carros com motor de combustão interna não é apenas o CO2, é a enorme quantidade de poluentes perigosos (NOx, SOx, por exemplo) que são emitidos para atmosfera e que as pessoas respiram.
Claro, concordo plenamente
Todavia a Tesla não resolve o problema do trânsito, que é um enorme problema nas nossas cidades, e continua a transmitir nas suas publicidades o mesmo embuste publicitário da cidade vazia
Já estamos noutra fase: as energias renováveis já tem um custo do MW tão baixo (no ultimo leilão já houve preços de 11eur o MW…) que faz da energia nuclear uma energia caríssima, sobretudo se colocarem no preço dela o tratamento e armenazamento dos resíduos e o custo da desactivação de um reactor nuclear.
Fonte? Não acredito nem um bocadinho na história da energia renovável mais barata do que a nuclear.
E já agora se ordernares a tabela em
por “Energy density (MJ/L)” em sentido decrescente, vais ver que todos os lugares do topo são ocupados por materiais radioactivos.
Fontes:
https://www.ompe.org/le-cout-des-centrales-nucleaires
Estimado a cerca de 75 mil miliões de eur para os 58 reactores franceses, o que faz mais de mil milioes de eur por reactor. Nada de espantar: já estão a ser desmontados alguns e trabalham centenas de pessoas numa antiga central há mais de 30anos e ainda não acabaram o trabalho!!
Todos os dias , o sol, pela fusão nuclear, envia milhares de TeraWhat de energia e captamos uma infima parte deles…
Não é preciso criar a fonte de energia nas renováveis, apenas captá-la e transformar.
Preço imbatível. O custo do voltovoltaico caíu 89% em 10 anos. o éolico 70%.
Quando o Sol brilha e/ou o vento sopra, no mercado da electricidade europeu, o MW chega a valer zéro…daí o hidrogénio para armazenar, entre outros.
O sol brilha mas precisas de construir painéis. Ademais precisas de espaço, muito espaço que também tem custos externos. Muitíssimo mais espaço que uma central nuclear. Além disso desde o transporte até ao carro a hidrogênio existem perdas. Ademais as renováveis solar e eólica não são estáveis e uma rede precisa de estabilidade para poder produzir a cada instante o que consome. A solar e eólica são tão baratas que Portugal tem das electricidades mais caras da Europa em paridade poder de compra à custa desses investimentos. E já agora, também incluis no preço das renováveis o desmantelamento dos painéis solares e das torres eólicas?
Falso.
Basta metade dos telhados existentes virados para sul serem equipados para cobrir todas as necessidades.
O hidrogénio é o que vai dar a estabilidade e a pilotagem das renováveis.
A energia renovável está cara para o consumidor porque foram garantidos preços mínimos altos no tempo em que os paneis valiam muito mais.
Certamente estás a brincar quando comparas os custos de desmantelamento dos renováveis frente a uma central…
Não tens mesmo ideia do espaço em causa quando comparas a solar com a nuclear. Telhados voltados para sul? Como se todos tivessem telhados voltados para sul. A maioria dos prédios tem telhados planos.
Telhado plano ou inclinado pode receber paneis. Já temos dias em Portugal onde os “poucos” paneis solares existentes, as éolicas e as hídricas fornecem 100% da energia electrica.
Portanto isso das áreas não tem valor. Certamente um fraco argumento do lóbi nuclear de Hinkley Point.
A critica que se pode fazer às renováveis, é que são intermitentes. O hidrogénio irá ajudar a tornar “pilotável” estas energias.
Como?
A forma mais eficaz que conheço de ultrapassar a intermitência é com ligações à Europa. O tempo é muito heterogéneo na Europa
Quando há muito sol e vento, há energia electrica a mais. No mercado europeu, o preço cai pra zero. Então pode se produzir hidrogénio verde por electrolise. Quando é preciso, esse hidrogénio é transformado em energia electrica.
Tambem é possível transportar, como referes, energia entre as regiões onde há a mais, para onde falta. Para isso tambem é preciso reforçar a rede europeia de transporte de energia electrica.
O solar e eólico pode ser contruído em qualquer lugar. O espaço é abundante e não há grandes restrições. O nuclear, por outro lado, tem que ser contruído junto a grandes rios ou junto à costa, em zonas que são tipicamente povoadas, e ninguém quer ter uma central nuclear à porta de casa.
Falar no nuclear em Portugal (e se calhar no resto do mundo) não faz sentido nos dias de hoje.
Não faz sentido do ponto de vista técnico. O sistema elétrico necessita de flexibilidade e de tecnologias que consigam compensar rapidamente as variações das renováveis, e o nuclear não tem essa capacidade. Despois temos um problema com da dimensão dos grupos geradores nucleares, que têm uma potencia muito elevava para o SEN, o que irar obrigar a ter uma maior reserva de reposição, com elevados custos para o consumidor.
Do ponto de vista económico o nuclear também não é competitivo Hinkley Point C é talvez um dos melhores exemplos – tenho sérias dúvidas que venha a entrar em funcionamento. Voltando a Portugal, não há nenhuma empresa no mundo que esteja disposta a investir no nuclear por cá, a menos que sejam criados PPAs altamente lesivos para o consumidor.
Não percebo quando referes que o nuclear não tem a flexibilidade que têm as renováveis, julgo ser exatamente ao contrário. O nuclear permite gerar energia constante sempre que esta é necessária, independentemente da meteorologia. Neste momento Portugal vende electricidade a zero euros o MWh para Espanha, mas apenas à noite, quando ninguém a quer.
Uma central nuclear não se focaria apenas no SEN, mas poderia por exemplo exportar energia elétrica, tal como é feito por essa Europa fora com as interligações que existem.
Fala-se sempre do custo ambiental, mas por exemplo a Alemanha, ao ter abandonado de vez o nuclear, não só está a regressar a centrais a carvão, como está a ficar perigosamente dependente do gás da Rússia.
Eu não disse que o nuclear não tem a flexibilidade das renováveis. Eu disse que “o sistema elétrico necessita de flexibilidade e de tecnologias que consigam compensar rapidamente as variações das renováveis”.
Falo em concreto da hídrica reversível e das CCGT no medio prazo. A longo prazo podemos falar nas baterias e no hidrogénio (que ainda é incerto). O nuclear tem tempos de arranque e paragem elevados e não tem capacidade para variações rápidas de carga – não é flexível. É por causa do nuclear que temos esporadicamente preços negativos do lado de França – em determinadas situações compensa mais pagar pela energia injetada na rede do que parar os grupos.
O nosso pais dispõe de condições excecionais do ponto da vista de geração renovável. Temos sol, vento e uma grande capacidade hídrica reversível (que não depende da pluviosidade) para compensar as transições entre a eólica e o fotovoltaico. No curto/medio prazo ainda vamos necessitar das CCGT como backup.
A venda de eletricidade a 0 €/MWh para Espanha é um mito. Pode encontrar algumas exceções, mas isso é um acontecimento muitíssimo raro. Tipicamente, e é o que tem vindo a acontecer, importamos de ES a preços baixos e exportamos a preços mais altos.
Exemplo: Falando apenas no mercado day ahead, que concentra o grosso da energia transacionada (e porque os outros dão mais trabalho a calcular), em 2019 Portugal comprou a Espanha a um preço médio de 26.57 €/Mwh. Vendemos a 40.60 €/MWh.
Sobre o regresso ao carvão também não é bem assim:
“Vattenfall Ready to Close Largest German Coal Plant” à entrou ao serviço em 2015