Ciclocoisas em Setúbal

Aqui fica um link para uma das obras terminadas muito recentemente

http://www.mun-setubal.pt/pt/noticia/intervencao-concluida-em-avenida/4210

Cumprimentos

Obrigado @acarvalho pelo detalhe e testemunho.

Realmente isto é um grande exemplo de como não fazer uma ciclovia:
http://www.mun-setubal.pt/pt/noticia/faixa-ciclavel-organiza-transito/1503

Está excelente por ser ao nível da estradas e não do passeio, mas está muito mal pois não é a encostar os ciclistas na via que passa a ser uma ciclovia… O medo de tirar vias aos carros é de panicar os responsáveis autarcas…

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Peço desculpa pelo off topic mas onde posso encontrar os espaços destinados aos grupos de trabalho? Estarão só disponíveis quando eu tiver uma maior actividade e participação no fórum?

Obrigado

@acarvalho, os grupos de trabalho estão apenas acessíveis a quem demonstrar interesse a eles pertencer. Mas basta isso, informar a MUBi que tem interesse em fazer parte de um grupo e passa a ter acesso para participar e propor temas e iniciativas.

Existe algum contacto preferencial para esse efeito?

Juntar-se à MUBi
http://mubi.pt/junte-se-a-nos/deixe-a-sua-marca/

Fazer parte de grupos de trabalho na MUBi
http://mubi.pt/2016/06/06/junta-te-aos-grupos-de-trabalho-da-mubi/

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Anormal sim será fazerem dispendiosas ciclovias para veículos como fazem em todo o país (para as bicicletas) equiparados a motociclos e veículos automóveis que podem circular (desde que compreendam que circular a par serve sim para se ultrapassarem) nos mesmos locais dos automóveis desde que a velocidade nas nossas cidades baixe para valores normais em cidades europeias (sem necessidade das tão nocivas lombas para ambulâncias e carros de bombeiros )há que mudar de mentalidade e atitude acerca da forma de locomoção nas cidades e deixar de fora dela milhares senão milhões de carros , não fazer das cidades uns parques de estacionamento gigantescos amontoados de carros onde se deveria circular que a pé quer de bicicleta e Setúbal é um caso “Suis-generius” de mau ambiente cívico e Cível numa cidade minuscula de mentalidades minúsculas da parte dos gestores camarários que dizes que isto que mostram na foto serem o ultimo grito da modernidade …

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O próprio artigo diz:

“A faixa ciclável, pintada sempre na margem direita das vias,
correspondendo às indicações do Código da Estrada para a circulação de
ciclistas em rodovias, está a ser implementada faseadamente.”

:S

Paulo Ribeiro

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por isso é que deveria ser esclarecido quem decide essas coisas :frowning:

Deixo só o alerta de que a 1a notícia é de 2013. Entretanto, muitos desses limites pintados ja quase desapareceram com o uso (de carros que circulam sobre essa sinalização).

Segundo o Vereador, na resposta que me deu há 1 ano, foi opção temporária para sensibilização dos cidadãos, de um novo elemento na estrada. Até porque o “Novo” Código salienta a partilha do mesmo espaço por ciclistas e automobilistas, sem necessidade de vias separadas. Foram coerentes com esta posição na medida em que não voltaram a pintar novas faixas ou a restaurar as anteriores.

Por muito questionável que pudesse ser a qualidade dessas faixas pintadas, confesso que me trouxeram um sentimento de segurança porque assinalaram um espaço para mim, espaço esse que antes tinha sempre de conquistar numa permanente medição de forças.

Não é ideal, mas foi o possível numa determinada altura, mais ainda havendo muitas estradas e ruas estreitas, em que a possibilidade dd alargamento é diminuta ou nula.

O mesmo vai suceder em Lisboa, suponho.

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Deixo uma atualização que achei interessante, talvez por coincidência, talvez não.

Em relação a uma das fotografias que publiquei acima, sobre os níveis das ciclovias nas transições de vias automóveis, parece que cerca de 2/3 dias depois de publicar aqui o assunto, as estradas, cujo trabalho estava inativo há mais de 6 meses, tiveram um aumento no nível/altura destas em 2 dias, levando a que as transições entre a ciclovia e a via automóvel tivessem uma altura já pouco visível e sentida pelos ciclistas.

Há que apontar as coisas positivas também!

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Dizem-me que é em Setúbal…

Sim, é. Nunca apanhei essa obra concluída. É a primeira foto que vejo do “após”

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@joaosancho, és de setúbal? há aí malta a querer juntar-se para debater os temas da mobilidade urbana em bicicleta na cidade do Sado.

Não, sou do Montijo. Mas passei lá muitos anos e vou lá com frequência.
Agora estou a viver em Paris.

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Excelente texto António. Permite-me que te peça para enviares este texto à CMS

Mas para mim o mais importante a vincar é que devem fazer ciclovias minimamente boas e seguras - mesmo que apenas alguns troços pois Roma e Pavia não se fizeram num dia - é preciso que esses troços estejam bem feitos e sejam seguros. É preciso vincar que mais vale nada fazer poupando dinheiro público do que fazer abortos como esse das fotos das ciclocoisas de Setúbal. Esse é uma autêntica armadilha devido aos carros estacionados. Mas já vi uma foto de uma ciclovia em Setúbal bem feita. Acho que nem tudo está mal.

Bom dia,

Obrigado pelo comentário e apoio. Se é para enviar à Câmara Municipal de Setúbal, precisa de ser reformulado. Em que termos sugere que seja enviado? Pode ir com a assinatura da MUBi? Confesso que não quero comprar uma guerra numa terra tão pequena em que toda a gente conhece toda a gente.
Por isso, se concordar, gostaria de ter o cunho institucional.

Neste momento não me encontro em Setúbal e só poderei voltar em Dezembro. Seria interessante anexar ao email à Câmara, fotografias de bons e maus exemplos. No fundo, para reforçar o contributo construtivo e não apenas uma crítica isolada. Que acha?

Esse carro aí estacionado é para mim uma novidade porque geralmente a ciclovia está bem desimpedida de carros. Obviamente que é utilizada por peões.

@Aonio_Lourenco, é este mesmo o exemplo de ciclovia de que lhe falava quando na situação de estacionamentos. Percebo muito pouco de questões técnicas e o que entendo, é de ler aqui. Mas tinha esta ciclovia como um bom exemplo porque, segregando os ciciclistas do trânsito numa avenida que é complicada e estreita, trouxe -me maior sensação de segurança e liberta-me das passadeiras e interrupções de semáforos a que os automóveis estão obrigados nessa avenida.

Por mim pode, desde que o autor do texto não perca os devidos direitos de autor e o texto não seja diluído em nome da direção. Basta mencionar o nome do autor. Mas não faço parte da MUBi, terás que perguntar sempre à direção da MUBi sobre isso.

repara como fazem na Holanda, raramente desaparecem pois o alcatrão é mesmo vermelho.

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Muito interessante.
Nunca vi por Portugal. Será mais caro?

Quando falava em pintar, nao me referia ao vermelho mas apenas às linhas de demarcação que fizeram em tempos, ao longo das rodovias para limitação de ciclovias.