Em Amesterdão usava o sistema mais comum por aqueles lados, e que consistia num bloqueio da roda de trás que só se mantém desbloqueado si tiver a chave na fechadura, e uma corrente grossíssima para prender o quadro e roda da frente em conjunto. Quando voltei para Lisboa, quer a bicicleta, quer o sistema de bloqueio revelaram-se pouco práticos, uma vez que, ao contrário de Amesterdão, não deixava a bicicleta na rua durante a noite, e acartar uma bicicleta de vinte quilos, mais uma corrente de mais de três quilos, escadas acima, era complicado. Acabei por comprar uma bicicleta de estrada dos anos 80, em segunda-mão, e, aos poucos, fui-a modificando para utilização urbana. Actualmente tenho um cadeado flexível Abus, que considero mais versátil que um U-lock, e, até ao momento, não tenho razões de queixa.
1- Entre Abus e Kryptonite opto por Abus, por ser europeu e porque tem uma boa relação preço-qualidade.
2 - Não creio que a opção de escolher um cadeado de acordo com o preço da bicicleta seja a melhor, uma vez que posso ter uma bicicleta barata e não querer que a mesma seja roubada, por diversas razões, da mesma maneira que se tiver uma bicicleta de 3.000€ não creio que seja por gastar 300€ em cadeados que vai evitar que a mesma seja roubada. Para mim o ideal é ter uma bicicleta que não seja muito apetecível para eventuais ladrões, e ter um sistema anti-roubo que dê mais trabalho do que outras que estejam nas redondezas. No fundo, a questão de roubo prende-se principalmente com o factor atractividade de revenda e facilidade de furto, pelo que se estacionarmos a bicicleta próximo de outras que pareçam melhores e mais fáceis de roubar, mais seguras estão.
3 - É uma questão que pondero diversas vezes, uma vez que só tenho um cadeado e, pelas razões mencionadas no ponto anterior, dois cadeados tornam o furto muito menos apetecível, para situações de estacionamento diurno em locais com muita visibilidade. Para estacionamento nocturno em ruas ou garagens partilhadas, não há sistemas infalíveis.
4 - Para estacionamento diurno, em locais próprios e com muita visibilidade. Na ausência de estacionamentos adequados, opto por postes que estejam bem presos e cujos sinais estejam, igualmente bem presos, em locais que não atrapalhem a circulação pedonal, e que tenham muita visibilidade. Durante a noite, guardo a bicicleta em casa.
5 - Encontro maneira de amarrar o quadro e a roda de trás em conjunto. O sistema de transmissão da minha bicicleta é de mudanças internas (8), que me custou bem mais do que a bicicleta, pelo que não facilito. Por vezes torna-se difícil estacionar, porque a roda da frente fica com pouco apoio e tem tendência para tombar. Estou a pensar comprar um sistema que mantenha a roda da frente alinhada com o quadro, eventualmente um U-lock pequeno, ou outro cadeado igual ao que já tenho e amarrar o quadro e roda da frente ao estacionamento, nas situações em que é possível.