Conduta e interpretação incorrectas de agente polícia de trânsito

Ora aqui está a lógica que outro dia ia-me metendo debaixo de um carro, porque as BESTAS QUADRADAS, não sabem, inventam e desculpam-se com a tentativa de atentado a integridade física com O INJUSTIFICÁVEL. porque se fosse assim já teria desculpa para dar panadas e marteladas e partir a LATA que essa gente tem, pior na fotografia é um policia a debitar tal disparate.

Sabem o CE, mas a atitude é de quem esta-se nas tintas, porque é uma regra? Não, é uma regra, por algum motivo, algo que eles não conseguem atingir, acéfalos.

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Só estivesse lá este sinal o polícia teria um pouco de razão.

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Como se conciliam, Nuro, estes sinais e a outra regra do CdE onde se diz que os velocípedes não são obrigados a circular nas ciclovias se os ciclistas sentirem maior segurança na via destinada aos automóveis? A existência destes sinais proíbe o ciclista de optar pela via dos automóveis? Não deve ser assim mas agora fiquei com a dúvida.

Não conciliam. A lei no Código da Estrada mudou e não somos obrigados a usar as ciclovias.

No entanto o Regulamento Sinalização de Trânsito não foi atualizado.
http://www.ansr.pt/SegurancaRodoviaria/RegulamentoSinalizacaoTransito/Documents/RST-Decreto%20Regulamentar%2022-A-98.pdf

A minha interpretação é que não somos obrigados a usar!
Mas se uma autoridade implicar por desconhecimento ou por se reger pelo RST podemos ter “chatices” mas que adiante se resolverão, digo eu.

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Bom era conseguirmos aqui compilar todas as regras que vêm no CE referente a velocípedes e colocar tudo num documento para imprimir e poder ter à mão para estas e outra situações semelhantes, de discussão com automobilistas ou autoridade. Coisas como isto, a distância de segurança, circular lado a lado, a obrigatoriedade ou não de utilizar cicloavia, etc.

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Tipo este cartãozinho?

Nuro, têm de se conciliar. No limite, temos de entender que as novas disposições do CE revogaram as antigas. Assim, as novas regras revogam o sentido do sinal redondo de cor azul com o desenho da bicicleta, pelo menos na parte em que diz que é obrigatórios os velocípedes circularem por aquela via.

Quanto ao caso apresentado acho que a resposta está dada pelo Herculano. Só com um sinal de proibição de circulação de velocípedes é que o Miguel estaria impedido de circular ali.

Já agora, Miguel, estou curioso. O que fizeste? Como se resolveu? Puseste a bicicleta às costas ou insististe em circular e foste detido? :smile:

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Sim. Mas esse é apenas das tangentes e de circular paralelamente. Poderiam ser adicionados mais alguns artigos úteis, baseado na experiência de quem pedala diariamente.

Olá @mig6800, a seguir à rotunda para quem se dirige para o parque das nações existe um “descampado” em terra batida junto ao rio que o pessoal de bicicleta costuma usar.

Esta semana tive de ir ao parque das nações de bicla e considero essa alternativa melhor que ir em conjunto com o tráfego…

Também existe o rio que o pessoal das bicicletas pode usar. É meter a bike às costas e desatar a nadar. Assim não importunamos ninguém.

Estes “chega pra lá” são mais comuns do que o que se possa pensar:

  1. https://www.youtube.com/watch?v=4LywtV_dAlU

  2. https://www.youtube.com/watch?v=AUJj_jdIKE4

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"Para evitar situações de conflito ou embaraço no trânsito, estabeleceu-se uma hierarquia entre os sinais, cuja ordem de prevalência é a seguinte:

Agentes da Autoridade
Sinalização Temporária
Sinalização de Mensagem Variável
Sinais Luminosos
Sinais Verticais
Marcas Rodoviárias
Regras Gerais de Trânsito

Fazem parte dos Sinais Verticais os sinais de perigo, de regulamentação, de indicação e os sinais de carácter turístico-cultural."

Por causa das obras as vias estão muito mais estreitas do que o usual, estão pejadas de carros e havendo esta opção penso que é de aproveitar, ainda para mais que dá logo acesso ao percurso que havia antes das obras, além de a vista ser bem mais agradável…

Pode aproveitar-se, sim. Mas também pode não querer aproveitar-se e seguir pela estrada. Depende de cada um. Nenhuma dessas condicionantes deve dar livre trânsito para um abalroamento.

Cheguei a usar o descampado que o Freire refere, especialmente na minha antiga bicicleta (que era uma btt adaptada). Com a actual não gosto muito de usar essa opção porque é comum deparar-me com areias com as quais esta bicicleta não se porta tão bem. Mas sim, é uma alternativa que vejo algumas pessoas usarem.

Mas seja como for, aquela estrada é razoavelmente tranquila, o tráfego não circula a grandes velocidades.

Eu tenho uma bicicleta de cidade com pneus relativamente finos e não me deparei com nenhuma areia…

São pontos localizados que dão para contornar perfeitamente. Já lá não passo há algum tempo (desde o ano passado), pode acontecer que depois do Inverno o terreno tenha ficado mais “sólido”.

De facto, também me lembro de aquela estrada ter pictogramas de bicicletas estampados, mas naquele trânsito não reparei se ainda lá estavam. Mas é um bom item extra para referir na carta!

Já agora, Miguel, estou curioso. O que fizeste? Como se resolveu? Puseste a bicicleta às costas ou insististe em circular e foste detido? :smile:

:slight_smile: Na altura eu tinha deixado a bicicleta no passeio e fiquei, de pé, a apontar pormenores essenciais no telefone. Quando tinha terminado, depois de inspirar bem fundo, o trânsito tinha resolvido e o carro já lá ia, e assim voltei à estrada e continuei a minha vida. Eu por mim até tinha voltado a encontrar o agente para falarmos com mais calma num sítio onde não interrompêssemos a circulação!

Aqui sou da opinião do Pedro: o descampado não é uma alternativa viável. Não no sentido de não ser possível lá transitar (se bem que, por norma, evito, já que tenho pneus de estrada muito finos), mas no sentido de não ser digno ou correcto que essa seja a alternativa recomendada.

Muito interessante, obrigado pela clarificação. Desconhecia esta dualidade.