Boas, aproveito este tópico para lançar uma questão. Os estacionamentos com apoio da roda, foram demonizados e hoje em dia toda a gente os desconsidera por completo. No entanto os mesmos não são todos iguais. Quando este ano revi o manual da estacionamento da FPCUB, entendi acrescentar informação sobre os mesmos, em consonância com outros manuais internacionais - não é à toa que na Dinamarca por exemplo, os estacionamentos do tipo “borboleta vertical” são tão comuns, e acredito que há certas aplicações onde os mesmos fazem sentido. Assim, no capítulo 4.4 é feita a distinção entre os que funcionam e os que não: http://www.fpcub.pt/files/2011/08/Manual_estacionamento_fpcub_v2.pdf
Excelente documento. Excelente partilha.
Vou usar este link e referenciar no site de apoio à minha proposta para o Orçamento Participativo 2015 em Lisboa.
Muito obrigado @miguelbarroso! Bem-haja…
Desculpa João, sei que andas aí pela Holanda… mas deves andar distraído - este tipo de estacionamento é muito comum, e não apoia no garfo, mas sim apenas na roda (logo a primeira foto): http://alchemyrider.me/2012/12/02/where-to-park/
Lê o texto do referido capítulo 4.4 (é curto), e depois faz o seguinte exercício: tenta manter a tua bicicleta na vertical, segurando no pneu junto ao chão. E depois segurando no pneu ao nível do eixo, ou um pouco acima. Notaste diferença?
Atenção que tal como se refere no capítulo 4.4, estes apoios têm limitações mas também têm vantagens - só devem ser instalados onde façam sentido.
Conheço bem Hoek van Holland, da foto, ou o Gancho da Holanda, mas esse estacionamento parece estar abandonado. Como digo, só ando de bicicleta e nunca vi isso por aqui; não confundir com aqueles que apoiam no garfo, pois são parecidos. Apoiar só na roda é, parece-me, muito má solução.
Percebo o teu ponto, o problema é que qualquer apoio na roda tende a danificar a roda, pois os raios são muito suscetíveis de torcer e a jante não foi concebida para forças laterais.
No entanto no ponto 4.1, o manual recomenda “Suportar as bicicletas recorrendo a pelo menos dois pontos de apoio” … e esses borboleta só suportam num ponto.
Mas o q eu acho é q em mt sítios q o pessoal tem biclas baratas (coisa difícil de encontar em Portugal), o pessoal não se preocupa mt se empena mais ou menos um bocado.
De qq modo, eu prefiro os tipo-Sheffield … e um tubo daqueles em aço galvanizado custa qq coisa à volta de €40-€50 … €20-€25 por cada de lugar de bike.
Exacto… mas como em tudo, depende da utilização. Na Novabase, eles instalaram uns do tipo borboleta na garagem, mesmo em frente ao segurança. É um local vigiado, de acesso condicionado, e onde não há praticamente passagem de pessoas, e os suportes funcionam muito bem. A probabilidade de alguém dar uma traulitada que faça estrago numa bicicleta é reduzidíssima.
Na minha arrecadação (fechada, espaçosa e segura), irei instalar uns suportes desses para as biclas dos miúdos e para a minha de BTT (já que as outras não precisam, pois têm descanso). É a solução mais simples, barata, e que mais facilmente mantém a bicicleta na vertical, sendo muito fáceis de estacionar e retirar a bicicleta.
No Sheffield, embora seja bom para prender de uma maneira segura (essencial em espaço público), para a bicicleta não cair ou resvalar, é necessário prender a mesma como deve ser. Aliás, esse é o ponto mais criticado pelos especialistas dinamarqueses ou holandeses - não se esqueçam que eles muitas vezes nem prendem as bicicletas aos suportes, apenas usam a tranca da roda - são realidades muito diferentes. Os suportes de roda, combinados com apoio do quadro são sem dúvida o melhor de dois mundos, mas são mais caros, e o desenho nem sempre garante a compatibilidade face a diferentes tipos de bicicleta.
Acima de tudo, convém não cair em fundamentalismos de um tipo de estacionamento apenas.
O fundamentalismo de querer q sejam bons é resultante da vasta maioria dos estacionamentos para bicicletas em Portugal não puderem ser descritos sem usar calão.
Concordo plenamente q em locais vigiados ou sem acesso público, como em empresas, etc, possas haver estacionamentos de encostar a roda, pq, como bem dizes, a probabilidade de traulitada é mínima.
Mas não acho q seja grande fundamentalismo dizer q em locais públicos, todos deviam ser tipo-Sheffield (e aqui incluo aqueles como os da foto do Ricardo da Inbicta).
Peca é as empresas não uniformizarem os parques, nos vários edifícios. Esse parque conheço bem e é de luxo!!
Já no local onde estou é isto… e é a mesma empresa… neste momento o entorta rodas, já está com lotação esgotada… Mais uma e vão comprar mais outro entorta. Anda tudo torto.
Hum… Eu precisava de meia dúzia de lugares de estacionamento ao ar livre (em propriedade privada mas com circulação pública). Ou seja, têm de ser suficientemente robustos.
O desenho da MUBi é muito interessante, mas devia efectivamente especificar o material.
Vou experimentar a BICIway, se calhar, mas podia haver uma lista de serralheiros com o selo da MUBi que fizessem o vosso modelo e o instalassem no terreno.
Isso e esperar sem grande convicção que as câmaras — no caso a de Lisboa — e as juntas de freguesia instalem mais parqueamentos para bicicletas.
Mas olha que existe um manual de boas práticas da própria CML para este tipo de estacionamentos, o problema é que às vezes nem eles sabem que esse manual existe.
Os materiais comuns são aço galvanizado ou aço-inoxidável.
A questão do galvanizado (q é um revestimento) são as soldaduras, se os suportes tiverem barra inferior para invisuais ou “sapatas” para aparafusar ao chão.
Se não tiverem, 3m de tubo de aço-galvanizado com duas dobras e tá feito um suporte de chumbar ao chão por 30€ para estacionamento de duas bicicletas.