Mini-série Chernobyl - mais uma asquerosa propaganda do Petróleo

É preciso ter calma com o argumentário; “underpriced” não significa subsidiação direta, significa que não estão a pagar pelas externalidades, o que é algo diferente.

Em termos contabilísticos, a isenção de uma taxa vai dar ao mesmo que a atribuição de um subsídio.

:rofl::rofl::rofl::rofl: Falar em subsidiação de um produto cuja carga fiscal supera os 60% é ser idiota ou querer gozar com o pagode. Mas se queres contar com as “externalidades”, (deve ser o termo da moda), então aplica-as a tudo, começando pelo sector alimentar onde o petróleo permite a produção de fertilizantes, plantação, pesticidas, colheita, distribuição. O mesmo com os medicamentos e tantos outros. Quando aplicares tudo ficarás com uma elite reduzida capaz de pagar tudo isso, mas provavelmente é esse o teu objectivo, segregar a população!

Esta malta do FMI são todos uns idiotas.

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Não se pode ter só renováveis, especialmente a energia eólica/solar que estão dependentes dos factores metereológicos. Se houver um défice de produção é necessário suplantá-la com outras fontes de energia para manter o nível de consumo exigido pela rede.

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Acho piada a estes títulos que tentam manipular as massas para justificar o aumento de “commodities” e assim aumentar os lucros das grandes companhias petrolíferas e de toda a máquina fiscal.
Nem se percebe porque toda a gente “subsidia” os combustíveis. Acabe-se com os combustíveis para ver o que acontece! No contexto actual é o mesmo que tirar pão da boca e quando isso acontece o resultado é sempre desastroso.

Podes se projectares um sistema de armazenamento eficiente e combinares várias fontes simultâneas sobredimensionadas

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É possível se tiveres barragens (tecnicamente são consideradas renováveis apesar de enormes problemas na erosão costeira) para armazenar energia (bombear água durante a noite para a albufeira) e se tiveres uma rede europeia integrada. Não há vento em Portugal mas pode haver na Dinamarca, quando não há sol no ponto A pode haver no ponto B. A estabilidade da rede é um problema complexo com as renováveis, mas possível de lidar.

Tu fazes constantemente essa associação entre o petróleo e o pão na boca do povo, e isso sim é uma correlação totalmente idiota. Petróleo no contexto a que te referes representa apenas energia, e há dezenas de fontes de energia.

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Durante a noite não, durante o dia. O excesso de energia solar/eolica durante o dia, bombeia a agua para montante, de modo a se descarregar à noite, que é quando há mais consumo.

Acho que no caso da eólica é durante a noite, porque o consumo elétrico é baixo e porque à noite há mais vento, mas também não estou certo.

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Idiota para ti que vives confortavelmente no centro da cidade. Pergunta ao agricultor com 10 hectares para lavrar o que vai fazer se o gasóleo agrícola aumentar de preço 10 x! O pão vai de facto faltar na tua boca porque deixará de existir quem o produza pelo preço que tu estás disposto a pagar.

Claro que é energia, não me parece é que tenhas noção da magnitude dos consumos.

Sim,temos ambos razao. Ou seja solar o pico é durante o dia,que tirando as empresas,nao existe muito consumo. O pico de consumo ha de ser entre as 19h e as 23h. Apos essa hora o consumo é residual e quase tudo o que as eolicas produzirem tambem poderá ser aproveitado para bombear agua a montante…

A segunda, 24/06/2019, 16:09, Aónio Eliphis via Fórum da MUBi [email protected] escreveu:

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Não me precisas de mostrar, pois não tenho feito outra coisa neste tópico, da preponderância do petróleo no mix energético nacional. A tese que precisas de demonstrar é aquela que dita que caso o petróleo passe para o dobro, o povo deixa de comer pão. Esqueces-te que a economia de mercado é um sistema muito complexo, adaptativo e dinâmico. As pessoas aqui na Holanda não deixaram de ter mobilidade, bem pelo contrário, quando o governo aumentou brutalmente ao longo dos anos o preço dos combustíveis. Encontraram alternativas. E a Holanda é hoje apenas o segundo maior exportador do mundo em produtos agrícolas em valor nominal, apenas superada pelos EUA, isto com uma área pouco maior à do Alentejo.

Assim os cidadãos , todos mais ou menos produtores de energia verde, ficariam com uma fonte de rendimento…

https://core.ac.uk/download/pdf/29388220.pdf

Como podes ver existem subsídios ao consumo de energia na produção agrícola. Devem ser essas as “alternativas” :grin:

Barragens reversíveis?
Pelo que ouvi dizer nunca são muito eficientes… são?

à noite???
as industrias e actividade económica gastam é de dia…

Centrais de bombagem, tipicamente com 50% de rendimento , melhor que zero

À noite sobe o consumo doméstico, mas este representa 25% do total

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O paper é interessante. Mas queres citar a passagem em questão? Pelo abstract apenas vejo ser abordado o rácio entre energia gasta vs energia alimentar produzida (food energy, i.e. calorias)