Porto: Nova rede de ciclovias

Já não espero muito deste executivo da CMP. Prevejo já aqui que a “ciclovia” da parte do Porto vão ser sharrows na Rua de Santa Catarina até ao Marquês. A partir daí vão dizer que a obra já está feita através da Constituição/Av. Xangai. Depois, Matosinhos que se amanhe a fazer a ligação na Circunvalação.

Reparem que apenas citam a Câmara de Matosinhos na notícia e nem sequer há menção no site da CMP.

Mas espero estar enganado.

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Também fico desconfiado em relação ao Porto.
Mas isto é uma obra que vai ser financiada com fundos europeus e são as duas câmaras, pelo que não se pode apresentar coisas já feitas, vão mesmo ter de fazer alguma coisa de novo. Resta saber o quê.

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Já agora, outra:

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Estou super curioso de ver os primeiros desenhos, eu cá imagino o que vão fazer, mas vamos esperar para ver… Mas a verdade é que Trindade - São Mamede interessa-me imenso.

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Aposto mais em que, do lado do Porto, usem a Av Fernão Magalhães até ao Covelo - mas pelo passeio. No Covelo, arranjam um desvio qualquer pelo Campo Lindo para fazer ligação à Asprela e Amial.

e

Ainda nem sequer completaram o plano do ano passado :upside_down_face:

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Mas agora há dinheiro para gastar.
:sunglasses:

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Problema nunca foi dinheiro, bastava o orçamento deu ma estrada qualquer para se construir toda a rede clicável da cidade, o problema é outro como nós todos sabemos.

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Certo, mas a questão não é essa.
Quando te dizem “tens aqui este €€€. É para gastar em ciclovias.
Quer, ou fica para outro?”
O mais empedernido petrol-head, torna-se subitamente devoto dos modos suaves :slight_smile:

Eu creio que temos muitos exemplos de ciclovias de turismo, ou no passeio, ou que não ligam nada a nada e que foram pagas pela UE… Outras ainda viraram parque de estacionamento.

Duas notas adicionais:

1- O plano anunciado em 2020 parece continuar, em grande medida, por concretizar (https://mobilidade.cm-porto.pt/modos-suaves/bicicleta-e-outros-velocipedes). Sobretudo na zona oriental da cidade (imagem abaixo). Podem confirmar se assim é?

2- Decorrem neste momento as obras para a nova estação de metro da Casa da Música. No entanto, parece que o plano da CMP será mesmo o de manter a ciclovia bidireccional no centro da Av França. Vi isso nos estudos de tráfego do projeto de aprovação do novo El Corte Inglés. Talvez fosse de aproveitar esta grande intervenção para defender que se corrija aquela ciclovia, não?

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Também gostava de saber se a disponibilização de 130 novos lugares de estacionamento para bicicletas em parques vigiados, “que poderão duplicar ou triplicar” se necessário (ver Porto vai abrir mais 35 quilómetros de ciclovias até ao final do ano | Mobilidade Urbana | PÚBLICO), se concretizou e onde.

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Sei que existem lugares de estacionamento nos parques do centro da cidade, pelo menos. Não sei é se foram criados nesse âmbito.

Parques de estacionamento que já usei:
Clérigos
Parque duque de Loulé
Palácio cristal
Ribeira
Poveiros
Trindade

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Tudo. na. mesma. como. a. lesma.

Cada vês que olho para o mapa ciclavél do Porto e vejo que o parque da Pasteleira faz parte, apetece me rir…

É o equivalente a VCI fechar ao trânsito todos dias a noite… Enfim…

Alguém sabe o que vai acontecer à ciclovia (ainda incompleta) da Av. da Boavista com a expansão do metrobus desde a rotunda da Boavista até ao Castelo do Queijo?
Fiquei com ideia que vão aproveitar o canal central da avenida onde já está a ciclovia desde o cruzamento com Antunes Guimarães até ao castelo.

Presumo que nem eles saberão ainda.

“Para o autarca, é importante também que a alteração de frequência (entre a Boavista e a Praça do Império passam de 10 para seis veículos por hora), “permita que os autocarros possam viver com o trânsito automóvel, o que responde a uma das fortes preocupações da população”, que temia a existência de vias dedicadas ao BRT.”

A julgar por este parágrafo, imagino que a solução será um falso BRT, provavelmente na Marechal Gomes da Costa e na Avenida da Boavista entre a Fonte da Moura e o Castelo do Queijo, o que vai manter a ciclovia da Av. Boavista como está. A verdade é que nessas zonas raramente há filas de trânsito automóvel (excepto nos semáforos do final da Marechal Gomes da Costa).

Mas é triste ver como continua a não haver coragem política de enfrentar “as fortes preocupações da população”, aquela que não consegue largar o carro.

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Sim, mas a parte da convivência com o automóvel pode referir-se apenas ao troço entre a Rotunda e o Foco, onde não existe um canal central.
A partir do Foco, podem querer atirar o metrobus (ou BRT) para o canal central que existe a partir daí até ao Castelo do Queijo.
E, já agora, penso que estava previsto extender a ciclovia desde o cruzamento da Antunes Guimarães até à Rotunda da Boavista. Como fica isso também?