Na altura fui à Polícia para saber o que poderia ter feito. Foi-me dito que o mais correcto seria chamar o reboque da Câmara Municipal. O número é 222 090 461. Acho que vou meter nos favoritos.
Pode não parecer, mas à sombra das árvores o carro via-se muito mal, principalmente no percurso que estava a fazer no sentido Rotunda → Campo Alegre (como está orientado o carro). Para ultrapassar tive que ir para a via à esquerda senão ainda ficava com as marcas da porta na cara. Acima de tudo é uma falta de civismo. Teve sorte pois a polícia municipal não atendeu antes de saírem, senão ainda ia a pé para casa.
Pois, por aí acho que tão cedo não vamos lá, aqui no Porto.
Estive a falar com um amigo da PSP, eles não ligam nada à App.
Ainda me alertou para o facto dessa App usar os nossos dados do CC, além de implicar recolher dados de terceiros, uma foto de um carro em determinado local e hora, o que segundo o novo RGPD pode ser um dado pessoal indireto.
Percebo. Contudo não parece fazer muito sentido, já que a matrícula, ou seja o dado que poderá identificar o condutor, é visível na via pública. Vou pesquisar mais sobre este assunto.
O meu amigo é um quadro superior da PSP, não tenho qualquer dúvida que a prática que referi é a comum da PSP no Porto.
Isto independentemente da opinião que eu posso ter, que como é evidente gostaria que não fosse como ele refere.
Se o assunto acaba na polícia municipal e eles seguem os casos, fantástico!
Quanto à gestão de dados a interpretação que ele/eles faz/fazem, é a interpretação formal do RGPD.
Mais uma vez a mim também me chateia quando estes formalismos vêm no sentido de obstar à implementação de medidas que pudessem resolver os problemas.
Seja como for é preciso perceber a interpretação deles, e nessa perspetiva, do que conheço do RGPD parece-me lógica a interpretação de que a utilização de uma foto de um veículo vai divulgar que uma determinada pessoa estava num determinado local a determinada hora. São dados pessoais, indirectos. Não interessa serem públicos, interessa que os captamos e os estamos a divulgar.
Claro que eu defenderei sempre o contrário. Perceber um entendimento não é concordar com ele.
Certo. Não obstante não concordo, nem o percebo. Parece um subterfúgio para se demitirem das responsabilidades… Perdem mais tempo a dizer pq não fazem do que a fazer.
UK pode e terá muitos problemas, mas quando estive lá de férias já um par de anos os meus familiares contaram que a relação que tem com a polícia é diferente, eles estão lá para servir a comunidade, se alguém aborda um polícia por causa de um tema, mesmo de somenos, eles agem. Aqui só inventam desculpas… Já ouvi uns a dizer “mas as pessoas têm de estacionar nalgum sitio.”
E atenção, eu respeito a autoridade e sei que tal como outras classes (enfermeiros, professores, bombeiros, etc) fazem muitas vezes milagres com o que tem… Mas a atitude recorrente de desculpabilização dos automobilistas cansa! Muito…
Infelizmente o meu caminho diário não passa por nenhuma ciclovia da cidade do Porto, mas sempre que tenho tempo faço desvios para ir passando, especialmente por esta, para mostrar presença de bicicletas no espaço e ver como as coisas estão a evoluir nesse sentido.
A verdade é que a cada dia que lá passo a perspectiva que tenho é muito diferente. Já vi motas, taxis e carros estacionados. Já vi pessoas a andar nela. Já tive dias em que por lá passei e não houve qualquer obstáculo.
Acredito que isto vai demorar o seu tempo. Para a grande maioria dos condutores isto é uma novidade e o facto de saberem que podem fazer praticamente tudo o que quiserem sem grandes consequências, não ajuda. De minha parte, sou “chatinho”, e sempre que vejo um gajo lá parado tiro 1 minuto do meu dia para explicar que não pode estar ali. Acho que só assim, aos poucos, os vamos conseguir fazer perceber que há outro sítio para parar o carro.
Da parte que toca à MUBi, este tópico deu-me a ideia de colocar a questão à CMPorto e perceber de que forma a Polícia Municipal pode ajudar a resolver este problema e se podemos criar uma ligação rápida e directa entre utilizadores de ciclovias e a polícia. Talvez chamar a atenção para a existência desta app seja uma boa ideia.
Percebo bem o que queres dizer com “chatinho”. Também não é algo que adore, até me incomoda e tento evitar, mas há situações que não posso deixar passar. É necessário partilhar e respeitar o espaço da via pública para que as pessoas se sintam seguras ao usar transportes suaves.
Usei a app Aqui Não que me ajudou a compor um texto à Polícia Municipal. Assim que enviei o e-mail, duas horas depois recebi uma resposta onde me pediam para me deslocar até à Câmara Municipal para formalizar a denúncia. Hoje fui lá e pareceu-me que foi dado seguimento. Vamos ver no que isto dá.