Sinistralidade rodoviária

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Pois é. Ou, pois foi…
Os dados referem-se a 2017, por isso actualizo o que escrevi no ano passado ao iniciar este tópico: infelizmente em 2017, “… 77% os acidentes com vítimas registaram-se dentro das localidades”.
Em 2016 eram 62%.
Enquanto não vêm os carros futuristas que atropelam o pessoal sem necessidade de um labrego a conduzir, podiam adoptar a solução que se paga a si própria em pouco tempo, como já alguém aqui explicou e demonstrou: radares e fotos.
Vale para os excessos de velocidade e até permite fotografar outras transgressões; tudo (graças à tecnologia) com um mínimo de meios humanos, a cores e com factura.

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É na boa. É bar aberto. Quem não gosta de bar aberto?

Até dói o que algumas pessoas dizem naqueles espaços de opinião pública das tv’s ou rádios. Pessoas essas que minutos depois se sentam atrás de um volante…

Cada vez mais me convenço que este problema só pode ser minorado colocando os carros acidentados nos locais onde os desastres ocorreram e com placas explicativas do tipo “aqui foi atropelado o manel que vinha descansado no passeio e o joaquim, por ser um grande condutor e achar que a vmax de 50km/h é para meninos, distraiu-se e… claro que posteriormente ficou em choque e abandonou o local, só assumindo o “erro” 12h depois, quem saberá porquê”

Nah, toda a gente sabe que o problema está nas bicicletas e trotinetes.

Em Portugal querem que deixemos de andar de automóvel para passar a andar nos transportes públicos. No estado em que estão?! Ridículo. E outra: já tenho medo de andar a pé em algumas artérias da cidade, corro o risco de ser atropelado pelas bicicletas ou pelas trotinetas. Mas estamos nesta fantasia do politicamente correcto e ocupa-se o espaço público sem rei nem roque.

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Falta um dado na equação, de onde virá a energia para carregar as baterias ?

existe por exemplo isto em outros países, neste caso de bicicletas:

pessoalmente percebo não concordo lá muito, se já oiço chamarem me maluco por andar de bicicleta, não quero imaginar se vissem disto na rua

A praga continuou em 2018:
“… a PSP multou 17.050 condutores e a GNR 22.226 em 2018, totalizando 39.276 infracções por uso do telemóvel durante a condução”.
Se estas foram as infracções intersectadas, imagine-se quantos zombies andam por aí…
E apesar de haver quem ‘ache’ que não, as autoridades também referem as engenhocas on board que levam os zombies a tirar os olhos da estrada e virar a cabeça para baixo ou para o lado, como eu referi em 16 de Novembro passado:
“Além do uso do telemóvel, a GNR alerta também para a utilização de outros equipamentos cujo manuseamento pode afectar o exercício da condução, como é o caso dos aparelhos GPS, ‘tablets’ e equipamentos interactivos presentes no automóvel”.

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Essa é uma falsa questão, todos os equipamentos de origem estão concebidos para reduzir distracções do condutor. São soluções mundiais e não específicas para o mercado Português. Um GPS integrado por exemplo inibe qualquer configuração/manuseamento sempre que a viatura esteja em movimento. Todas as outras funções são idênticas às dos auto-rádios que existem há décadas. Agora se me disseres que os Portugueses em geral são demasiado idiotas para conseguirem gerir tanto equipamento? Então concordo plenamente. Basta ver a quantidade de imbecis com telemóvel na orelha em viaturas com sistemas de alta-voz.

Hummm, tenho 2 carros Peugeot (modelos diferentes), de 2013, que não têm essa limitação. É possível manusear todas as funcionalidades do GPS, tal como todos os outros menus, em andamento. Cabe a cada um fazê-lo em movimento, ou não. Eu posso fazê-lo sem estar eu a conduzir, com o carro em andamento, algo que já fiz diversas vezes.

Bom, eu, de trotinete, não ando nos passeios, e paro nas passadeiras, tal como é suposto os carros ou ciclistas fazerem. “…corro o risco de ser atropelado pelas bicicletas ou pelas trotinetas…” e diria também pelos carros, já agora, e com lesões resultantes muuuuito mais graves, não???

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O meu Opel de 2013 também não tem qualquer limitação a esse nível… posso fazer o que quiser com o GPS em andamento, inclusive configurações mais a “fundo” do sistema.

Ninguém referiu que era um problema exclusivo de Portugal… mas lá que têm muito potencial para distrair (e o fazem por vezes) lá isso têm! Mas pronto, não seria nada mau se se reduzisse para já o uso do telemóvel ao volante… honestamente é das coisas que mais confusão me faz, as pessoas terem dinheiro para os carros mas não terem para um simples kit mãos-livres… … que raio?

E têm! E com o Bluetooth nem precisam de comprar kits mãos livres! Mas, mea culpa, nem sempre ligamos o Bluetooth qd chegamos ao carro e lá recebemos uma chamada… que atendemos em vez de recusarmos. Está mal, de verdade. Havemos de melhorar… Isto pq admito que às vezes atendo chamadas, sem o Bluetooth ligado, quando conduzo. Faço mal, estou a reduzir, juro…

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Qual a dificuldade em ligar a porra do bluetooth no telemóvel? Andam sempre com os dados e o wi-fi ligados mas ligar o bluetooth é uma chatice. Não há desculpa!

Bom, concerteza que haverão muitos, a maioria até, que anda sempre com wi-fi e dados ligados. Se calhar juntar tb o bluetooth não fará diferença.

No meu caso, ligo o wi-fi, dados e bluetooth á descrição, ou seja, só quando necessito. Por isso é que na maioria das vezes que entro no carro não o tenho ligado e sinceramente, não me lembro disso quando entro, apenas quando o tlm toca…

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O que te leva a crer que esse é o caso da Marta?

Eu também tenho bluetooth no carro e raramente o ligo (assim como só ligo dados móveis quando preciso deles btw… antes que o Three venha disparar). Mas quando conto ter que vir fazer uma chamada, ou quando espero poder receber uma, ligo sempre. Não vou dizer que nunca atendi o telemóvel ao volante… todos fazemos disparates ocasionalmente. Mas a regra para mim é, se tiver o bluetooth desligado, não atender.

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Atenção que isso não funciona! Na Grécia, muito particularmente em Creta, sempre que há mortos na estrada eles constroem uma pequena capela junto à rodovia. É incrível, andas na estrada e vês capelitas por todo o lado dos dois lados da estrada, e os familiares ficam incumbidos de mantê-las e trocar as flores. E os sinistros continuam.

A bicicleta fantasma também não resulta.

O problema está na Lei e na forma como a Lei se aplica (enforcement). Acredita que se as pessoas começassem a ficar sem carta, aí meu caro, as coisas começavam a doer a sério. Aqui na Holanda o pessoal do sul, que tem pé pesado, tem logo “acidentes”, mas quando começas a ir a tribunal e a pagar compensações chorudas por pequenos toques em vulneráveis, e a teres o seguro a triplicar, começas a ter cuidado no pézinho.

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