Uma das premissas do liberal é que a minha liberdade termina onde começa a tua. Não há nada mais anti-liberal portanto que um automóvel atropelar um peão. O peso do automóvel - que representa uma tirania anti-liberal - teve um único responsável e promotor: o estado. Sem estado e obras públicas rodoviárias promovidas exclusivamente pelo estado, não haveria milhares de kms de autoestradas e alcatrão, viadutos, vias rápidas, incentivos fiscais ao automóvel, parqueamento quase gratuito no espaço público, parqueamento obrigatório para qualquer apartamento, etc.
Foi agora, 6 meses depois.
Isso é risivel… basta olhar para o outro lado do charco
Um asteroide vindo da cintura de asteroides atinge a Terra e erradica Portugal do mapa.
Eduardo Cabrita comenta numa cimeira internacional: “Conseguimos erradicar a criminalidade de Portugal”
Este País Não É para Peões
O Cabrita precisa de ir à bruxa! Claro que seguia dentro dos limites legais de velocidade e já sabemos quais serão as conclusões do inquérito.
PS: Já trabalhei no estado e uma vez o motorista levou-me a Coimbra pela A1. Chegou aos 190km/h. Não se queixem!
Ele só está a testar os limites do povo português: Testar os limites » Educare - O Portal de Educação
Vi noutro topic ai de 2015 os dados da ANSR sobre essa altura, mas eram muito pouco detalhados,
Alguém sabe se já há dados mais concretos, com causas, local, nº e tipo de viaturas envolvidas (dá p.ex. para distinguir entre despiste de 1 sozinho ou acidente), e por ai fora?
Havia alguma informação nos relatórios até 218, mas nada de mais - e dava para concluir que para aí metade dos sinistros ficavam sem causa apurada. 50 %! Os de 2019 em diante já não têm essa info, e passaram a incluir informação sobre fiscalização.
1 cena sobre a coisa do cabrita
é impossivel ter radares em todos os sitios, mas qq dia os carros talvez tenham sistema de limitação velocidade (esperemos q dificeis de modificar
mas agora já temos 1 coisa bastante poderosa
a brisa sabe a hora exacta em que determinado passa na via verde (ou em q o ticket é pedido
com isto certamente há uma quantidade enorme de casos em que um carro entra na AE no sitio A, e sai passado X kms e Y tempo no sitio B
Onde X/Y > 120km/h
Este sistema não é obviamente perfeito, alguém pode andar 1 troço a 180 e depois muito tempo a 100 para compensar… ou simplesmente parar numa area de serviço para almoçar, mas, sempre que apanha alguém então essa pessou andou em excesso de certeza
Acham que pegando nisto do cabrita, e nas estatisticas sobre acidentes em AEs, é possivel que isto um dia venha a ser usado?
Nope. Porque o objectivo é “pagar-se” por um serviço/infraestrutura para ir do local A para o local B mais rapido do que ir pela nacional.
E duvido que fizessem cumprir o limite de velocidade,pois podiam perder “clientes”…
A segunda, 9/08/2021, 00:02, Pedro Sequeira via Fórum da MUBi <[email protected]> escreveu:
Não sou economista, mas diria que o preço das portagens é um “bem de procura rigida” semelhante à gasolina. Principalmente se o governo obrigar por lei todas as operadoras a declarar a velocidade dos seus clientes.
claro, eu não tenho duvida que a brisa não quer fazer isso. porque se quisesse já o fazia, não é 1 problema tecnológico
a questão era serem obrigados.
certamente eles tb não gostam que andem lá carros da policia, afinal cada 1 deles pode acabar por multar os seus clientes. o mesmo para os radares
por outro lado, isto significava menos acidentes, o que tem a sua vantagem
eu a ter de prever acho que a procura não ia mudar assim tanto… quem tem tanta pressa que anda a 180 (e $ para gasosa), não vai pela nacional a 90 para poupar uns trocos
(até porque se muita gente fizesse isso o trânsito nas nacionais ficava muito mais lento
Controlar a velocidade média nas auto-estradas usando as portagens foi uma ideia que surgiu algures em 1998, no primeiro governo de António Guterres… e que foi rapidamente abandonada com o clamor que se levantou.
As PPPs rodoviárias teriam todo o interesse em que houvesse fiscalização pela velocidade média, disse-me a Ascendi, porque eles recebem um valor fixo do Estado, sendo apenas penalizados pelo números de kms com problemas (por exemplo, bermas ou vias cortadas) x duração da interrupção. Quanto menos velocidade, menos acidentes, menos penalizações têm nos contratos.
imagino, mas agora estamos noutros tempos (talvez xD
e não esquecer o efeito cabrita