Segundo eu percebi, isto foi o “início” da A5 desbastando Monsanto
Como se mensura estes custo? De facto, subjetivo!
Segundo eu percebi, isto foi o “início” da A5 desbastando Monsanto
Como se mensura estes custo? De facto, subjetivo!
Não distingue entre meio urbano ou rural:
“Costs for nature and landscape
Roads, parking spaces but also suburban sprawl caused by cars need significant amount of space. Typically, once agricultural or uncultivated land is turned over into ever wider motorways and ever larger parking lots to accommodate the automobile but induced demand means any relief is temporary and more and more surfaces are sealed in the process.”
Em total desacordo com isto:
Não só há natureza, como há fonte de alimento:
Não vale a pena inventarmos! Vamos diretamente à fonte! Também para o @MarioJAlves, mesmo sabendo que ele não participa no café
Do Handbook da TU Delft, página 88, de onde se retira a fonte para os custos de paisagem e natureza:
Costs for nature and landscape
Three types of negative impacts are relevant (OSD, 2003): Habitat loss, habitat fragmentation and habitat quality loss. The estimation procedures are:
− Repair cost approach for ground sealing and other impacts on ecosystems (disturbance of animals and their biotopes by noise or barrier effects, visual disturbance, etc.) (INFRAS/IWW, 2000/2004).
− Standard price approach for quantifying the negative effects of airborne emissions on ecosystems and biodiversity (through acidification and eutrophication) (ExternE, 1999; NewExt, 2004).
− Two-stage approach for quantifying biodiversity losses: a. repair costs for reduced species diversity due to land use change and b. repair costs for negative effects of airborne emissions on ecosystems and biodiversity (through acidification and eutrophication) (NEEDS, 2005a).
− Two-stage approach for habitat loss and fragmentation: a) compensation costs for habitat loss due to transport Infrastructure (creating compensatory ecosystem) and b) compensation cost approach for habitat fragmentation
(OSD, 2003).
The repair costs proposed (in INFRAS/IWW, 2004a) vary between 10 and € 40 per m2. The costs for nature and landscape due to airborne pollutants (e.g. through acidification and eutrophication) do not belong to the cost category ‘nature and landscape’ but are covered within the cost category ‘air pollution’.
Ou seja, em nenhum dos casos, se considera estacionamento. Mas fala com o @JoaoBernardino da core, foi ele que me explicou em tempos porque motivo o estacionamento nas cidades não é uma externalidade. Em qualquer caso, eu pessoalmente continuo a considerar uma externalidade, caso o preço do espaço em estacionamento não reflita o valor de mercado por m^2.
Já vi em tempos umas partes do manual por alto, mas quando tiver tempo leio com mais atenção.
“land use change” penso que pode perfeitamente incluir não só estacionamento, mas também as estradas.
E há ainda a lembrar que as cidades são os locais onde se situam os solos mais férteis e por esse mesmo motivo foram aí que se fixaram as populações.
Parece-me que o que deveria contar é o espaço ocupado pelo automóvel.
Em média: 0.96 (percentagem do tempo parado) x 14-37 m2 + 0.04 x 139 m2 (assumindo uma velocidade média de 50 km/h)
como é que chegaste a esta conta?
É só uma sugestão simplista para um possível cálculo do espaço ocupado.
Um carro passa em média 96% do parado, um lugar de estacionamento ocupa em média entre 14 a 37 m2. Os restantes 4% do tempo, ocupa 139 m2 em movimento (assumindo uma velocidade média de 50 km/h).
Uma sugestão, dados que só ocupas a tua cama durante 33% do tempo, poderias rentabilizar o espaço alugando-o por exemplo durante o tempo restante!
É por isso que estou registado no CouchSurfing. Podes ficar cá em casa, quando vieres fazer uma visita.
Eu adoro este tipo, porque apesar de falacioso, é um tipo inteligente! Mas responder a esta é fácil. A cama está na tua casa, e na tua casa és tu quem decide o que colocar. Falamos do espaço público! Acredita que se colocasses a tua cama no meio da rodovia ou num passeio, no dia a seguir tinhas a câmara municipal a removê-la.
Existem cidades (nomeadamente na Ásia lá para o outro cantinho) onde a falta de espaço (cidades sobrepopuladas e com problemas gravíssimos de falta de espaço) e o consequente encarecimento do metro quadrado que leva a propriedades cada vez mais pequenas, já obriga a adoptar soluções onde a cama só ocupa espaço quando está a ser usada. Quando não está a ser usada… vira na vertical para dentro da parede. Algo do género.
Pah mas convenhamos… talvez um dia aí cheguemos também! Mas para já não faz sentido estar a querer ir tão longe… antes de invadir o espaço privado das pessoas e a querer reduzir-lhes o tamanho que a sua cama ocupa nos seus quartos (e os outros é que são os fundamentalistas???) há coisas muito mais óbvias por onde começar…
Caramba, o apego ao carro é assim tão grande?
Parece que sim
Ainda os veremos a dormir todos em beliches, em quartos partilhados, encavalitados em prédios de 120 andares, com um pé direito por piso à altura da cabeça, mas todavia com vastos e espaçosos estacionamentos para automóveis à superficie. Os EUA já esteve mais longe!
Esses tipos da Proteste continuam a ignorar olimpicamente os factos
Já agora, o Metro não aparece à frente nos gráficos? Não consigo ver bem!
Faz o download dos ficheiros, são bem legíveis.
Em Braga, para alguns, andar de bicicleta pode ser cómodo, pois passam maioritariamente por zonas de velocidades baixas ou com muita sinalização. Fiz um mapa de Braga em que identifico quais os trajectos e a sua perigosidade.
Podem ver aqui: https://drive.google.com/open?id=1QPj8SeAlULkuOveGrFq6gVAA9pFKKy3u&usp=sharing
«Economia cresce 2,3% devido à compra de automóveis
Em comparação com o que verificado no segundo trimestre do ano passado, a economia portuguesa cresceu 2,3%, mais que os 2,1% verificados no primeiro trimestre, devido essencialmente ao crescimento do consumo privado, que acelerou de 2,1% no primeiro trimestre para 2,6% no segundo trimestre do ano.
Este aumento ficou a dever-se, segundo o INE, a um aumento mais pronunciado das despesas das famílias com bens duradouros, cujo aumento passou de 2,6% para 8,8% no segundo trimestre do ano, “devido em larga medida ao aumento verificado na componente automóvel”. As despesas com bens não duradouros e serviços também cresceram, mas a um ritmo ligeiramente inferior ao verificado no primeiro trimestre do ano (1,9% contra 2% do trimestre anterior).»
Reavivando este tópico, acho curioso os valores de emissões de CO2 que as marcas anunciam, uma delas, ainda com o sistema antigo NEDC.
@Three, ajuda-me neste tópico. O novo BMW M2 Competition tem anunciados 225–228 g/km, mas segundo sei, o EURO 6 limita a 130 g/km. Sei que o foco principal é a redução de NOx.
Posto isto, andam as marcas a sair das marcas?
Agradeço desde já a tua ajuda
"Roads don’t pay for themselves.
All of us bear the costs of roads.
Governments spend more non-user tax dollars on highways than on transit, bicycling, walking and passenger rail travel, combined.
People who walk and bicycle pay their fair share for use of the transportation system.
Americans lead increasingly multi-modal lives. Most are not “drivers” or “non-drivers” but people who use a variety of modes and pay for transportation in a variety of ways.
Alo
Relativamente às emissões de poluentes (o CO2 não é considerado poluente mas “apenas” gás de estufa) todos os modelos têm de cumprir a norma.
Já relativamente ao CO2 o que foi definido é que a média de emissões da frota de cada marca (todo os modelos à venda), não pode exceder os 130 g/Km para o Euro 6. Isto significa na prática que se tiveres um modelo eléctrico e um a gasolina com 230 g/km, terás em média 115 g/km por viatura o que cumpre a legislação. Claro que isto não contabiliza a quantidade de veículos vendidos e portanto a média de emissões na estrada será diferente se 90% das vendas for do modelo de 230 g/km e 10% do eléctrico.
Praticamente todas as marcas têm modelos 100% eléctricos que não se vendem porque não são alvo de campanhas comerciais, apenas para manter a média de emissões.
@Aonio_Lourenco que tens a dizer sobre isto?
“A maioria dos governos depende da receita gerada, direta e indiretamente, pelos veículos conduzidos por humanos e com tração a combustíveis fósseis. Impostos sobre combustível, taxas de estacionamento, multas por infrações de trânsito, impostos sobre compras de veículos e taxas de registo e licenciamento, geram receitas para manter as infraestruturas e financiar os transportes públicos.”
http://smart-cities.pt/opiniao-entrevista/mobilidade-2409deloitte/