Trotinetes elétricas em alternativa aos veículos tradicionais

Será que quem se desloca em meio urbano de trotinete ou bicicleta regularmente, o faz maioritariamente em trotinetes ou bicicletas partilhadas ou próprias?
Acho que é como comparar o transporte individual em veículo automóvel com viatura própria ou taxi/uber. Que utiliza taxi/uber deve fazê-o esporadicamente, não diariamente, pois quem planeia usar diariamente compra um carro, não?
Como quem pretende utilizar diariamente uma bicicleta ou trotinete, compra uma, não?
É que eu continuo a achar os preços destes modos suaves (vá, tirando a Gira), são ridiculamente caros, tal como os táxis, que devo ter utilizado umas 4 ou 5 vezes na vida… E ao falarem do impacto ambiental das trotinetes (idem para as bicicletas) falam de tempo de vida de 1 ou 2 meses, porque se estragam rapidamente.
Ora eu, proprietária de uma trotinete, estimo-a, e pretendo que ela dure bastante, já lá vão 8 meses…
Quanto às trotinetes partilhadas, bem como as bicicletas partilhadas (excepto as Gira), não vejo grande futuro como transporte diário para pessoas que fazem o percurso casa/trabalho/casa. Se estes modos suaves forem vantajosos, imagino que as pessoas comprem uma bicicleta (ou trotinete), ficando as partilhadas para utilizações eventuais, ou de turistas. Estarei muito errada? Já existe alguma “sondagem” ou estatística do tipo de utilizador das bicicletas/trotinetes partilhadas?
Aqui só há as bicicletas partilhadas do IPL, apenas para alunos e funcionários do IPL. Não dão para a restante população.

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Concordo excepto numa questão. Algumas pessoas, poderão achar que a bicicleta será uma boa opção, mas não têm lugar para a guardar, e investir numa bicicleta para deixar num poste à noite, faça chuva faça sol, preferem usar as partilhadas.

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Concordo, mas eu diria que essa situação não será a mais comum.

Eu venho de bicicleta própria para o escritório, onde tenho estacionamento seguro, mas se tenho que ir a um cliente no centro de Lisboa, vou de Gira, ou Jump, caso não haja disponibilidade de Gira.

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Não tive tempo de ler, mas parece ser interessante. Também fala de bike sharing.

Há outras opções que não equacionas talvês ao mesmo nível ou melhor de autonomia e conforto… Bicicletas electricas Dobráveis com uma vida útil mais alargada :grin:

Aqui dizem que são piores que autocarros a diesel cheios de gente.

https://www.citylab.com/transportation/2019/08/are-shared-scooters-good-planet-only-if-they-replace-car-trips/595387/

O texto não tem nenhum gráfico. Podes explicar porquê? Porque são piores que autocarros a gasóleo cheios de gente?

Materials used in manufacturing and companies’ efforts to collect and charge scooters create significant greenhouse gas emissions

Entramos nos extremismos e dá nisto: já pensaste nas emissões de CO2 na produção das nossas bicicletas?

Não é gráfico, é tabela. Não analisei o artigo, só vi que afirmavam isso.

https://iopscience.iop.org/article/10.1088/1748-9326/ab2da8

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ok, mas falamos apenas de CO2 (os autocarros normais emitem outros poluentes), e desde quando os autocarros vão cheios? A Carris tem uma taxa de ocupação média de 10%

Portugal é uma comédia.

Mais tarde, o Diário de Notícias chegou a escrever que, afinal, o carro não era do sindicalista, mas de um amigo ; ou melhor, era um rent-a-car de um “amigo do Norte”, que custava 2.500 euros por mês de aluguer e já teria “os últimos quatro meses em falta”.

A semana passada, Pardal Henriques contou ao Expresso que já não usa esse automóvel, uma vez que foi barrado na autoestrada por dois outros carros, quando viajava com os filhos. Talvez tenha sido por isso que o sindicalista escolheu uma trotineta para ir até aos protestos, esta segunda-feira.

https://eco.sapo.pt/2019/08/12/pardal-henriques-troca-maserati-por-trotinete-para-chegar-ao-piquete-de-greve/

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“Os patinetes elétricos parecem ser a alternativa perfeita para se conseguir uma [mobilidade sustentável nas cidades].
Um estudo recente, entretanto, [elaborado pela Universidade da Carolina do Norte e publicado pela revista Environmental Research Letters] , alerta que esses veículos de mobilidade pessoal (VMP) podem produzir um grande impacto no meio ambiente”.

Artigo completo https://brasil.elpais.com/brasil/2019/08/16/ciencia/1565947676_007609.html

Sobre esse mesmo estudo no Público:

As trotinetas eléctricas têm entrado em centenas de cidades com o carimbo de serem uma alternativa de mobilidade mais rápida e ambientalmente mais sustentável do que os carros, autocarros e motas movidos a gasóleo ou gasolina. Mas um estudo recentemente publicado mostra que este meio de transporte está ainda longe de ter um impacto ambiental positivo. Pelo contrário: o fabrico, os materiais usados e a logística necessária para recolher os veículos e carregar as baterias tornam as trotinetes uma opção menos sustentável do que outras.

“Se as trotinetas podem ser uma solução eficaz para o congestionamento urbano e para o problema do último quilómetro, elas não reduzem necessariamente os impactos ambientais do sistema de transportes”, concluíram investigadores da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos. Num artigo publicado no número de Agosto da revista científica Environmental Research Letters, os autores argumentam que “aumentar o tempo de vida das trotinetas, reduzir as distâncias na recolha e distribuição, usar veículos mais eficientes e carregar as baterias menos frequentemente podem reduzir significativamente os impactos ambientais adversos”.

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Sim, o El País traz o artigo completo (em português do Brasil), mas como é uma página inteira optei por mencionar apenas o link.
Não é uma novidade, já aqui se tem falado nisso, mas por vezes as pessoas só pensam no espaço ocupado pelos veículos e nas emissões no local de uso e esquecem os custos ambientais de fabrico, produção de energia e descarte dos equipamentos em fim de vida.

Toda esta história do ataque às trotinetas numa cidade como Lisboa que mete nojo com tantos carros que tem, lembra-me o inspector da polícia que faz uma rusga a um bordel onde se pratica prostituição juvenil e que multa o proprietário da casa por este não ter o extinctor de incêndio à entrada do estebelecimento.

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Desde início do ano já morreram 16 utilizadores de trotinetas”.
“Automóvel Club de Portugal lançou esta quarta-feira uma campanha que alerta para a necessidade de os utilizadores de trotinetas e bicicletas elétricas usarem capacete como medida primária para a sua segurança”.
(Para mim foi surpresa saber que já houve tantos óbitos).
Os utilizadores regulares de bicicleta têm em regra uma experiência que os alerta para as situações de risco no trânsito citadino, ao contrário de muitos dos que decidem experimentar o ‘brinquedo’ eléctrico apenas porque é novidade.
Ainda bem que o Sr. C. Barbosa se preocupa com este grave problema e que o ACP lançou a campanha.
Claro que também ajudará se o ACP sensibilizar os automobilizados a respeitarem os ciclistas, peões e outros ‘menos pesados e sem blindagem’.

“Até ao momento não foi registada qualquer vítima mortal como condutor de trotinete eléctrica”, confirmou ao PÚBLICO Virgílio Sá, Chefe da Divisão de Trânsito e Segurança Rodoviária da PSP,”

Veio do público. Temos caso de fake news?

Essa dos mortos, será a nível dos EUA ou mundial?

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Quem tem o costume de usar os olhos para observar repara que nem sempre os veículos elétricos alugados são usados da melhor forma sejam bicicletas ou trotinetes.
Em particular nas trotinetes não é invulgar ver utilizadores a exceder os limites de peso e esforço sob os seus componentes mecânicos… Quem aluga sabe realmente em que condições se encontra o equipamento?
Usa da mesma forma como se o equipamento fosse seu?
E fácil atirar responsabilidades ao capacete como forma de esconder o resto…

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Nem de propósito: o que foi aparecer no meu timeline!

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