Trotinetes elétricas em alternativa aos veículos tradicionais

Sobre esse mesmo estudo no Público:

As trotinetas eléctricas têm entrado em centenas de cidades com o carimbo de serem uma alternativa de mobilidade mais rápida e ambientalmente mais sustentável do que os carros, autocarros e motas movidos a gasóleo ou gasolina. Mas um estudo recentemente publicado mostra que este meio de transporte está ainda longe de ter um impacto ambiental positivo. Pelo contrário: o fabrico, os materiais usados e a logística necessária para recolher os veículos e carregar as baterias tornam as trotinetes uma opção menos sustentável do que outras.

“Se as trotinetas podem ser uma solução eficaz para o congestionamento urbano e para o problema do último quilómetro, elas não reduzem necessariamente os impactos ambientais do sistema de transportes”, concluíram investigadores da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos. Num artigo publicado no número de Agosto da revista científica Environmental Research Letters, os autores argumentam que “aumentar o tempo de vida das trotinetas, reduzir as distâncias na recolha e distribuição, usar veículos mais eficientes e carregar as baterias menos frequentemente podem reduzir significativamente os impactos ambientais adversos”.

2 Curtiram

Sim, o El País traz o artigo completo (em português do Brasil), mas como é uma página inteira optei por mencionar apenas o link.
Não é uma novidade, já aqui se tem falado nisso, mas por vezes as pessoas só pensam no espaço ocupado pelos veículos e nas emissões no local de uso e esquecem os custos ambientais de fabrico, produção de energia e descarte dos equipamentos em fim de vida.

Toda esta história do ataque às trotinetas numa cidade como Lisboa que mete nojo com tantos carros que tem, lembra-me o inspector da polícia que faz uma rusga a um bordel onde se pratica prostituição juvenil e que multa o proprietário da casa por este não ter o extinctor de incêndio à entrada do estebelecimento.

2 Curtiram

Desde início do ano já morreram 16 utilizadores de trotinetas”.
“Automóvel Club de Portugal lançou esta quarta-feira uma campanha que alerta para a necessidade de os utilizadores de trotinetas e bicicletas elétricas usarem capacete como medida primária para a sua segurança”.
(Para mim foi surpresa saber que já houve tantos óbitos).
Os utilizadores regulares de bicicleta têm em regra uma experiência que os alerta para as situações de risco no trânsito citadino, ao contrário de muitos dos que decidem experimentar o ‘brinquedo’ eléctrico apenas porque é novidade.
Ainda bem que o Sr. C. Barbosa se preocupa com este grave problema e que o ACP lançou a campanha.
Claro que também ajudará se o ACP sensibilizar os automobilizados a respeitarem os ciclistas, peões e outros ‘menos pesados e sem blindagem’.

“Até ao momento não foi registada qualquer vítima mortal como condutor de trotinete eléctrica”, confirmou ao PÚBLICO Virgílio Sá, Chefe da Divisão de Trânsito e Segurança Rodoviária da PSP,”

Veio do público. Temos caso de fake news?

Essa dos mortos, será a nível dos EUA ou mundial?

3 Curtiram

Quem tem o costume de usar os olhos para observar repara que nem sempre os veículos elétricos alugados são usados da melhor forma sejam bicicletas ou trotinetes.
Em particular nas trotinetes não é invulgar ver utilizadores a exceder os limites de peso e esforço sob os seus componentes mecânicos… Quem aluga sabe realmente em que condições se encontra o equipamento?
Usa da mesma forma como se o equipamento fosse seu?
E fácil atirar responsabilidades ao capacete como forma de esconder o resto…

2 Curtiram

Nem de propósito: o que foi aparecer no meu timeline!

https://i.snipboard.io/B6qOJE.jpg

@Aonio_Lourenco finalmente.

1 Curtiu

Obrigado pela notícia

É uma espécie de passe que custará 24,90 euros por mês e que permite viajar por 15 minutos por dia (Plano Electric), durante todo o mês. Para quem costuma fazer viagens mais longas, há uma subscrição mensal (Plano Electric +) que custa 39,90 euros e permite pedalar 30 minutos por dia

Como é que estes preços comparam com a GIRA? A GIRA segundo sei anda nessa ordem de valores, mas por ano, certo?

É mais barato ainda. O limite de tempo da Gira é de 45 minutos por viagem. Esses passes da Jump terão o limite diário de 15 ou 30 minutos. Portanto, se tiveres um commute de 29 minutos de manhã e à tarde, precisas de 2 passes (=80€) da Jump. Se for uma distância/tempo maior, se ainda quiseres usar ao almoço… é melhor comprar uma bicicleta.

2 Curtiram

Mas qual é o tarifário da GIRA, com aquele passe anual?
Claro que a GIRA, por ter apoios públicos, fica muito mais barata. O problema é mesmo apenas a falta de flexibilidade (docas).

GIRA

Passe anual de 25€ — ou mensal de 15€, ou diário de 2€ (que há-de subir para 10€)

Viagens até 45 minutos que a dada altura serão pagas: 0,10€ em bicicleta convencional, 0,20€ em bicicleta eléctrica (mas só se pagarão as primeiras 40 viagens de cada mês, portanto o custo adicional irá variar no máximo entre 4€ e 8€)

1 Curtiu

Como é que o passe anual custa apenas mais 10€ que o passe mensal?

1 Curtiu

Queres ver que ainda se vai confirmar que andar de transportes públicos sai mais barato que andar de bicicleta alugada?

Isso era alimentado a petróleo.

https://www.facebook.com/groups/mobsustentavel/permalink/5193214870696163/?comment_id=5195777580439892

Daniel Otelo
Não, não era elétrica!!
Esta é a Autoped, uma das primeiras scooters motorizadas fabricada em Nova York e na Alemanha pela Krupps. Motor na roda dianteira refrigerado a ar, 4 tempos, 155 cc.
Uma patente para a Autoped como um “veículo automotor” foi solicitada em julho de 1913 e concedida em julho de 1916. A senhora na imagem é a ativista inglesa Florence Priscilla, Lady Norman, que recebeu esta Autoped como um presente de aniversário do seu marido, Sir Henry Norman. Ela usou-a para viajar para o escritório no centro de Londres. O serviço postal dos Estados Unidos também testou a Autoped como meio de transporte rápido para o seu serviço de entregas especial. A scooter dobrável também teria sido usada como uma máquina de fuga rápida por gangues de Nova York, correndo por vielas estreitas fora do alcance dos carros da polícia.
A Autoped saiu de produção nos Estados Unidos em 1921, mas foi fabricado pela Krupp na Alemanha de 1919 a 1922.

image

1 Curtiu