Trotinetes elétricas em alternativa aos veículos tradicionais

Eu venho de bicicleta própria para o escritório, onde tenho estacionamento seguro, mas se tenho que ir a um cliente no centro de Lisboa, vou de Gira, ou Jump, caso não haja disponibilidade de Gira.

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Não tive tempo de ler, mas parece ser interessante. Também fala de bike sharing.

Há outras opções que não equacionas talvês ao mesmo nível ou melhor de autonomia e conforto… Bicicletas electricas Dobráveis com uma vida útil mais alargada :grin:

Aqui dizem que são piores que autocarros a diesel cheios de gente.

https://www.citylab.com/transportation/2019/08/are-shared-scooters-good-planet-only-if-they-replace-car-trips/595387/

O texto não tem nenhum gráfico. Podes explicar porquê? Porque são piores que autocarros a gasóleo cheios de gente?

Materials used in manufacturing and companies’ efforts to collect and charge scooters create significant greenhouse gas emissions

Entramos nos extremismos e dá nisto: já pensaste nas emissões de CO2 na produção das nossas bicicletas?

Não é gráfico, é tabela. Não analisei o artigo, só vi que afirmavam isso.

https://iopscience.iop.org/article/10.1088/1748-9326/ab2da8

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ok, mas falamos apenas de CO2 (os autocarros normais emitem outros poluentes), e desde quando os autocarros vão cheios? A Carris tem uma taxa de ocupação média de 10%

Portugal é uma comédia.

Mais tarde, o Diário de Notícias chegou a escrever que, afinal, o carro não era do sindicalista, mas de um amigo ; ou melhor, era um rent-a-car de um “amigo do Norte”, que custava 2.500 euros por mês de aluguer e já teria “os últimos quatro meses em falta”.

A semana passada, Pardal Henriques contou ao Expresso que já não usa esse automóvel, uma vez que foi barrado na autoestrada por dois outros carros, quando viajava com os filhos. Talvez tenha sido por isso que o sindicalista escolheu uma trotineta para ir até aos protestos, esta segunda-feira.

https://eco.sapo.pt/2019/08/12/pardal-henriques-troca-maserati-por-trotinete-para-chegar-ao-piquete-de-greve/

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“Os patinetes elétricos parecem ser a alternativa perfeita para se conseguir uma [mobilidade sustentável nas cidades].
Um estudo recente, entretanto, [elaborado pela Universidade da Carolina do Norte e publicado pela revista Environmental Research Letters] , alerta que esses veículos de mobilidade pessoal (VMP) podem produzir um grande impacto no meio ambiente”.

Artigo completo https://brasil.elpais.com/brasil/2019/08/16/ciencia/1565947676_007609.html

Sobre esse mesmo estudo no Público:

As trotinetas eléctricas têm entrado em centenas de cidades com o carimbo de serem uma alternativa de mobilidade mais rápida e ambientalmente mais sustentável do que os carros, autocarros e motas movidos a gasóleo ou gasolina. Mas um estudo recentemente publicado mostra que este meio de transporte está ainda longe de ter um impacto ambiental positivo. Pelo contrário: o fabrico, os materiais usados e a logística necessária para recolher os veículos e carregar as baterias tornam as trotinetes uma opção menos sustentável do que outras.

“Se as trotinetas podem ser uma solução eficaz para o congestionamento urbano e para o problema do último quilómetro, elas não reduzem necessariamente os impactos ambientais do sistema de transportes”, concluíram investigadores da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos. Num artigo publicado no número de Agosto da revista científica Environmental Research Letters, os autores argumentam que “aumentar o tempo de vida das trotinetas, reduzir as distâncias na recolha e distribuição, usar veículos mais eficientes e carregar as baterias menos frequentemente podem reduzir significativamente os impactos ambientais adversos”.

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Sim, o El País traz o artigo completo (em português do Brasil), mas como é uma página inteira optei por mencionar apenas o link.
Não é uma novidade, já aqui se tem falado nisso, mas por vezes as pessoas só pensam no espaço ocupado pelos veículos e nas emissões no local de uso e esquecem os custos ambientais de fabrico, produção de energia e descarte dos equipamentos em fim de vida.

Toda esta história do ataque às trotinetas numa cidade como Lisboa que mete nojo com tantos carros que tem, lembra-me o inspector da polícia que faz uma rusga a um bordel onde se pratica prostituição juvenil e que multa o proprietário da casa por este não ter o extinctor de incêndio à entrada do estebelecimento.

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Desde início do ano já morreram 16 utilizadores de trotinetas”.
“Automóvel Club de Portugal lançou esta quarta-feira uma campanha que alerta para a necessidade de os utilizadores de trotinetas e bicicletas elétricas usarem capacete como medida primária para a sua segurança”.
(Para mim foi surpresa saber que já houve tantos óbitos).
Os utilizadores regulares de bicicleta têm em regra uma experiência que os alerta para as situações de risco no trânsito citadino, ao contrário de muitos dos que decidem experimentar o ‘brinquedo’ eléctrico apenas porque é novidade.
Ainda bem que o Sr. C. Barbosa se preocupa com este grave problema e que o ACP lançou a campanha.
Claro que também ajudará se o ACP sensibilizar os automobilizados a respeitarem os ciclistas, peões e outros ‘menos pesados e sem blindagem’.

“Até ao momento não foi registada qualquer vítima mortal como condutor de trotinete eléctrica”, confirmou ao PÚBLICO Virgílio Sá, Chefe da Divisão de Trânsito e Segurança Rodoviária da PSP,”

Veio do público. Temos caso de fake news?

Essa dos mortos, será a nível dos EUA ou mundial?

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Quem tem o costume de usar os olhos para observar repara que nem sempre os veículos elétricos alugados são usados da melhor forma sejam bicicletas ou trotinetes.
Em particular nas trotinetes não é invulgar ver utilizadores a exceder os limites de peso e esforço sob os seus componentes mecânicos… Quem aluga sabe realmente em que condições se encontra o equipamento?
Usa da mesma forma como se o equipamento fosse seu?
E fácil atirar responsabilidades ao capacete como forma de esconder o resto…

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Nem de propósito: o que foi aparecer no meu timeline!

https://i.snipboard.io/B6qOJE.jpg

@Aonio_Lourenco finalmente.

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Obrigado pela notícia

É uma espécie de passe que custará 24,90 euros por mês e que permite viajar por 15 minutos por dia (Plano Electric), durante todo o mês. Para quem costuma fazer viagens mais longas, há uma subscrição mensal (Plano Electric +) que custa 39,90 euros e permite pedalar 30 minutos por dia

Como é que estes preços comparam com a GIRA? A GIRA segundo sei anda nessa ordem de valores, mas por ano, certo?

É mais barato ainda. O limite de tempo da Gira é de 45 minutos por viagem. Esses passes da Jump terão o limite diário de 15 ou 30 minutos. Portanto, se tiveres um commute de 29 minutos de manhã e à tarde, precisas de 2 passes (=80€) da Jump. Se for uma distância/tempo maior, se ainda quiseres usar ao almoço… é melhor comprar uma bicicleta.

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