Uber Bicicletas eléctricas

O que justificará a diferença entre a performance eléctrica da Adriana, com a do Nuro?

Seria o nivel da carga?

Eu nas Gira, já apanhei electricas em que a assistencia(apesar de indicar 100%), simplesmente não funcionava, tornando uns verdadeiros monos…

De resto, sempre que a assistencia estava OK, tornava a pedalada muito facil em qualquer subida…

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Comecei a viagem com autonomia para 21km e, quando terminei, a app indicava 12.

Isso foi com o nível máximo de assistência?

Foi sim Rui. Tem 3 níveis de assistência. O que me esqueci de mencionar é que nas descidas a Jump anda muuuuito bem, não há limitador de velocidade. Os travões podiam ser melhores, não me pareceu possível fazer uma travagem a fundo em pouco espaço.

Eu, na passada sexta-feira fiz Santos-Entrecampos, pela baixa-av. da Liberdade-Marquês- Saldanha e demorei 28 minutos, o que me pareceu excelente. Gastei 1,2€. Claro que se tivesse pago todo o trajeto teria sido caro: 4,2€. Ainda assim a previsão de um Uber seria de 8€ e Mytaxi 7-10€. Se fosse de Metro pagava 1,4€ mas demorava 42 min. A melhor solução seria a Gira, que me custa 0,07€ por dia.

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Provavelmente deveriam saber que as Giras foram financiadas com fundos europeus originalmente destinados à promoção do uso de bicicletas nas escolas com subsídios de aquisição até 250 € por aluno. Claro que os habituais gatunos das autarquias trataram logo de desviar esses fundos para empresas de amigos corruptos.

…Fonte?

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Carvalhelhos!

Não creio. Seria importante revelar de onde veio esta informação.
As Giras são financiadas com o produto dos estacionamentos pagos na cidade de Lisboa.
As contas da EMEL são públicas é só consultar de onde vem o dinheiro: https://www.emel.pt/pt/informacao_financeira/

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Gostei das Uber bike, fica com um preço mais em conta que uma trotinete da lime (desbloqueio).
Provavelmente farão concorrência com a Gira na tarifa diária, ou fora do circulo das estações. Boas especialmente para turistas. Pessoalmente gosto das Gira, esperando que o sistema se expanda pela cidade como noutras cidades europeias

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Isso não o posso fazer. Como deve saber iriam perseguir alguém! Mas acredite se quiser ou permaneça iludido!

Pois pois,documento manipulados para iludir tolos!

LOLOL, o documento apresentado é falso.

E todos devem acreditar na tua fonte desconhecida e anonima.

LOLOLOLOL

Vai dar banho ao piriquito…

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Tal como disse, é opção vossa continuarem a acreditar em políticos corruptos. Aliás são desses que eles se alimentam!

Ora aqui está um tema que eu concordo, e que o @Aonio_Lourenco já defendeu em tempos… onde o executivo camarário deveria investir é na infraestrutura que só eles podem mexer, e deixar depois ao privado a disponibilização de soluções de mobilidade…

As Giras foram um excelente boom para abrir os olhos, mas depois dos problemas que existiram com a empresa fornecedora e o aparecimento das JUMP, e tal como em Sevilla onde o sistema partilha perdeu preponderância ao fim de uns anos pois as pessoas começaram a comprar as suas bicicletas próprias, o que a CML e outras camaras se deveriam preocupar era em melhorar e aumentar a infraestrutura.

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Obvio que a Jump quer mais ciclovias. Eles sabem que muita gente não se sente confortável a andar de bicicleta no meio dos carros. Estão só a acautelar o sucesso do seu negócio. Não me parece que haja pela parte da Jump uma preocupação com a mobilidade sustentável. Até porque não é sustentável pagar pelo serviço deles de forma… sustentada.

Quanto a responsabilidades da autarquia, não a deveremos ilibar de disponibilizar sistemas de bike sharing que sejam efectivamente soluções para utilização diária, que a Jump não é. O facto da Gira estar a ser um flop não é desculpa. Há muitas cidades com sistemas de bike sharing sólidos que são disponibilizados pela autarquia. O que a CML tem de fazer é assumir de uma vez que o sistema Gira não é bom e apostar em empresas credíveis e com provas dadas.
Está a decorrer (penso eu) um concurso para a 2a fase da Gira, que obriga a que quem responder use a tecnologia existente. Sei que as tais empresas com provas dadas não vão concorrer porque não estão para adaptar o seu modelo de bike sharing a um sistema que não foi desenvolvido por eles e que tem problemas. Portanto, ou vamos ficar a ver navios, ou vai aparecer outro aprendiz de feiticeiro a tentar safar a coisa…

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Miguel, tens um orçamento de 23 milhões a 8 anos, preferes:

  1. gastar isso num sistema público de bicicletas partilhadas;
  2. gastar isso em infraestrutura (ciclovias, parqueamentos, bike boxes, semaforização)?
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Como antigo utilizador de GIRA, acho que o grande problema do sistema foi não ter activado os 20 cêntimos por viagem e não ter um sistema para impedir a partilha de conta entre telemóveis (ou pelo menos dificultar através de um sistema de sms). A GIRA só ia cobrar este valor nas primeiras 40 viagens de cada mês. Por isso dava uma média de 10€ por mês.

Isto fez com que a disponibilidade de bicicletas diminui-se drasticamente. Eu mudei para uma bike própria (alugada do sistema u-bike). Mas sinceramente se tivesse disponibilidade na frota da GIRA tinha renovado o meu passe anual. Isto por ter estações no meu bairro e ao pé do meu trabalho.

Enquanto a JUMP não tiver um sistema de passes como tem em certas cidades (Nova York e São Francisco), ela não é solução para a mobilidade em Lisboa, nem para viagens esporádicas por causa do seu preço. Mais vale ir de UBER.

Se o dinheiro público é melhor investido em ciclovias e respectivos parques para bicicletas vs um sistema de bike sharing isso seria outro debate. Mas acho que o mau exemplo da GIRA mostrou que se pode desperdiçar dinheiro. A própria EMEL tem culpa porque a sua gestão no projecto foi bastante passiva, muitas vezes parece que só existe para dizer que o projecto é verde mas não fazem uma verdadeira gestão como estão a fazer em relação ao estacionamento de carros na cidade.

O segundo concurso foi anunciado mas acho que nem sequer foi ainda publicado por isso para já não de uma promessa adiada pela autarquia.

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Eu diria em ciclovias e parques. Quanto é que a autarquia gastou até agora na actual rede de ciclovias?

Eu tenho bicicleta própria, logo prefiro que seja gasto em infraestrutura. But that’s not the point.

Mas há muita gente que não tem, porque não pode, porque não tem onde a guardar, ou que vem de fora de Lisboa e lhe dava muito jeito uma bicicleta partilhada para fazer o last mile (todos levarmos a nossa bicicleta no comboio não é viável).
A bicicleta partilhada tem de ser entendida como parte integrante da rede de transporte público, que como sabemos ou têm supervisão da autarquia, ou a coisa descamba.

Portanto, mantenho am minha posição: a autarquia deverá disponibilizar um sistema de bike sharing que seja parte integrante da sua estratégia de mobilidade onde já se inclui o transporte público. Agora se o faz em parceria com uma empresa privada, ou se é ela própria a comprar e gerir, fica ao seu critério.

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