World statistics of Car Costs

@Aonio_Lourenco os holandeses calcularam que o carro custa €660.000 ao longo de uma vida:

Having/using one car from the age 18 to 75 costs €660.000*.

Instead of forking that out to the car/oil industry, imagine how you could use to his to live elsewhere, use alternative modes, or spend on other activities!

1 Curtiu

Afirmação leviana. Mudar de habitação requer todo o dinheiro à cabeça e os empréstimos estão sujeitos a muitas condições particulares. Mas é sempre fácil tirar conclusões relativamente a eventos no passado quando se tem visibilidade de tudo o que ocorreu.

Não percebi a intenção deste post.

Por um lado significa que se vai pagar menos para poluir mais. Por outro lado significa que o estado continua a alimentar o OE à custa dos impostos do sector!

@Aonio_Lourenco aposto que esta malta não contabilizou as externalidades, os custos da infraestrutura (se calhar ainda pensam que a despesa com a infraestrutura também continua a impulsionar a economia) e todas as outras despesas resultantes da dispersão urbana e afins.

Entre os vários tipos de crédito ao consumo, são os empréstimos pedidos com a finalidade compra de veículos que tem “efeitos maiores e mais persistentes sobre o PIB” . Um aumento temporário e inesperado em 1% no crédito para compra de veículos aumenta o PIB em 0,25% ao fim de dois anos e 0,5% ao fim de três anos.

1 Curtiu

Aindas tens dúvidas? Desde a obra (sector da construção civil), à utilização, portagens escoamento de produtos, etc

Se fosse para fazer a A1, ou uma ligação a Espanha talvez, agora alargar a A5 para mais uma via, vais é ter prejuízo.

E se olhares para as alternativas como a ferrovia, aí é que podes ter retorno, ou pelo menos um prejuízo menor. Não é por acaso que querem construir uma nova linha para ligar Aveiro a Salamanca, apesar de já existir a A25. Os custos para escoar os produtos iriam baixar para as empresas daqui da região.

Então convém não generalizar. Na questão da A5 seria melhor renovar a linha férrea de Cascais

@jmpa aqui tens de me dar razão :wink: pois era a política de direita que dizia que não é aumentando apenas o consumo pela via da devolução de rendimentos que conseguimos aumentar o PIB de forma sustentável. Este tipo de crescimento é completamente insustentável porque, por um lado é feito apenas à custa de endividamento, e porque é feito à custa de endividamento externo. Ademais quando um português compra um carro, está adquirir um ativo cuja manutenção e operação vai depender quase exclusivamente de importações, i.e., peças e combustíveis.

Esta malta é de direita, ou seja o problema é transversal.

Será também promovida uma mesa redonda sobre o “Impacto do Crédito ao Consumo na Economia Portuguesa”, com as participações, já confirmadas, de António Nogueira Leite, economista, Pedro Brinca, professor da Nova SBE, Fernando Alexandre, professor UMinho e Rogério do Ó, representante da ASFAC. A moderação está a cargo da jornalista Helena Garrido.

Eu sei, mas esse pessoal nem é de direita nem de esquerda, são economistas vendidos aos interesses da indústria. Para mim este gráfico é elucidativo (vê lá quando é que se vendeu menos carros)

Não é correcto, só a mão de obra e impostos superam os 50%. Quanto aos combustíveis importas a matéria prima, a refinação é nacional.

Qualquer pessoa que perceba um pouco que seja de economia sabe que se para cada ponto percentual de aumento do financiamento de algo corresponder apenas 0,25 pontos percentuais de pib… então o negócio é muito mau. A dívida externa que se cria, o desequilíbrio na balança comercial e os efeitos nas externalidades superam de forma estapafúrdia a riqueza que aí se produz. É um caso típico de má alocação de recursos que acontece porque os estados abstém-se de corrigir falhas de mercado (neste sector, assim como em muitos outros, na verdade até os agravam bastante). É como criar uma dívida de 100 mil euros para fechar um negócio que vai render 20 mil… Mas isto não é palpável para o comum dos mortais porque não acontece à escala do indivíduo, é macroeconomia.

1 Curtiu

Os EUA a dar o exemplo.

Quando adicionas o valor do carro, peças, crédito e combustíveis, diria que bem mais de metade do valor que pagas vai para o estrangeiro. Mas ao contrário de ti, eu não afirmo números os quais desconheço. Tens dados?

Só as peças possuem margens superiores a 40 % , junta-lhe o IVA e a mão de obra e verás quanto é que sai realmente do país. Mas a questão base é de que não podes olhar para a vida pessoal de cada cidadão como um negócio.

Claro que não, cada um faz o que quer com o seu dinheiro, dentro do quadro legal. Falamos de políticas públicas e fiscais, que afetam o desempenho macroeconómico. Incorres recorrentemente nessa confusão.

2 Curtiram

1 Curtiu

Estou com a impressão que deve faltar um pormenor que faz toda a diferença na notícia. Essa diferença entre carro eléctrico e a energia fóssil só deve ser válida se o dono tiver capacidade de carregar o carro eléctrico em casa.

O url mudou para

1 Curtiu