A eficiência da bicicleta como meio de transporte

Não percebeste nada, segundo a tua filosofia neoliberal a sustentabilidade de um serviço de TPs precisa de um número mínimo de clientes, o que exclui milhares de pequenas povoações . Mas a tua sapiência dita que essas pessoas devem pegar numa bicicleta e percorrer os 20 / 30 km, com bebés, com crianças, com chuva, com sol. com gelo, com neve ou com 40ºC à sombra até à estação de TPs mais próxima. Claro que gastar 4 h ou mais por dia no processo não te interessa nada quando de automóvel o poderia fazer em menos de 40 minutos. O que interessa é dar conforto aos meninos da cidade, os saloios que se lixem, não é verdade ?

O automóvel é ainda, fora dos centros urbanos, o melhor meio de transporte. Agora é preciso separar as coisas: há quem vá morar pro campo porque pelo preço de uma casa de 40m2 na cidade pode ter uma vivenda de 250m2 fora desta.
Mas como tem de se deslocar todos os dias pra cidade, fica agarrado no transito e na sua dependencia (e custo!) ao veículo privado pios há poucas opções e alternativas. Faltam lhe opções para poder combinar o carro, a bicicleta os TPs…
isto porque não se investiu que chegue nas alternativas ao carro, quando este tem de entrar na cidade.

1 Curtiu

Ninguem aqui defende o que tu dizes, excepto o saloio, que está sempre a desvirtuar o que nós defendemos.

O óbvio. Se eu nos 12 m2 de espaço público, em vez de um carro, colocar uma palete de vinho do Porto, cuja produção também dá emprego a muita gente, será que o @Three também considera aceitável?

Compreendo e aceito, cada um faz as opções que bem entender. Mas porque motivo o tipo que comprou com o mesmo dinheiro o apartamento de 40m2 na cidade, em relação à casa de 250 m2 nos subúrbios, há de ser prejudicado com tráfego e poluição pela opção deste em querer uma casa de 250m2? Na vida fazemos opções porque não se pode ter tudo.

Opa… sabes lá tu o que é um neoliberal :rofl:

Um neoliberal como tu é que a sabe toda: um carro a ocupar 12 m2 produz obviamente muito mais riqueza que um autocarro que não fica ali parado e leva logo dezenas de pessoas além de fazer serviço público. Fazes lembrar aqueles idiotas, que dizem que deviam criar mais condições ara carros e esquecer o resto, porque é um sector que produz muita riqueza em Portugal e dá muitos empregos, que os acidentes são bons para a economia porque põe os bate-chapas a trabalhar e dá emprego a mecânicos, e que os danos à saúde são bons porque vão dar emprego a médicos, enfermeiros e farmacêuticos.

Aposto que és daqueles manos que diz que não arruma o tabuleiro nos centros comerciais para dar emprego :rofl::rofl::rofl::rofl::rofl:

3 Curtiram

Claro que não, os saloios não sabem nada, a inteligência ficou toda para os betos urbanos!

Leva pessoas apenas para alguns locais, os rentáveis óbviamente, ( economia liberal ).

Devem ser alguém do teu círculo…

Apostas são na Santa Casa

Porque motivo quem vive fora da urbe tem de ser sistemáticamente discriminado face a quem tem maior poder de compra ? São obrigados a viver em cubículos como e fossem ratos ? Se os centros urbanos não canibalizassem as empresas e os serviços não teriam problemas de tráfego. É o preço a pagar por quererem tudo!

Com o que é que vais implicar a seguir? Com o espaço público ocupado nos cemitérios? Com o número de sapato que cada um calça e correspondente espaço público ocupado nos passeios sempre que se desloca a pé?

Continuam a reclamar espaço público ocupado por automóveis que nunca existiria como tal ( seria apenas mato e floresta) se não existissem automóveis.

A não ser que defendas um modelo onde o preço das casas é definido não pelo mercado da habitação, mas pelo estado, terás sempre preços mais altos em zonas mais procuradas, e normalmente são os centros urbanos.

Eu não “impliquei” com nada. Apenas te demonstrei que a questão como apresentas é uma falácia, e demonstrei-o por recurso ao absurdo. Um carro estacionado no meio da cidade, enquanto tal, não gera qualquer valor económico.

Tu é so primeiro a descriminar as pessoas longe das urbes! És o primeiro a dizer que só se deve levar transportes públicos para onde são rentáveis! Isso é precisamente o que temos feito toda a vida na nossa economia estatitizada, investimos em transportes públicos… desde que o operador seja o próprio Estado, e como ele não chega a todo o lado e é altamente ineficiente e centralizado, estamos como estamos. Qualquer outro prestador de serviço público tem de se aguentar à bruta, como o Zé da fruta. Resultado: não existem. Nas economias liberais o que se vê é uma aposta forte em transportes públicos, independentemente do operador ser público ou privado, porque só todos juntos conseguem produzir um outcome interessante com maior articulação de ideias e mais inovação, e com maior autonomia dos poderes locais para fazerem a sua gestão. O que interesse é ser serviço público!
Tu defendes essa descriminação quando apelas à manutenção dessa dependência ao automóvel! Tu queres lá saber de transportes públicos para alguma coisa… tu tens uma mentalidadezinha típica de novo-riquismo, queres é que se ande de carro para todo o lado estás-te nas tintas para o impacto disso e não queres nem ouvir falar em libertar (já se percebeu que tens um problema com termos relacionados com ‘liberdade’) espaço ocupado por alguns carros para pôr autocarros a circular. Por ti acabava-se com parquímetros, tiravam-se quaisquer tipo de restrições ao estacionamento e circulação e aumentava-se inclusive os lugares de estacionamento. Os TP que se lixem… Que vão por cima, como diz o outro.
Pah, tu não passas de um grunho e de um idiota menor, do que mais prolifera por esse mundo fora. Mas tu ainda és o personagem característico que faz falta em espaços como este, para nos recordar do problema de atraso cultural que ainda tanto enfrentamos na nossa sociedade e que coloca obstáculos ao progresso e à aproximação à Europa. Tu abominas o que de melhor se faz por esse Mundo fora…

Há algumas décadas existia uma coisa chamada “bairro operário” onde os preços das casas não dependiam da localização. Óbviamente que os liberais gananciosos trataram de acabar com isso, afinal era algo “comunista”.

Tal como um cemitério, um templo religioso ou um armazém da Câmara Municipal.

Devias aprender a ler Português. Afirmei que a economia liberal NÂO LEVA TRANSPORTES ONDE ELES NÂO SÂO RENTÀVEIS, e os sucessivos governos têm-nos privatizado. Investimento não existe, basta olhar para a linha do Oeste, para os barcos do Tejo, para a linha de Cascais e para a rede de eléctricos de Lisboa.

Errado, constata-se exactamente o contrário!

Não me conheces de lado nenhum nem sabes interpretar textos.

Quero ver se a moderação fascista deste forum vai censurar esses insultos porque se fosse eu já tinha sido silenciado !

Um cemitério, um templo ou um armazém não são espaço público. Insistes recorrentemente nessa falácia. Além disso, ao contrário do estacionamento e tal como uma esplanada, muitas vezes são espaço de acesso público para pessoas.

Isso não foi instituido durante o Estado Novo? E se bem sei, corrige-me se estiver errado, essas bairros eram edificados por empresas para o seu proletariado. Bairro da Prodac, por exemplo, muito perto donde cresci.

Pois pois… países como o Reino Unido, Holanda, Alemanha ou Suécia têm uma horrível rede de transportes públicos… onde já se leu isto.

Outra: recorda-me da última vez que foi privatizado um serviço de transporte público em Portugal. Nunca foi!

Liberalismo não é correr atrás do lucro… isso e o papel das empresas, não dos estados.

Conheço-te pela merda que escreves… dá para criar uma imagem. E não é lá grande coisa.

@ZeM, ainda me recordo em tempos de me meteres água na fervura numa qualquer discussão aqui ou num dos muitos grupos no facebook onde eu me andava a passar…

Man, não te consumas, não alimentes os trolls! tens tanto em investir o teu tempo e vontade de tornar o mundo melhor.

Olha, usa o telelé e vai registando aqui os bicicletários que existem e os que faltam na tua zona sff…

1 Curtiu

Eu, não sei porquê, pus-me a ler isto (um mistério insondável):

http://www.pgdlisboa.pt/leis/lei_mostra_articulado.php?nid=276&tabela=leis&ficha=1&pagina=1

Depois vou voltar ao meu livro:

bulg

1 Curtiu

Não foram feitas por privados mas sim pelo estado, portanto fora da economia liberal. Aliás é facto conhecido que raramente as redes de TP são lucrativas.

Hilariante

Rodoviária Nacional - 1992 - 1995
TAP - 2015
Carris - Em curso

Está bem enganado, ou então fazes parte da pandilha!

Nuro, tens toda a razão… tenho de direccionar as minhas energias para coisas mais saudáveis. Tenho de andar mais de bicicleta se calhar!

1 Curtiu

Nada é puramente liberalista nem nada é puramente socialista…

Esta é a última resposta que te dou e sigo viagem, porque tu respondes sempre com mais e mais ignorância e ninguém me paga para te ensinar nada…

A maior parte das empresas de transportes públicos nesses países são de gestão privada.

Os exemplos nacionais que deste… big LOL.

A Rodoviária Nacional muito antes de ser privatizada foi… nacionalizada. O Estado expropriou-a no maravilhoso PREC.

A TAP… mesma coisa… com o plus de que a TAP não é uma empresa de transporte público… wtf??

A privatização da Carris nunca teve em cima da mesma, apenas a sua concessão. Mas imagino que um grunho não saiba distinguir uma coisa da outra…

1 Curtiu

2 Curtiram
2 Curtiram

Quattrocycle

4 Curtiram