Não é verdade. Do mesmo artigo.
However, Erhardt and his team also found that in cities where bike share launched—and this study looked at data from traditional docked bike share, not newer dockless bike or scooter share, although the study does mention those modes, too—there were positive impacts on some types of transit ridership.
After the introduction of bike share, subway ridership in cities increased by an average of 6.9 percent and light-rail ridership increased by 4.2 percent.
Bike share still led to an average 1.8 percent decrease in bus ridership, a trend that’s nearly universal across the board. According to the American Public Transportation Association data, 32 of 37 of the U.S.’s largest bus systems saw ridership declines in 2017.
But that may be because cities with thriving bike share programs often lose bus riders to bike share, as is likely happening in New York City. Although bus ridership might suffer, it’s still a net positive if a city is trying to reduce travel times, vehicle-miles traveled (VMT), or emissions, Erhardt notes.
Bicicletas partilhadas são melhores que transporte colectivo, a não ser no espaço ocupado. Carros são pior que transporte colectivo em tudo. Porque é que comparas uma situação com a outra?
Vou copiar para aqui o que está no contributo da MUBi relativamente a este assunto. As referências estão no final do documento, se quiseres consultar.
A aposta em sistemas de partilha de veículos automóveis como base da mobilidade e do transporte público no futuro do país é bastante preocupante, tendo em conta os recentes estudos realizados sobre o impacto destes sistemas. Nos Estados Unidos, onde estas plataformas de transporte já se encontram em funcionamento há vários anos, os dados demonstram que foram realizados 2.8 novos quilómetros por cada quilómetro em automóvel particular eliminado, resultando num incremento global de 180% do tráfego automóvel nas cidades americanas [17]. Noutro estudo realizado em sete cidades dos EUA [18], conclui-se que entre 49% e 61% das viagens realizadas através destas plataformas teriam de outra forma sido feitas a pé, bicicleta, transportes colectivos ou nem sequer teriam sido realizadas se os novos serviços não estivessem disponíveis. Um inquérito realizado aos utilizadores destes serviços na Área Metropolitana de Boston [19], indica que 42% dos passageiros teriam utilizado transportes colectivos se as plataformas não existissem, aproximadamente 12% teriam utilizado o modo pedonal ou bicicleta e 5% não teriam realizado a viagem. Por outras palavras, 59% das viagens em sistemas de partilha foram adicionadas ao tráfego automóvel na área metropolitana, enquanto apenas 41% substituíram viagens realizadas em carro particular ou táxi (figura 7).
Noutro estudo que analisa 22 cidades americanas [20], conclui-se que após o surgimento destes serviços, as viagens de passageiros em autocarro sofreram uma redução de 1,7% ao ano, tratando-se de um efeito cumulativo como observado em São Francisco, em que a utilização de autocarro decresceu 12.7% desde a entrada em 2010 destas plataformas no mercado. Esta transferência modal dos transportes colectivos para um meio de transporte mais ineficiente como automóvel, é um efeito preocupante e observável um pouco por todos os Estados Unidos [21].
Outro dado importante é que os automóveis registados nestas plataformas percorrem uma parte significativa do número total de quilómetros sem qualquer passageiro. As estimativas apontam para uma percentagem de 30% a 60% do tempo total de circulação nessa condição [17], o que poderá indicar uma taxa de ocupação média ainda inferior à registada actualmente nos automóveis privados, contrariando as perspectivas de aumento para 2.5 pax/veículo e 3.5 pax/veículo assumidas no RNC2050, mesmo com níveis mais elevados de partilha.
Existem ainda outras análises relativas à questão da posse do automóvel, que demonstram que nas oito cidades americanas onde as novas plataformas de transporte estão mais concentradas, o número total de automóveis particulares tem vindo a aumentar, por vezes a um ritmo superior ao aumento da população, de acordo com dados dos últimos censos americano [17]. Em São Francisco, por exemplo, 90% dos utilizadores das novas plataformas não abdicaram da posse do carro nem têm intenções de o fazer [22]. Há também modelos que indicam um aumento do número de vítimas mortais em sinistros rodoviários, em resultado da introdução destas plataformas de transporte [23].
De igual forma, com a introdução de veículos autónomos prevê-se um aumento do número total de quilómetros percorridos em automóvel [24]. Estima-se que este incremento seja de 15% a 59% caso se tratem de carros particulares, e mesmo com veículos autónomos partilhados perspectiva-se um possível aumento em resultado da transferência modal a partir de outros modos de transporte. Este mesmo estudo conclui ainda que a generalização dos veículos autónomos particulares pode contribuir para uma maior dispersão urbana, contrariando as perspectivas de maior densificação presentes no RNC2050.