Matosinhos, Julho de 2016:
Que coisa absurda…
Andam estes imbecis a gastar dinheiro público em tinta e a pagar horas de
trabalho a pessoal para isto…
Pedro Sanches
Que falta de sentido de humor … não se está a ver que a junta está a promover a vida sã dos seus cidadãos? Uma via só para fininhos e corpos danone?
A diarreia passou a secreções descontroladas!!!
Depois de ter sido informado da enorme bosta que tinham feito, o vereador da mobilidade e transportes da CM Matosinhos disse:
«É daqueles projectos que no papel parece fazer sentido, mas na prática não resultam»
«a nova solução prevê que a linha contínua seja retirada do passeio, permanecendo apenas sinalização indicativa relativa à “coexistência ocasional entre ciclistas e peões”»
Mas estacionamento há com fartura!
É óbvio que as pessoas não vão respeitar essas marcações ridículas.
Parece-me que as pessoas que desenvolveram/aprovaram esta solução, não se deslocam nem a pé, nem de bicicleta, mas sim de automóvel!
Eu tenho uma posição muito radical em relação a andar de bicicleta nos passeios. Não se anda!
Tenho a mesma posição em relação a peões a circular nas ciclovias, não devem andar.
O passeio é para os peões e a bicicleta é um veículo, e os veículos devem ter faixas dedicadas para circular. Simples!
Bastava pintar uma faixa dedicada para bicicletas na faixa de rodagem, acabava-se com o estacionamento e o passeio fica para os peões.
A imagem é em Londres, e foi tirada daqui: https://www.whatdotheyknow.com/request/162841/response/402026/attach/html/3/BCS%20pilot%20evaluation%20report.pdf.html
O que vai acontecer é que as pessoas, como fazem sempre, vão-se borrifar para ser ciclovia ou não e vão andar ali normalmente.
Que ridículo.
O conjunto de operações que o município tem levado a cabo são realmente preocupantes.
Tendo em conta que o problema é mais vasto (e sério) do que este aqui assinalado pelo @Rui, resolvi abrir um novo tópico, no Café Central (Redes piratas!), abrindo a perspectiva sobre o problema maior: o planeamento e projecto das redes cicloviárias em Portugal.
Incrivel é parecer-me que a largura do “passeio+ciclovia(?)” era mais estreito que os lugares de estacionamento… Há mesmo uma distribuição desigual do espaço.