As ciclovias de Lisboa são mesmo uma manta de retalhos. Quem, como eu, faz Expo/Terreiro do Paço, chega a Santa Apolónia e depara-se com o fim da ciclovia, sendo que se está em contrafluxo com o trânsito.
A seguir o passeio tem uma zona pintada a verde, onde existe uma estação Gira, sem qualquer indicação de ser uma ciclovia (esqueceram-se?). Novamente, uns 200m depois termina e é calçada. Não admira que muitos ciclistas continuem pelo passeio.
Hoje vou até Santos. O site da CML exibe uma pretensa ciclovia desde o Terreiro do Paço até ao cruzamento com o Largo do Corpo Santo. Do lado direito, atento esse sentido de marcha, há uma zona no passeio com dísticos no solo alusivos a bicicletas (dificilmente víseis para os peões), que termina logo a seguir. De repente essa “ciclovia” recomeça do lado esquerdo, apenas uns metros. É suposto atravessar pela estrada que tem dois sentidos de marcha? Para ir dar a um passeio?
A estrada nessa zona é horrível.
É assim que se contabilizam quilómetros e quilómetros de ciclovias (ou supostas ciclovias) em Lisboa.