Porto: Nova rede de ciclovias

Na prática, é preferível virar à esquerda no cruzamento do carvalhido e subir pela Sousa Pinto, que tem espaço para ultrapassagens mais confortáveis. Pôr sharrows na subida da Natária é perfeito para irritar quem vai de carro e mostrar que “o Porto não é ciclavel porque tem muitas subidas”…

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Vou ter que experimentar. Vou já preparado com taco de baseball e língua afiada, just in case. :smiling_imp:

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Bom dia,

Comecei a usar a marginal do Porto como ciclista e tenho uma dúvida que talvez me possam esclarecer:

Esta via junto à marginal é o quê exactamente? um passeio? uma via combinada pedonal e bicicletas? uma ciclovia exclusiva?

Já teve sinalização pintada no solo com bicicletas (entretanto deixaram de se ver), não tem sinalização vertical que eu tivesse reparado.

Normalmente uso a faixa central do elétrico, pois aquela faixa é nitidamente pequena para peões e outros transportes em simultaneo. No entanto gostaria de perceber exactamente qual a função da via, pois existe alguma tensão entre os seus utlizadores que vão desde pescadores , peões, ciclistas, trotinetes, etc.

Entretanto alguém conseguiu seguir o pdm do porto sobre noticias ,datas ou previsões sobre da execução da ciclovia em toda a marginal até ponte dom luis?

cumprimentos,
frank

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Essa via é para tudo e para nada simultaneamente.
Explico: se fores a pé, achas que é só pedonal; se fores de bicicleta, achas que é só para bicicletas; se fores de trotineta, achas que é só para trotinetas; se te meteres lá com um camião TIR, achas que é só para camiões TIR’s… :crazy_face:

Inicialmente era um misto pedonal/ciclovia. Depois deixou de ser (daí apagarem as pinturas no chão) e hoje não se sabe bem o que é suposto ser, mas toda a gente anda lá.

No plano de criação rápida de ciclovias previsto ser concluído até final do ano, esse troço estava contemplado embora não se percebesse o que iam fazer exatamente.
Como parece estar tudo atrasado, diria que apenas o fazem no próximo ano, talvez, supondo que vão realmente fazer alguma coisa aí.

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Como disse o Miguel, em tempos isso foi um passeio/ciclovia e felizmente perceberam que tal não fazia sentido, logo apagaram as marcas. Como consequência, ainda andam algumas bicicletas por aí, mas não é permitido.

Eu quando ando por essa zona vou sempre pela estrada e não tenho grandes problemas :slight_smile:

Quanto à ciclovia na marginal, a CMP mantém os planos de terminar tudo o que prometeu até ao final de 2020 e essa estava incluída. A ver vamos se cumprem e como cumprem, porque o plano concreto ainda ninguém o viu e suspeito que nessa zona possamos acabar por levar com uns sharrows no chão por “falta de espaço”.

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Mais uma recolha fotográfica na manhã do dia 6 de Novembro:

Jardim de Arca d'Água e Rua de Monsanto





Confesso que estou um pouco incrédulo com a solução aqui apresentada. De um modo geral, não sei se é uma boa solução para todos. Mas como ciclista, agrada-me bastante.


Este trecho da rua tornou-se assim com apenas 1 sentido para os transportes motorizados, e com 2 para transportes suaves.











:man_shrugging:


Este trecho continua continua igual. Sharrows não são ciclovia.


Os sharrows sugerem que o percurso deve ser feito o mais à direita possível, o que pode ser muito perigoso.


Este camião precisava de descarregar leite na escola. Lá foi avisado para encontrar outra solução, colocado-se no sítio do Kiss & Ride.




Rua de Freire de Andrade


Grande poça de água na ciclovia à direita.


Este cruzamento é difícil para quem vem da ciclovia e quer descer a Rua de Natária, porque é necessário parar em cima de um grande declive. Sinceramente, é preferível ir na via normal.


Rua da Natária


Novamente, sharrows não são ciclovia. Para agravar a situação, o declive desta rua é grande. Há estacionamento do outro lado que podia ser usado, de modo a não atrapalhar o trânsito.


Largo do Carvalhido





Já passei aqui várias vezes com os pilaretes, e de facto a pequena ciclovia facilitou.


Durante esta semana, fui ouvindo comentários de vizinhos e pessoas na rua pouco satisfeitas com estas obras, principalmente a da Rua de Monsanto.

É difícil de ser objectivo quando nos são retirados direitos privilégios. Ao mesmo tempo percebo que poderá dificultar o percursos de alguns automobilistas. Não dá para agradar a toda a gente.

Não sou especialista portanto não consigo fazer uma avaliação geral. Como utilizador da bicicleta, parece-me bem. Há que continuar a observar e iterar.

Acima de tudo, espero que isto seja o início de um olhar mais sério da Câmara do Porto sobre os transportes suaves.

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A julgar pelas fotos, à exceção dos trechos com sharrows - que, mesmo sendo sharrows e não ciclovias dedicadas, poderiam ter a pintura centralizada e ter a largura de toda a via de trânsito, ao invés de serem pintadas à direita na zona de abertura de portas dos veículos estacionados - parece-me muito bom. Estou a aguardar a finalização das obras para percorrer os trechos e registar em vídeo.

[]s

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Sem dúvida. Os sharrows deviam de, pelo menos, estar no centro da via. É algo que merecia ser comunicado à Câmara do Porto :slight_smile:

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Não são tirados direitos, mas sim privilégios.

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Sim! Era nesse sentido. Estava-me a faltar a palavra :sweat_smile:

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E é bom que isso comece a ser interiorizado porque é precisamente o que tem de ser feito.

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Obrigado pelo excelente registo fotográfico!

De facto, desde que passei aí na terça feira, já se podem ver melhorias, como a ciclovia da rua de Monsanto (confesso que não pensei que fossem tirar uma faixa de trânsito ali), e a zona de kiss & ride em frente à escola.

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Muito bom @diogoterremoto!
Ainda não passei lá, mas como 1a aproximação, digamos que já temos margem de trabalho, leia-se espaço para ocupar! :wink:

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Excelente registo.

Ponto mais positivo: pilaretes na Praça do Exército Salvador. Essa zona é um pandemónio em movimento e estacionamento, era absolutamente necessário colocá-los.

Fiquei desiludido com a Rua da Natária. Estava à espera de ciclovia aí também, faltou coragem para eliminar o estacionamento.

As sharrows só são úteis para indicar a direção ao ciclista. Nem pensar em colocar a bicla na posição em que elas estão.

As críticas são expectáveis: há muita gente que não vai/está a gostar deste surgimento de ciclovias pelas mais variadas razões e diria até que não vai tardar muito até alguém se lembrar de fazer uma petição contra elas. Isto causa disrupção no modo de pensar a mobilidade convencional, portanto, críticas terão sempre de vir.

O que é realmente importante é essa ciclovia ser usada daqui para a frente por cada vez mais pessoas. Se não o for, estes esforços serão inglórios e corre-se o risco de retrocesso, precisamente pelas críticas que vão surgir. O valor da utilidade é muito importante aqui.

Daí que fosse importante haver uma comunicação integrada da CMP que ultrapassasse o “olhem , já fazemos cenas para biclas tal como os outros. Toma, Paris!”. É preciso chegar às pessoas e fazê-las compreender que vão ter de conviver com ciclovias e, sobretudo, dar coragem a quem pode usá-las e nunca pensou nisso.

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“Build it and they will come” :’)

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@inespascoal esta era fixe para partilhar no @sextadebicicleta!

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Há alguma novidade relativamente à Rua da Constituição? No site de notícias do Porto, o condicionamento nesse local já não existe.

Passei no cruzamento de Antero de Quental este sábado- de onde supostamente iriam começar a continuação da ciclovia da Constituição - e reparei num excesso de carros estacionados do lado direito da R. Constituição quando dantes tinha lugares marcados e mais espaçados, nesse local.
Vendo mais em pormenor, reparei que por baixo dos carros havia pinturas diferentes no chão que bem podiam ser da nova ciclovia, assim como sinalização vertical que estava tapada.

O meu feeling é que já pintaram a continuação da ciclovia, mas ainda não puseram (ou ainda não tinham posto…) os pilaretes, daí os condutores terem-se feito todos ao “bife” que é com quem diz, pararam os popós em cima da nova ciclovia.

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Este fim de semana andei a fazer algum reconhecimento às ciclovias entre o pólo do Campo Alegre e o do São João.

1a impressão geral, obviamente é óptimo ter espaços destinados à bicicleta :slight_smile: que maravilha!

Depois já no pormenor, há uma salgalhada de soluções e aqui-e-ali como “não dava” (sem chatear) perde-se o fio condutor. Então desaparecem as indicações e surgem mais à frente,… caso coincida com o local para onde vamos. Acontece por ex no nó do carvalhido e no troço entre a faculdade de letras e o bom sucesso, como já aqui dito.
Já há várias faixas BUS com o logótipo da bicicleta, como ensaiado (longamente) na Costa Cabral.

Uma coisa que reparei é a pertinência em ter o canal fisicamente delimitado quando da existência de faixas bidirecionais, por ex pilaretes ou marcadores físicos como na Av do Brasil. Seja devido a condutores mais distraídos ou a ciclistas menos experientes, a não existência de uma delimitação física potencia acidentes graves.

Deixo algumas fotos (sentido S.João - Campo Alegre):















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De referir que no pólo da Asprela não fizeram nada, ainda.
O que lá se vê - e mostras aqui - ao pé do cemitério de Paranhos e noutras ruas nas redondezas, são pinturas feitas há muito tempo. Devem ser da mesma altura da criação do percurso Av. Boavista-Pasteleira.

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