Ainda sonho pelo dia em que todos os carros sejam obrigados a ter matricula eletronica (aparelho tipo via-verde) e que a multa fosse deduzida da conta assim que são apanhados pelo radar tal e qual como se passassem por uma portagem.
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@rf17 eu não sou a favor disso. Há fatias grandes da população que, por razões várias, não têm conta bancária.
Acho, isso sim, que devia haver um sistema como na AT e SS, onde para certas coisas se tem que pedir uma declaração de ausência de dívidas a estas entidades. Só com essa ausência de dívidas se podem fazer certas coisas. Nos carros podia ser igual - não se poderia passar a inspecção, ou comprar um seguro, por exemplo, se houver coimas por pagar.
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Ninguém falou em ser obrigatorio ter conta bancaria.
De qualquer das formas conduzir não é um direito, é um privilegio.
Quem não tem carta também não conduz…
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No Telejornal da TVI, a partir de 46:05 até 1:10:30, sobre os radares em Portugal, “caça à multa”, e por ai fora:
Achei nojenta a reportagem.
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É a mesma reportagem?
Ainda não vi…
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Inicialmente é de facto bastante revoltante, no entanto, até me agradou a forma como acabaram a peça, salientando que o desenho das vias tem de ser alterado no sentido de serem mais ergonómicas e que façam com que os condutores reduzam a velocidade naturalmente. Ou seja, caça à multa ou prevenção, é disto que precisamos para obrigar os condutores a juntarem-se à nossa luta no sentido de mudar as estradas/ruas em Portugal para que estas possam ser usufruídas por todos em segurança e sem medos de ser multados por excesso de velocidade.
Sim, uma reportagem nojenta e com pouca competência jornalística. Bastaria consultar o número de multas por milhão de habitantes nos países europeus para destruir o mito da “caça à multa” em Portugal.
No relatório de 2019 Reducing Speeding in Europe do Conselho Europeu de Segurança nos Transportes (ETSC), a análise comparativa do número de multas de velocidade em 2017 colocava Portugal como um dos países com pior desempenho, com 43 multas por excesso de velocidade, por mil habitantes.
Até o Correio da Manhã mostra mais consciência cívica que esta palermice da TVI:
O tom final, mais moralizante, infelizmente não chega a redimir a peça. A teoria final, que ambas as vozes técnicas (Paula Teles e Fernando Nunes da Silva) defendem - que há “caça à multa” porque muitas vezes a alteração dos limites de velocidade não corresponde a uma alteração da envolvente - ajuda a alimentar o mito. Se em teoria é bem verdade e que idealmente teríamos que primeiro esperar para alterar a envolvente de todas as ruas e estradas porque os “pobres” condutores não podem ser “enganados” pelos malandros dos polícias. A verdade é que para que tal acontecesse teríamos que esperar décadas.
Décadas de mortes e feridos na estrada à espera da transformação do espaço público e estradas nacionais.
Obviamente que, por isso, já poucos técnicos na Europa pensa assim. Há cidades 30 km/h, com imensas ruas que foram desenhadas para permitir 50 km/h, e não é realista alterar o desenho urbano de todas elas em tão curto espaço de tempo. Mesmo por razões ambientais, há na europa muitas verdadeiras vias rápidas urbanas, que por questão de ruído, são agora limitadas a 50 km/h, mesmo que tenham sido construídas para velocidades de projecto de 90 km/h no século passado.
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Ninguém na reportagem se lembrou de dizer que radares não identificados servem para se baixar a velocidade de forma geral, pq nunca se sabe onde é que eles andam…? Reportagem muito infeliz de facto, a começar pelo tom sensasionalista, de verdadeira conspiração.
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Já este programa merece ser visto:
The Street Project
https://www.rtp.pt/programa/tv/p43783
E falam em “Visão Zero”, uii que vão ter de pagar royalties aos senhores que têm a marca registada.
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Muito interessante e assustador…
A terça, 21/03/2023, 21:05, Nuro Carvalho via Fórum da MUBi <[email protected]> escreveu:
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Sobre os radares há duas opiniões. 1) que todos os radares devem ser visíveis e anunciados (a opinião que prevalece entre quem prevarica); 2) nenhum radar deve ser visível e anunciado.
A verdade é que deve ser uma mistura dos dois métodos: fixos e móveis. Visíveis e escondidos. Porque têm funções diferentes.
Entre os fixos visíveis melhor método é haver uma abundância de “caixas” onde só, digamos, 10% conterem radares que são mudados aleatóriamente regularmente. Até o Carlos Barbosa gosta desta ideia. Mas mesmo quando essa ideia é implementada, devem tb existir radares móveis escondidos.
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O problema da “caça à multa” em Portugal é que o incentivo é o lucro e não a prevenção rodoviaria e diminuição de acidentes.
Mais depressa metem um radar numa reta no meio do nada onde o limite baixa de 90 para 60 do que numa rua onde há atropelamentos, em casos onde realmente é preciso haver mais controlo para aumentar a segurança, mesmo que o radar não rendesse tanto.
Preferem fiscalizar da forma que mais dinheiro rende em multas do que da forma que mais acidentes previne.
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Outra questão é não haver fiscalização da velocidade media em todas as autoestradas.
É pura hipocrisia.
Acho que é daquelas coisas que no fundo ninguém quer que aconteça porque toda a gente sabe que os limites nas autoestradas raramente são cumpridos.
Além disso, havendo esse tipo de controlo as pessoas seriam forçadas a cumprir os limites e os radares provavelmente não renderiam assim tanto quanto isso.
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estão a chegar esse tipos de radar a Portugal, não te preocupes
Não é preciso radar. É só uma questão de pedirem à Brisa para dar as horas a que o automóvel entrou e saiu da autoestrada e fazer as contas.
Tipo isto?
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Exatamente
Nas AE apenas não se mete porque não querem, nem gastavam $ certamente, que a tech está toda lá
entretanto sobre estes da velocidade média apareceu-me hoje 1 post e fiquei pasmado sobre a forma como está escrito, e não é numa página de condutores profissionais!
"Se és uma pessoa atenta e passas metade do teu tempo dentro de um carro, com certeza que já te apercebeste dos novos radares de velocidade média. :0
edit: estive a espreitar os comentários e… estou bastante surpreendido! maioritariamente positivos (e uns poucos de caça à multa e tal, mas em clara minoria