Capacete e ciclista urbano: usar ou não usar?

Na situação em concreto não…

Eu já lá estava quando a senhora apareceu

Ela deu-se como culpada e pagou o espelho…

Independentemente da culpa, deveria ter conseguido prever que nesse local, situações dessas podem acontecer. Não soube antecipar e correu mal.

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E a bicicleta tinha iluminação adequada?

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O comportamento do João Freire começa-me a parecer o dum troll
(https://en.wikipedia.org/wiki/Internet_troll). Sugiro que o ignoremos
já que esta discussão não vai levar a nenhum lado.

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Antes pelo contrário, acho que tem muito mais interesse evitar as colisões que assumir que um dispositivo de segurança passiva tem uma capacidade de evitar lesões que não tem.

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Não atropelar pessoas salva vidas, e acho que isso também é algo que carece de uma forte sensibilização para que os condutores conduzam cada vez mais com a devida prudência com o efeito directo que isso tem na redução da sinistralidade rodoviária.

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O embate aconteceu porque eu não estava à espera que aparecesse um carro saído do nada sem abrandar como se a ciclovia não existisse.

Caso se dê ao trabalho de ler o que aqui tenho publicado verifica sem grande dificuldade que os capacetes evitam lesões numa proporção muito apreciável

The question of whether helmets are necessary for everyday commuting is far more complex in a city like Chicago. Here, less than 2 percent of trips to work are made by bicycle, protected bike lanes are still fairly uncommon, and we have an epidemic of aggressive and distracted driving, resulting in a comparatively high injury and fatality rates.

Between 2009 and 2013, an average of about six bicyclists a year were struck and killed by drivers in Chicago, according to Illinois Department of Transportation data. (Judging from news reports, there have been no deadly bike crashes so far this year, but bike fatalities are most common during the summer and fall, according to the IDOT figures. I’m crossing my fingers that this year’s good luck streak continues.)

“[Helmet use] dramatically reduces the risk of head injury in the event of a crash while bicycling,” CDOT spokesman Mike Claffey says via e-mail. He pointed to a study published in the Journal of the American Medical Association that found that cyclists wearing helmets in a crash have a 69 percent reduction in the risk of head injury and a 75 percent reduction in the risk of brain injury.

@Freire, é claro que isto tem a ver com peões, com automobilistas, com crianças, com idosos, com operários das obras, etc e por aí fora. O risco é uma medida relativa, e a razoabilidade das medidas preventivas ganha corpo quando somos capazes de contrapor e equacionar riscos. A mais perigosa actividade do Mundo, só é passível de se identificar como muito perigosa, porque existe um zilião de coisas mais seguras.
Dito isto, a circulação de bicicleta só pode ser considerada uma actividade perigosa, se ela de facto for mais perigosa que um conjunto de situações em que é razoável compará-la. A partir do momento que existe ‘n’ actividades que são mais perigosas que andar de bicicleta, torna-se incongruente que se obrigue o capacete para a bicicleta, sem que se proponha para as outras actividades cujos números denunciam como sendo mais perigosas. Uma das quais é andar pé… pode surpreender algumas pessoas, mas os números não mentem. Desconfio que isto tenha alguma relação com passadeiras, ou que o facto de os peões não serem trânsito mais as bicicletas sim, lhes traga maior imprevisibilidade. Tipicamente um automobilista presta mais atenção à bicicleta que segue à sua frente, que ao peão que caminha no passeio ao lado. Estou a especular, não sei se é este o motivo de maior perigosidade no acto de andar a pé que pedalar, mas parece-me no mínimo plausível.

Cabeças partidas e traumatismos cranianos entre a população que pedala são uma raridade, e em virtude disso não são um problema de saúde pública nem de segurança pública. Eles acontecem, claro, mas a sua dimensão não justifica que se criem leis que invadam a liberdade individual de cada um, ao mesmo tempo que reduzem interesse (pelos mais diversos motivos que já referi, desde ao calor que emanamos quando pedalamos concentrar-se mais, ao termos que carregar com mais um empecilho atrás, entre outros motivos) nesse meio de transporte do qual se pretende é que se use mais.

Oiça, nem com o capacete sem ser obrigatório é difícil sensibilizar as pessoas a pedalar, quanto mais se ele for obrigatório e tivermos que dizer às pessoas que para o fazerem têm que andar com mais uma coisa atrás. Cada um vive a experiência de andar de bicicleta à sua maneira, sem que uma seja mais válida que outra. A minha prende-se pela sensação de liberdade, conforto e simplicidade nas deslocações. Usar capacete, para mim, reduz-me estas três vertentes. Se calhar para outras pessoas não. Gosto de poder chegar a um sítio, prender a bicicleta e seguir o meu caminho… sem que tenha que carregar com mais nada. Ou gosto de sentir o vento e a aragem. E não gosto de sentir aquela coisa.
Mais que isso, os estudos parecem ir de encontro a que seja mais benéfico no geral (para a sociedade) que essa obrigação não exista, por tudo o que ela implica (nomeadamente redução no número de ciclistas). Pensar que podemos obrigar e continuar a sensibilizar é estar a complicar…

Cada um deve ser livre de poder escolher se quer usar capacete, seja quando vai numa bicicleta, seja quando vai caminhar, seja quando vai à casa de banho, seja pelo que for. São todas elas situações de risco tão diminuto, que não é razoável que se pondere a obrigação de capacete.

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Se o João lê-se a análise que tem vindo a ser feita no seio da MUBi e resumida já várias vezes ao longo de vários anos (pelo Mário por exemplo nesta mesma discussão), também percebia que os efeitos negativos que as políticas de obrigatoriedade do uso do capacete têm uma proporção muito apreciável, dado que estamos a falar de uso quotidiano da bicicleta e não uso desportivo.

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O mais fantástico é colocar links para PDF que contrariam exactamente o que está a defender pelas razões que já aqui foram apontadas diversas vezes, apesar das citações escolhidas a dedo para só defender a sua posição…

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Muitos dos documentos que indica usam fontes estatísticas de estudos que já foram refutados, por isso uma discussão baseada em citações escolhidas para apenas justificar o seu argumento e ligações para documentos aleatórios não serve para nada.
O @Paulo tem razão.

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Eu não sei o que para si são números insignificantes…

Em Portugal creio que se morre mais que isso nas estradas (no conjunto de todos os utilizadores, não só os ciclistas), e somos um país muito mais pequeno. Vamos pôr os automobilistas (que são quem mais morre, mas porque também são mais) a usar capacete? De certeza que salvávamos muitas vidas…

Além disso, não é precisamente na Austrália que o capacete é obrigatório?

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Ai sim?

Olhe que não…

No AIS 3+ head injuries
were seen in helmet‐users. Analysis of the location of head soft tissue injury and helmet damage indicated that
most contacts occur in the frontal and fronto‐temporal region of the head.

file:///C:/Users/jfreire/Downloads/udv-logo_140605_ircobi_2014_cyclist-head-inj_final_internet.pdf

Não entendi… uma pessoa comum não pode usar licra na deslocação diária??? O que é uma bicicleta comum??? Elucida-me sff…

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Podemos fazer FLAG aos posts dele completamente absurdos!

O mario estava a referir-se ao video do Nuro

Não percebo a dúvida, usa quem quer, quando quer e se considerar que deve usar. O que é absurdo é a obrigatoriedade de usar, todas as evidências apontam para isso.

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Só comentei o vídeo!
E claro que pode usar licra!
Comuns são todas as nossas bicicletas. Comuns e as mais lindas!

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