Sim, correcto.
Não há a rodoviária nacional? Ainda tens o blabla car?
Não:
Depende da escala de liberalismo.
Oliveira de Frades, até 1990:
Oliveira de Frades actual:
Sim, mandaram a estação do comboio abaixo e construíram várias casas onde passava a linha do Vouga!
estou quase a acabar o livrinho, estou a gostar muito e aprendi bastante…
Quer gerir a infraestrutura? Típico de visão comunista, seria como ter uma empresa de autocarros a gerir as estradas, ou uma empresa de aviação a gerir o espaço aéreo ou uma empresa de ferries a fazer o controlo marítimo. Os comunistas não têm cura, é patológico.
Ao menos podias ter lido a entrevista.
A separação da infra-estrutura da operação é um desastre para o desenvolvimento do caminho-de-ferro. E felizmente ninguém me vai apontar o dedo porque não é só na minha opinião. Basta olhar para o que acontece nos caminhos-de-ferro mais importantes e desenvolvidos a nível europeu, na Alemanha, França, Itália, Áustria, e até a nível mundial, na Rússia, Índia, Japão, Austrália… E até no país mais liberal do mundo, os Estados Unidos. Nada impede que a infra-estrutura seja partilhada por diferentes operadores sem ter que separar o operador incumbente da gestão da infra-estrutura.
Então como é que o operador incumbente da gestão partilharia a infraestrutura com um concorrente? Essa afirmação é uma aberração, pois coloca em causa a concorrência fazendo com que um operador tivesse uma posição dominante. Seria como termos a TAP a gerir o espaço aéreo, atribuindo a si próprio os melhores slots.
Não vale a pena criar mitos, a degradação da ferrovia em Portugal deve-se à falta de investimento público e ao facto de ter estado sempre sobre o domínio do estado e dos burocratas e fechada à iniciativa privada. O único caso de comboio privado no país é a Fertagus e é um sucesso.
Historicamente, quer nos EUA quer na Europa, a idade de oiro da ferrovia foi quando era promovida unicamente por entidades privadas. Li recentemente que o próprio hotel-comboio Lisboa Madrid que acabou recentemente foi fundado por uma empresa privada. Mal os estados abocanharam o negócio da ferrovia veio o declínio. Por outro lado, os privados ficaram no negócio rodoviário e na aviação, e são meios de transporte altamente competitivos que nunca deixaram de prosperar. Por isso rogo aos “amigos dos comboios” que larguem de vez os preconceitos e facciosismos ideológicos e encarem a concorrência e o liberalismo como a verdadeira salvação da ferrovia. Caso contrário será a eterna mendicância junto do orçamento de estado com a conhecida parasitagem que nele orbita.
A CP Carga tb não foi privatizada?
Excelente artigo, destaco:
Comparando a situação em 31 de dezembro de 2018 com a que a MedWay herdou, em 2015, a empresa cresceu cinco vezes, superando os 12 milhões de euros em EBITDA , revelando que a a dívida líquida baixou para quase metade, ou seja, de 97 para 51 milhões de euros. Também o prejuízo que a empresa detém foi reduzido em 12 milhões de euros, para 213 milhões de euros, enquanto a receita aumentou 11% para 79 milhões de euros.
Comunistas são como beatos, nunca se vergam perante as evidências.
@MarioJAlves repara, a empresa cresceu cinco vezes desde que foi privatizada. E os subsídios aos aviões, estradas, externalidades e diabo a quatro? E todavia cresceu cinco vezes!
Se calhar o problema é mesmo do tuga.
Pois cá em Portugal quando se privatiza, temos Mexias e Zeinal Bavas a enriquecer. Podes-me explicar como é que Portugal é dos países que mais paga em telecomunicações da Europa?
https://www.anacom.pt/render.jsp?contentId=1536202
Seguramente não é por termos um sistema capitalista e privativo a funcionar como tu defendes que estas situações acontecem…
As falácias económicas do costume, do artigo:
Os resultados apresentados em termos de percentagem da média mensal do rendimento nacional bruto per capita (RNB p.c.) colocam Portugal numa posição muito desfavorável no conjunto dos países da UE28.
Já na electricidade é a mesma historieta. Todas as comparações são em paridade poder de compra. Ora Portugal é um país com salários miseráveis (30 anos de socialismo), o que explica o facto de estes serviços serem “caros”.
Quando analisas os preços das bicicletas também vez em paridade poder de compra?