Porque faz sentido andar de bicicleta sem capacete

Onde raios viu que me esqueci que existem pessoas que deixaram de ter traumatismos cranianos ?

Deixe de colocar palavras na boca das outras pessoas.
Mesmo sem obrigatoriedade todos podem usar capacete. O Obrigatoriedade não muda isso.

Se caiu e ficou protegido com o capacete isso foi devido a usar capacete e não devido a ser obrigatório. Se fosse obrigatório em que é que isso o protegia mais ?.

É expectável que a obrigação do uso do capacete tenha alguns benefícios. Como esse de algumas pessoas não ficarem com um traumatismo craniano. No entanto, basta que o número de utilizadores baixe 2% para não ser compensador para a sociedade no seu todo.

Esse efeito existe mas existem outros e não percebo porque ignora os outros. Na Austrália mesmo reduzindo drasticamente o número de ciclista não se reduziu de forma significativa o número de feridos na cabeça.

Não sabe ler Português ? É assim tão difícil para si perceber o que é dito ?

Não tem capacete extra. Deve deitar fora o capacete danificado. Acha que o capacete é tão importante e usa capacetes danificados ? Um capacete danificado pode saltar da cabeça ou não ter o mesmo grau de protecção e ser parecido a andar sem capacete.
Que garantia tem que o capacete continua com as mesmas propriedades ?.
Acho fantástico que tenha uma opinião e não aja em função disso.

Os ciclistas que participam em provas oficiais tem muito mais probabilidade da cair e fazer feridas na cabeça usando capacete do que ciclistas calmos e urbanos que não usam capacete.
Os pilotos de rally também usam capacete.

Não faz sentido a sua obsessão.

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Compre um capacete integral que protege mais que um normal.

Não é para fazer propaganda a ninguém mas tem aqui um exemplo mais barato e se está convicto da importância do capacete no mínimo deve usar um destes
http://www.bikezone.pt/pt/-integrais/4246-capacete-six-six-one-full-comp-graphite-t-xl.html

Eu uso um destes em percursos mais perigosos e também com chuva.
http://www.chainreactioncycles.com/pt/pt/bluegrass-brave-factory-full-face-helmet-2013/rp-prod92771

Mas consigo perceber que a obrigatoriedade do uso tem efeitos negativos e que é prejudicial para a sociedade.

E se já usa capacete nada ganha com a obrigatoriedade dado que não fica mais protegido e corre mais riscos devido a haver menos ciclistas.

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Ande mais prevenido, assim não se magoa

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E os feridos graves e mortes que ocorreram nos países em que essa lei entrou em vigor, em virtude dela aumentar o número de automóveis na estrada? Com isso você já não conta?

Só na Austrália, houve uma redução real de utilização da bicicleta de 20% e ao mesmo tempo houve um aumento de 19,7% de utilizadores da bicicleta a darem entrada nos hospitais

(Lá se vai a eficácia da obrigatoriedade do capacete)

Repito estatísticas já partilhadas aqui anteriormente

Aumento de utilização da bicicleta (nominal) 1993-2013: +10,9% em 20 anos
Aumento populacional real 1993-2013: +30,9% (+5,46 milhões) em 20 anos
Redução da taxa de utilização da bicicleta real (%aumento na taxa de utilização - %aumento da população): 20%
Grupos onde houve uma maior redução de utilizadores de bicicleta: crianças, adolescentes e mulheres

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Só que os argumentos do freire não querem saber desse aumento de 20% de acidentados.
Faz parte da realidade que se ignora. Basta que algures ele encontre que baixou 1% as feridas na cabeça para achar que tem toda a razão.

Não lhe interessa se existem mais 20% de pessoas magoadas directamente e se muitas mais pessoas sofrem devido ao sedentarismo porque na verdade não está preocupado com o bem estar dos outros mas apenas em ter razão na sua ideia.

Mas é bom ter um freire para praticar e esperar discussões ainda mais disparatadas com alguém quem não seja ciclista. Se entre os ciclistas existe um freire deverá existir uma quantidade maior entre não ciclistas.

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Os números não são comparáveis uma vez que reportam a intervalos temporais distintos…

Não baixa em 1%, a redução de traumatismos cranianos diminui em 70%, ontem fui um desses que não foi parar ao hospital.

Embora ontem estivesse a uma velocidade reduzida a força com que o capacete bateu no empedrado foi bastante grande por três razões:

  1. Pelo momento, a cabeça está na extremidade do corpo pelo que atinge uma maior velocidade que o resto do corpo;

  2. Pelo efeito chicote, com o impulso o movimento do pescoço faz com que a cabeça ganhe ainda mais velocidade;

  3. Não estava a contar cair pelo que não tive tempo para “preparar” a queda o que levou a cair completamente desamparado género árvore a ser abatida.

Daí a considerar que em qualquer percurso o capacete deve ser um instrumento fundamental.

No artigo também refere que houve um envelhecimento da população. O que é normal que contribua para a diminuição de pessoas a pedalar e a usar outro tipo de transportes como o transporte público ou o carro…

Por acaso, ou talvez não, não se indica o número de pessoas com mais de, por exemplo 45 anos…

@Freire, você já começou com argumentos que não têm ponta por onde se pegue já só para manter a sua posição. O debate já perdeu sentido.

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“(…) a força com que o capacete bateu no empedrado foi bastante
grande(…)”

Já deitou o capacete fora? Destruí-lo, não vá alguém o pensar em reutilizar.

Quanto à forma como descreve a queda, acho que tem toda a razão, e para
além de o passar a usar para correr, vou passar a usar para conduzir de
carro, assim como para subir as escadas do meu prédio, e também quando
estiver a dormir na cama(pode haver um tremor de terra e assim estou
protegido) não vá o diabo tecê-las…

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O meus argumentos não têm ponta por onde se lhe pegue?

É para rir?

Certo?

Já olharam para os vossos?

  1. Número de mortes por tempo/distância de circulação. Como raio é que se calcula estes valores com algum rigor? E mesmo que se consiga esse rigor não faz sentido comparar entre peões, ciclistas e automobilistas uma vez que as pessoas escolhem o meio de transporte em função da distância a percorrer…

  2. Consideram que a obrigatoriedade do uso do capacete causa diminuição do uso dos ciclistas. Depois quando se pedem provas só conseguem apresentar conjecturas ou valores ridiculamente baixos.

  3. Chegam ao cúmulo de pressupor que o aumento do uso do capacete faz aumentar o número de hospitalizações por traumatismo craniano. Esquecem-se que os intervalos temporais são diferentes pelo que não são comparáveis.

Se não fosse tão triste até daria vontade de rir…

Freire, Freire

Vá lá. Seja consistente.
Mostre lá o estudo onde diz que os traumatismos cranianos diminuem em 70%.
Não sei se reparou mas a credibilidade das suas afirmações é muito diminuta.

Sabe que a testa é das partes mais dura do corpo motivo pelo qual as cabeçadas são proibidas em vários desportos ?.
Portanto não fez grandes feridas no resto mas na parte mais dura iria fazer…

Lá está você outra vez a colocar em questão estudos sem olhar para a metodologia dos mesmos.
Há pessoas que olham para as metodologias dos estudos antes de olhar para ver se a opinião é favorável ou desfavorável.
Eu acho que não sofreu com o acidente foi devido à sua cabeça dura e não do capacete.
Basta que o número de ciclistas baixe 2% para a vantagem da obrigatoriedade desapareça. Ainda não mostrou nenhum estudo que aponta para valores inferiores a 2%.

Não consegue distinguir realidade de ficção. O número de pessoas acidentadas entradas em Hospital é uma realidade.

E pior é que nem acredita no que diz dado que utiliza um capacete danificado.

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Já tardava…

Alguns artigos científicos sobre o tema

Analysis of the crude, unadjusted data showed a statistically significant association between helmet use and reduced severity of head injury. The association persisted after adjustment for age and sex of rider, and severity of crash forces. Using an unpublished method developed by Somers, it was estimated that the risk of death from head injury was considerably reduced for helmeted relative to unhelmeted bicyclists, depending on helmet type.

http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/0001457587900029

Bicycle helmets reduce head injuries and should be worn by all

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1067727/pdf/injprev00008-0007.pdf

The study, conducted by the University of New South Wales, looked at data from over 40 separate studies on helmet use.
They found that as well as reducing serious head injury by 69%, using a helmet can reduce the chance of general head injury by 51% and face injury by 33%.
It’s been previously believed that wearing a helmet can cause neck injuries but researchers found neck injuries were rare, and not caused by helmets.

Read more: http://metro.co.uk/2016/09/22/wearing-a-bike-helmet-reduces-risk-of-serious-head-injury-by-almost-70-says-study-6144333/#ixzz4Y13VP5tP

Eu não uso um capacete danificado…

Uma mentira dita muitas vezes não se torna verdade. Como já lhe expliquei tal número é mais do que contrabalançado pelo número de pessoas que deixa de ter um traumatismo craniano por estarem protegidas por um capacete.

Depois refere aquelas que deixam de andar de bicicleta, passam a andar de carro e têm um acidente e partem a cabeça, mas que grande galo, é preciso ter azar…

E aquelas deixam de usar bicicleta para usarem transportes públicos? Não será por ventura a mudança mais provável?

E mesmos aquelas que passem a andar de carro, será que têm acidentes? E mesmo que tenham acidentes com os mecanismos de protecção que os carros hoje em dia têm a probabilidade de sofrerem lesões na cabeça é bem menor do que ocorreria se caíssem de bicicleta sem capacete…

Mas não quero que me diga. A sua palavra para mim não tem valor. Não mostrou nenhum estudo que contabalançe os 2 efeitos. Os acontecimentos isolados são diferentes do conjunto de acontecimentos em conjunto. É apenas a sua palavra.

Repete informação desenquadrada. Estudos inválidos e ideias feitas.Mostre o estudo dos 70%.
Já lhe pedi isso 3 ou 4 vezes mas insiste em dizer frases soltas sem comprovar nada do que diz.

A sua explicação remete apenas para o efeito do capacete. Estava a usar capacete e não ficou ferido. Em que é que o capacete ser obrigatório iria fazer que o efeito no seu caso fosse diferente ?.

Aumentando em 20% o número de acidentados como aconteceu na Austrália também os acidentes que afectam a cabeça vão aumentar.
E mesmo sendo obrigatório o que aconteceu foi passar-se de cerca de 40% de uso de capacete para 80% pelo que irá continuar a haver pessoas que caem sem capacete.
Há pessoas que mesmo com capacete ficam afectadas e as que continuam sem usar capacete o risco continua a ser igual.
Mesmo que os 40% que usam capacete sejam 10% dos feridos. E que os 40% que passam a usar capacete fiquem protegidos em 70% dos casos (o que não é verdade) teriamos uma redução de 0,7 * 2/3 * 0,9 ou de cerca de 36%. Se o número de acidentes aumenta em 20% a redução de feridas na cabeça é só de 16%. Em termos líquidos tem mais acidentes a afectar pernas, braços e outras partes a crescer mais do que a redução de feridas na cabeça pelo que o ganho já é marginal. Depois tem que juntar os outros efeitos todos que se recusa a fazer.
E isto usando o seu número disparatado para fazer as contas.

O azar que existe a andar de carro é o mesmo que a andar de bicicleta. Não é por deixarem de andar de bicicleta que deixam de andar e ter ferimentos.
Habitualmente por hora de carro poderão andar uma distância maior mas no trânsito citadino não existe assim tanta diferença.
Pelo menos em Portugal a maior parte dos ciclistas urbanos têm carro e usam-no quando não vão de bicicleta. Temos assistido à redução de cerca de 25% de utilizadores de CARRIS e Metro nos últimos anos e aumento do uso do carro. Em que país vive ?.

Atirar mais argumentos falsos para uma discussão sabe fazer, mas sustentar as ideias disparatadas e mostrar o tal estudo dos 70% não.

E é novamente disparatado dizer que as lesões num carro são comparáveis às lesões de bicicletas. Os acidentes de carro são a maior velocidade que de bicicleta. Mais de metade das pessoas com lesões graves na cabeça foi devido a acidentes automóveis.
Porque motivo não acha que era importante ver esse grupo e que para esse grupo nem pensar em usar capacete ?

Ao menos invente coisas com alguma base de sustentação.

Hoje de manhã a notícia era de mais um atropelamento.
Não vejo em que a obrigatoriedade do capacete pare os atropelamentos.
Porque motivo os atropelamentos para si não são uma questão importante ?

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Não me goze…

Já lhe mostrei três estudos com origens diferentes que mostram sem sombra de dúvidas que os capacetes protegem em larga medida a cabeça de traumatismos. A percentagem de protecção depende como não poderia deixar de ser do conjunto dos dados utilizados.

Não pode tirar essa conclusão porque o intervalo temporal não é o mesmo

Mas serão em muito menor número e cada vez serão menos à medida que a prática do uso do capacete se torna um processo natural, tal como acontece com o uso do cinto de segurança ou capacete nas motas

Números fabricados sem qualquer relevância no mundo real…

Uma coisa é usar-se o carro esporadicamente, outra coisa bem diferente é usar-se o carro todos os dias por sistema.

Com os gastos com combustível o mais provável a acontecer a quem opte por passar a usar o carro por sistema é voltar a andar de bicicleta ou passar a usar os transportes públicos pois não quererá deixar de usar o dinheiro para os fins que usa actualmente para derreter na gasolina…

Em que planeta vive?

Segundo a autoridade nacional de segurança rodoviária em 2015 4.7% dos condutores vítimas nos carros morreram ou foram considerados como graves (excluiu-se passageiros), no caso dos utilizadores de bicicleta o valor é de 8.0%.

Apesar de haver muito menos gente a pedalar do que a andar de carro 54% das vítimas mortais andava de carro ao passo que 7% andava de bicicleta.

Relativamente aos feridos graves 46% do total de feridos graves de carro para 10% do total de feridos graves de bicicleta

Facilmente se pode constatar que o número de mortes e principalmente feridos graves por 100 utilizadores de bicicleta é muito maior do que por 100 utilizadores de carro atendendo que menos de 4% das pessoas utiliza a bicicleta nos seus movimentos diários (e já considerei o dobro do que é considerado nos censos 2011)…

http://www.ansr.pt/Estatisticas/RelatoriosDeSinistralidade/Documents/2015/RELATÓRIO%20ANUAL%20-%20VÍTIMAS%20A%2030%20DIAS/Rel2015_anual30dias.pdf

Nos primeiros 10 anos da lei da obrigatoriedade de capacete para utilizadores de bicicleta na Austrália, o aumento nas entradas nos hospitais por utilizadores de bicicleta em relação aos peões é significativo, e refere-se a todas as idades* (recorde-se que houve uma redução real da utilização da bicicleta cf. dados acima):

Na Nova Zelândia, a lei da obrigatoriedade de capacete para utilizadores da bicicleta resultou num aumento igualmente significativo: quadruplicou o nível de sinistralidade de utilizadores da bicicleta devido a colisões com tráfego rodoviário para o grupo dos 15 aos 19 anos*, duplicou para crianças* (menos de 15 anos), e duplicou para adultos* (19 anos e mais) entre 1995 e 2012.

Um resumo dos impactos das leis de obrigatoriedade na Austrália, 22 anos depois de serem introduzidas (1993 até 2015) são os seguintes:


Para resumir, tal obrigatoriedade foi um desastre, em todas as frentes.

*Fonte: Evaluation of Australia’s bicycle helmet laws. Colin F Clarke – 2015

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Freire tudo isso para mostrar apenas um estudo…

Mas nesse estudo diz que em Portugal em 2015 morreram 25 ciclistas e 146 peões o que corresponde a uma taxa de 17% parecido com o valor da nova zelândia.
Como vê existem rácios que se replicam entre vários países.
Na nova zelândia com a obrigatoriedade do capacete esse número passou para 47%.

Porque pretende aumentar tanto o perigo de um ciclistas ser morto em relação a um peão ?

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@freire queria só reforçar a excelente ideia que foi aqui dada que é aproveitar que vai deitar 1 capacete para o lixo para arranjar um capacete integral.

mesmo a sério, restantes argumentos à parte, a verdade é que o freire tem imensos acidentes, e já existem uns baratos e bem arejados como alguém já deixou ai nos links.

para além da protecção adicional no queixo, é mais dificil saltar da cabeça (e segundo uns relatos parece que o freire tem uns stresses com as fivelas

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